sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Opinião Política - Oligarquia de Direita e Populismo de Esquerda

Fazendo-se uma análise e um balanço profundo das diversas tendências políticas que vigoraram no país e das críticas a elas feitas pode-se concluir que no todo a Oligarquia de Direita se sai melhor do que o Populismo de Esquerda. As duas tendências políticas representam as forças do atraso do país e impedem seu desenvolvimento, no entanto, comparando-se as duas, a Oligarquia de Direita gera mais desenvolvimento que o Populismo de Esquerda. Como Oligarquia de Direita no Brasil pode-se compreender os políticos ligados ao regime militar, detentores de grandes latifúndios e grandes empresas, como emissoras de televisão e rádio e jornais, representantes de famílias tradicionais e de grande influência, de pensamento conservador, ligados a Igreja, próximos do coronelismo, do paternalismo, do fisiologismo, do clientelismo, do autoritarismo e do nepotismo e envolvidos em grandes escândalos de corrupção. Fazem parte desse grupo José Sarney, Roseana Sarney e Sarney Filho no Maranhão, Renan Calheiros e Fernando Collor em Alagoas, Jáder Barbalho no Pará, Paulo Maluf em São Paulo e Joaquim Roriz no Distrito Federal. Como Populismo de Esquerda, são denominados os políticos defensores de Fidel Castro e Hugo Chávez, líderes de movimentos sociais, sindicais e agrários, simpatizantes do comunismo, apoiadores de idéias revolucionárias, autoritários, defensores da intervenção do Estado na economia e na sociedade e ‘’defensores dos fracos e oprimidos’’. Nesse grupo pode-se incluir o Totalitarismo do PT, que possui as características descritas acima, mas que busca disfarçá-las e adotá-las de forma moderada. O grupo inclui Luis Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Dilma Roussef e Tarso Genro do PT, Leonel Brizola, Miguel Arraes, Aldo Rebelo, Ciro Gomes, Cid Gomes, Paulinho da Força e Eduardo Campos. Ora, para a Oligarquia de Direita quando fora do Palácio do Planalto, o governo pode adotar qualquer medida desde que não ameace sua área de influência, podendo fazer um acordo de convivência com as oligarquias. Quando o grupo se encontra no poder, há o respeito a democracia e ao mercado, sendo que para o grupo interessa apenas a nomeação de parentes para cargos públicos e a obtenção de benesses e benefícios da máquina do Estado. Não lhe interessa fazer grandes mudanças no país, apenas viver sob a aba do Estado. Já o Populismo de Esquerda e o Totalitarismo do PT possuem um projeto revolucionário de poder, querem implantar uma ditadura comunista no país e não medem esforços para concretizá-la. Assim, quando na oposição, buscam de toda forma desestabilizar e destruir o governo da situação para chegar ao poder. E, ao chegarem ao poder, querem fazer revoluções de cunho comunista no país, usando de todos os métodos para isso, destruindo a democracia e o mercado e esmagando as oposições. Assim, dossiês, aparelhamento do Estado, invasões, associação com traficantes de drogas e grupos terroristas e quebra da institucionalidade fazem parte de sua vida política. Hoje, se vê um fenômeno interessante, no qual o Totalitarismo do PT conseguiu acomodar a Oligarquia de Direita no Estado e vive com este grupo um clima amigável. Mas isto não deve durar por muito tempo, uma vez que, pela lógica, o Totalitarismo do PT busca sempre se expandir para impor uma ditadura comunista, o que necessariamente vai gerar atritos com a Oligarquia de Direita. Um governo de Tecnocratas de Direita ou da Social Democracia são os governos que realmente tem gerado o desenvolvimento no Brasil e consistem no tipo ideal de governo que o país precisa. Mas na falta destes, a Oligarquia de Direita prevalece, é o grupo menos pior.

sábado, 21 de agosto de 2010

Opinião Política - Mitos Sobre Cuba

São muitos os mitos que são espalhados sobre Cuba, que mais parecem fazer parte da propaganda comunista longe da realidade, uma vez que a própria estrutura de um regime comunista não permite ou impede a ocorrência dos mesmos. As críticas feitas neste artigo podem se estender aos Estados totalitários e comunistas como a China, o Vietnã, Mianmar, Arábia Saudita e Irã, e até à Esquerda e a Direita autoritária, uma vez que estas duas tendências políticas podem se confluir. Fala-se que Cuba tem grandes avanços na área de Saúde. Ora, em um país onde a pobreza aflige grande parte da população, há inúmeras restrições às novas tecnologias, como a internet, muitas informações e objetos com origem de países ocidentais e conseqüentemente de países de Primeiro Mundo são censuradas, a liberdade de expressão, de pensamento e as discussões são proibidos e as pesquisas, se é que são feitas, passam sob o controle do Estado nas metodologias e conteúdo, não é possível haver grande desenvolvimento no setor de Saúde, o que desmente o mito do exemplo cubano no setor. Cuba orgulha-se do seu sistema de Educação. Ora, com a censura dos meios de comunicação, o fechamento do país em relação às informações e conhecimentos de origem ocidental, as restrições impostas às novas tecnologias e coisas modernas, a proibição de discussões, da liberdade de expressão e de pensamento, as perseguições políticas aos opositores, a falta de democracia e o controle do Estado da Educação, do que será ensinado nas escolas e do que é proibido de ser discutido impedem o bom desenvolvimento da Educação, levando a uma tendência de lavagem cerebral e não de busca constante de conhecimento de forma livre e democrática. Na China observa-se umas tendências interessantes. O governo chinês investe forte em educação para gerar crescimento econômico, mas um investimento dirigido politicamente, uma vez que ele prioriza áreas que não geram polêmica, como Tecnologia e Exatas, pois se investir na área de Política e Ciências Humanas, seria uma ameaça ao regime. Em relação às pesquisas nas áreas de Saúde e Ciências Biológicas, é conhecido por todos o desrespeito às regras convencionais sobre a metodologia de pesquisa, envolvendo segurança. Como sinal do totalitarismo que prevalece na China, existe na sociedade chinesa a lógica, estimulada pelo governo, de se priorizar a obtenção de novas tecnologias, objetos modernos e objetos de consumo em detrimento aos conhecimentos ligados a Política, levando a uma exclusão social das pessoas com consciência política. O consumo de novas tecnologias e a corrida pela busca de objetos modernos ofuscando a consciência política e a luta pela Democracia na China. A tecnologia sendo utilizada como instrumento da ditadura neocomunista chinesa, para manter o controle da população pelo Estado, em substituição a doutrinação prevalecente no velho comunismo. Tendo em conta que para haver o desenvolvimento real de uma nação é necessário haver Democracia, pode-se afirmar que Cuba e China caminham no sentido contrário na busca de prosperidade.

Opinião Política - Paquistão: uma Bomba-relógio

O Paquistão representa nos dias atuais uma das maiores ameaças à paz mundial. O Paquistão possui armas nucleares, é uma potência nuclear, constituindo no único país muçulmano a deter essa tecnologia. Teme-se a transferência de tecnologia nuclear para grupos terroristas e países que apóiam o terrorismo. O Taleban tem origem e bases neste país, onde escolas fundamentalistas atuam para recrutar, doutrinar e treinar novos radicais islâmicos para o terrorismo. Quando da invasão da ex-União Soviética ao Afeganistão, os Estados Unidos treinaram, deram apoio financeiro e ajudaram no nascimento de grupos fundamentalistas como forma de combatê-la no país. O mundo desconfia de seu serviço de inteligência, que para muitos faz jogo duplo diante do Ocidente, uma vez que há radicais fundamentalistas islâmicos, muitos com ligação com a Al Qaeda e o Taleban, infiltrados no setor. O terrorista Osama Bin Laden se encontra, segundo informações secretas, na fronteira caótica entre Afeganistão e Paquistão, nas montanhas da região, rota do tráfico de ópio, com apoio e consentimento de parte do serviço secreto. O país foi protagonista do escândalo da venda ilegal de informações sobre como se obter tecnologia capaz de produzir a bomba atômica para países suspeitos como a Coréia do Norte, no qual um cientista responsável pelo setor, o pai da bomba atômica paquistanesa confessou publicamente o episódio. O Paquistão é uma panela de pressão em termos de instabilidade política como mostram o conflito da Caxemira, as tensões com a Índia, o atentado que culminou na morte de Benazir Bhuto antes de assumir a Presidência, os conflitos étnicos e o mega atentado terrorista em Mumbai na Índia no qual ficou comprovada a participação de membros do serviço secreto do Paquistão no episódio. Diante dessas evidências, seria interessante considerar a hipótese defendida por alguns políticos norte-americanos de se haver uma ocupação dos Estados Unidos no país como forma de evitar que a bomba-relógio paquistanesa exploda, haja visto as falhas, a incompetência e a conivência para com grupos terroristas e Estados totalitários das organizações internacionais como a ONU.

domingo, 8 de agosto de 2010

Opinião Política - Falha das Organizações Internacionais

Nas diversas crises políticas que se vê nos dias recentes no cenário internacional, constata-se os seguintes fenômenos: a ineficiência e a incapacidade das organizações internacionais de resolve-las e principalmente uma tendência das mesmas de serem coniventes e fecharem os olhos para com Estados violadores das leis internacionais, totalitários e apoiadores do terrorismo. No fim, todas as medidas adotadas pelas organizações internacionais acabam por beneficiar os Estados ou grupos promotores do totalitarismo e do terrorismo em detrimento dos Estados democráticos. Esse fato é explicado pelos princípios gerais que norteiam essas organizações internacionais, principalmente pelo fato de elas adotarem a tese de que elas devem focalizar o sistema internacional de Estados, o entendimento e o diálogo entre Estados, mas não as fontes que de fato tem gerado o desentendimento entre Estados. O mais importante para as organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos, a Liga Árabe e a União Africana é manter o diálogo, o bom entendimento e as relações diplomáticas entre dois Estados em litígio, mas não resolver efetivamente o litígio e suas origens. A seguir serão apresentados alguns exemplos que ilustram claramente a conivência das organizações internacionais para com o totalitarismo e o terrorismo. Na crise entre Colômbia e Venezuela, o governo colombiano acusa e apresenta dados que provam que a Venezuela abriga, apóia e sustenta as FARC. Diante do impasse, a OEA intervém no conflito e após promover o dialogo, o bom entendimento e o restabelecimento das relações diplomáticas entre eles se dão por satisfeitas, esquecendo que é a Venezuela que é a origem do conflito ao dar suporte as FARC e que a Colômbia se desentendeu com o vizinho por se sentir ameaçada e por legitima defesa, fazendo com que a crise se repita no futuro. Na crise entre Israel e Líbano e na crise da Faixa de Gaza, a ONU interviu para se acabar com a violência na região e se deu por satisfeita, esquecendo-se que a violência é provocada pelo Hamas e Hesbolah, que com seus ataques obrigam Israel a se desentender e a usar a violência como legitima defesa. Na crise do Irã, a ONU busca apenas o fim das tensões e das hostilidades entre EUA e Irã, mas não o desarmamento nuclear do Irã e o fim do apoio iraniano ao terrorismo, medidas que de fato poriam fim as hostilidades e que são as causas das tensões. Assim, diante desta falha das organizações internacionais só resta aos Estados democráticos agirem por conta própria e ignorá-las para se defender.

Opinião Política - Crise do PSDB

Embora não se saiba ainda o resultado das eleições presidenciais deste ano e seja difícil fazer uma previsão sobre o vencedor do pleito, se José Serra ou Dilma Roussef, uma coisa não se pode negar: o PSDB, desde 2002, vive uma crise interna e de identidade ideológica, que se evidencia em diversos fatos, em especial, durante o governo Lula e nesta campanha eleitoral e tem diversas explicações. Após a crise que se abateu sobre o governo Fernando Henrique Cardoso, no fim de seu governo depois de anos de avanços decorrentes do Plano Real e da política de privatizações, tem sido comum no partido, os caciques buscarem se desvincularem de seu nome. Assim, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves tentam se diferenciar de Fernando Henrique Cardoso e seu legado. Com a vitória e a chegada ao poder de Luís Inácio Lula da Silva e do PT, este soube fazer uma habilidosa articulação política na qual se apropriou do discurso tucano da estabilidade econômica e juntou com o discurso petista das políticas sociais, criando um discurso imbatível e que faz Lula ser bem visto pelo empresariado e a população de baixa renda, gerando recordes na sua taxa de aprovação e alta popularidade, esvaziando o discurso do PSDB. O controle da máquina do governo pelo PT e as dificuldades decorrentes de um partido de oposição, com poucos recursos, em enfrentar um partido governista dotado de alta popularidade e detentor de muitos recursos e de uma máquina publicitária agrava a situação. Nesta campanha eleitoral, a individualidade, a divisão e os interesses particulares dos caciques tucanos tem prevalecido sobre os interesses partidários, não está havendo uma articulação política conjunta, fundamental numa campanha política, haja visto o desenrolar da questão da escolha do vice de José Serra, a forma como foi conduzida esta escolha, a recusa de Aécio Neves em se-lo e o fraco empenho nesta campanha eleitoral de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso a favor da candidatura de José Serra. O PSDB tem sofrido acusações por parte do DEM, seu aliado tradicional, de arrogância e atropelo aos aliados onde os dois partidos governam coligados e na tomada de decisões, como ficou evidente na crise causada pela escolha do senador Álvaro Dias para compor a chapa de José Serra, fato que quase levou ao rompimento da tradicional aliança entre PSDB e DEM. Por fim, a crise se dá no campo das ideologias políticas, uma vez que com o governo Lula houve uma maior aproximação ideológica entre o PT e o PSDB, onde o PT se aproximou do Centro e o PSDB por ser social democrata se define como de Centro-esquerda, mesma denominação feita ao PT, fazendo com que os programas de governo do PT e do PSDB sejam semelhantes, tornando o discurso do PSDB vazio, uma vez que os dois partidos tem mesmo pensamento político, não havendo a necessidade de se mudar o partido governista. Enfim, o PSDB aos poucos tem perdido a sua identidade política e seu discurso diferenciador, está havendo uma aproximação entre o PT e o PSDB, e uma vez que eles se aproximam cada vez mais e são denominados de centro-esquerda, constata-se uma vez mais que está faltando espaço para a Direita no cenário político brasileiro, uma força capaz de evitar essa união tucano petista, união essa que pode por fim as discussões políticas no Brasil.

sábado, 7 de agosto de 2010

Opinião Política - Nova Guerra Fria

Hoje, no mundo, vive-se uma espécie de nova Guerra Fria, na qual se encontram de um lado os Estados Unidos e de outro a Rússia e a China, cada lado adotando políticas diferentes, concorrentes e rivais. Politicamente, os Estados Unidos são uma democracia, tem eleições livres, há alternância de poder, os direitos humanos são respeitados, há liberdade de expressão, de pensamento, de internet e de imprensa, há oposição e não há perseguição política. Já na Rússia e na China, não há democracia, praticamente não há eleições livres, nem alternância de poder, a internet, a imprensa, os meios de comunicação são controlados pelo governo, as oposições e minorias são duramente perseguidas e reprimidas, e não há democracia. Em termos econômicos, nos Estados Unidos, a economia de mercado funciona normalmente. Já na Rússia e na China, o Estado tem forte presença na economia, as estatais tem grande força e medidas estatizantes tem sido adotadas recentemente. No cenário internacional, são inúmeros os exemplos de conflitos entre estes atores. Nas crises da Coréia do Norte, do Irã, do Sudão e do Oriente Médio, enquanto os Estados Unidos defendem medidas duras contra esses países, Rússia e China são favoráveis a medidas brandas, visto que os apóiam, dão suporte e até sustentam esses países e suas políticas. No Conselho de Segurança da ONU, esse conflito decorre do fato de Estados Unidos, Rússia e China serem membros permanentes e deterem o poder de veto, havendo na prática a anulação das medidas a serem tomadas pelo órgão. Nas discussões sobre democracia, intervenção e direitos humanos, Estados Unidos defendem a tese da universalidade desses valores para justificar uma possível intervenção no país em discussão e a imposição de valores ocidentais, enquanto Rússia e China, por também serem totalitários, defendem a tese da soberania, da cultura e das particularidades de cada nação para condenarem a intervenção e a imposição de valores. Na Ásia Central, tem havido conflitos crescentes entre Estados Unidos e Rússia na região, em busca de influencia política, bases aéreas, rotas e os ricos poços de petróleo, como ilustram os conflitos na Geórgia, Quirguistão, Ucrania e Chechenia. A expansão da OTAN e da União Européia, no Leste Europeu, área que viveu décadas sob o guarda-chuva da ex-União Soviética e do comunismo, incomoda Moscou. Estados Unidos e Rússia competem em relação a armas nucleares e ao escudo anti-mísseis. Já com a China, a questão de Taiwan, a questão do Tibete e a política industrial e de meio ambiente são assuntos polêmicos. Além dessa lógica clássica de rivalidade, existe a rivalidade regional, na qual uma potencia totalitária de cada região apoiada por Rússia e China, ou elas mesmas, compete com os Estados Unidos e uma potencia democrática da mesma região, em busca de influência política. Assim, na América Latina existe a tensão entre Venezuela e Estados Unidos e Colômbia, na África a tensão entre Zimbábue e África do Sul e Estados Unidos, no Oriente Médio a tensão entre Irã e Israel e Estados Unidos, na Ásia a tensão entre a China e Japão e Estados Unidos e na Europa a tensão entre Rússia e Reino Unido e Estados Unidos. Essa lógica que nos remete aos tempos da Guerra Fria, tem sido nos últimos anos a base das Relações Internacionais.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Opinião Política - Totalitarismo: o Maior dos Males

A História e a Teoria Política provam que o totalitarismo é a pior coisa que existe no mundo, um mal que deve ser evitado ao máximo e combatido a qualquer custo. No regime totalitário não há eleições livres, nem alternância de poder, o partido único prevalece, as oposições são fortemente reprimidas, perseguidas e torturadas, não há liberdade política, religiosa, de expressão e de pensamento, a mídia, a internet e a imprensa são controlados pelo governo, as escolas, os grupos organizados e a mídia não educam e nem informam, mas fazem lavagem cerebral e formam militantes e terroristas, a polícia é política, a sociedade é controlada e nada escapa aos olhos do governo. O totalitarismo é um caminho sem volta ou de difícil retorno uma vez que busca controlar a massa pobre, analfabeta, ignorante e menos favorecida usando-a como massa de manobra e quando já conquistou todo o aparato estatal e a máquina do governo, passa a fazer o aparelhamento do Estado, usando todas as suas instituições como arma política contra as oposições e a favor do grupo que se encontra no poder, tornando árduas a luta e a resistência política. Além disso, o totalitarismo é expansionista, não se contenta em se instalar em apenas um único país, ao se consolidar num país, ele busca interferir nos demais para instalar um regime semelhante e satélite, seja por invasão, apoio as oposições e grupos dissidentes, financiando golpes de Estado, promovendo ajuda econômica, internacionalizando empresas e até via terrorismo, por isso a relevância dada ao incremento bélico. No cenário internacional, quando se discute sobre um país totalitário, há sempre a discussão sobre a pertinência de se haver nele uma intervenção ou não dos Estados Unidos ou da comunidade internacional para mudar o regime. Rússia e China, por também serem totalitários, e os maiores advogados do totalitarismo, sempre advogam a tese da soberania de cada país, na qual cada país tem uma cultura particular, adota o regime político mais adaptado a essa cultura particular e que uma intervenção representa uma violação da soberania, sendo isso um desrespeito as leis do Direito Internacional. Os Estados Unidos, sob o governo do Partido Republicano, e tendo em vista a nulidade do poder de intervenção da comunidade internacional, sempre pregam a intervenção militar para levar a democracia ao país totalitário e derrubar seu governo, uma vez que para os norte-americanos o totalitarismo representa um mal maior que a perda da soberania. A História mostra que todos os países totalitários que sofreram uma intervenção militar dos Estados Unidos, se tornaram democracias prósperas e estáveis em termos políticos e econômicos, tendo valido a pena, após duras e longas batalhas, como ilustram os casos da Alemanha nazista e do Japão pós Segunda Guerra Mundial. É certo que os Estados Unidos apóiam e sustentam alguns regimes totalitários para defender seus interesses, mas onde eles fizeram uma intervenção militar e implantaram a democracia, o resultado foi positivo. Diante dessa tendência, pode-se afirmar que apesar da polêmica e das imensas dificuldades enfrentadas pelos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, a continuidade dessas operações, após dura e longa batalha, deve levar o desenvolvimento, a democracia e o bem-estar a esses países que viveram muitos anos sob o totalitarismo de Saddam Hussein e do Talibã respectivamente, a pior coisa da Política.

Opinião Política - A Favor de Israel

No conflito e tensão entre Israel e Palestina e os países árabes que assola há muitos anos o Oriente Médio, Israel é a maior vítima. Comparando-se os regimes de Israel, Palestina e países árabes podemos fazer muitas constatações. Politicamente, Israel é uma democracia, tem liberdade de expressão, de opinião, de pensamento e de imprensa, os direitos humanos são respeitados, tem parlamento, eleições livres e oposição, não há perseguição política, religiosa e nem às minorias inclusive de origem muçulmana, árabe e palestina, que em Israel e apesar do conflito tem garantidos o acesso a saúde, emprego, educação e demais serviços básicos, inclusive representação no parlamento, como qualquer cidadão israelense, desde que não tenham vínculos com o terrorismo, a religião não interfere no Estado, não tem o fundamentalismo, o islamismo pode ser exercido livremente e tem apoio dos Estados Unidos. Já na Palestina e nos países árabes, os líderes não são eleitos pelo povo, não há o costume de se exercer a democracia, as mulheres não têm liberdade, há perseguição às minorias especialmente judeus e israelenses, a repressão é violenta, grupos terroristas são tolerados e até apoiados pelo governo como o Hamas e o Hesbolah, o fundamentalismo islâmico molda a sociedade e o Estado, a imprensa é fortemente controlada e têm o apoio da China e da Rússia. As condições socioeconômicas de Israel são de Primeiro Mundo, com educação e saúde de qualidade e boas universidades, Israel possui um ótimo sistema de inteligência e segurança, aperfeiçoados pelos atentados terroristas, e a tecnologia israelense é de ponta, isso tudo apesar de ser um país pequeno e localizado no deserto, de onde nasceu uma rica agricultura com a implantação de um sistema de irrigação. Já nos países árabes, apesar de serem os maiores produtores de petróleo e de possuírem grandes castelos e califados ornados de ouro e muito luxo, essa riqueza se restringe apenas aos reis, sultões e suas famílias, a população convive com a pobreza, a destruição, o analfabetismo, o subdesenvolvimento, a tirania, a corrupção, a fome e a miséria, tornando-os redutos de grupos terroristas e escolas fundamentalistas islâmicas, que recrutam seus militantes da população para servirem de exército e homem-bomba. Em relação a História, sempre prevaleceu a lógica de os países árabes atacarem primeiro Israel para depois este responder de forma desproporcional cometendo a morte de milhares e anexando territórios dos árabes, expandindo sua extensão territorial, mas sempre depois de serem atacados e provocados e sofrerem um atentado terrorista, em legítima defesa. Lógica que prevalece nos dias atuais, onde Israel revida os ataques do Hamas e do Hesbolah com bombardeios e ataques aéreos violentos. Existe no mundo hoje uma tendência mundial da mídia, da imprensa, da intelectualidade e das organizações internacionais de se criticar Israel e ignorar seu lado e sempre colocar os árabes como vítimas. Acusam Israel de crimes de guerra, crise humanitária, genocídio, desrespeito aos direitos humanos e condenam o muro israelense para conter o terrorismo, mas escondem as atrocidades cometidas pelos países árabes entre eles e contra o próprio povo, esquecendo por exemplo do massacre dos curdos pelo regime de Saddam Hussein no Iraque e dos conflitos sociais decorrentes da crise dos refugiados palestinos na Jordânia. A História e os fatos comprovam que a razão está com Israel.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Opinião Política - Irã: um Perigo

Uma das maiores ameaças mundiais atualmente consiste na obtenção de armas nucleares pelo Irã e suas possíveis conseqüências, que são incalculáveis. Como se sabe, o Irã é uma teocracia, é um regime anti-democrático, lá há perseguição política e religiosa, a oposição e as minorias são reprimidas, não há respeito aos direitos humanos, o fundamentalismo religioso prevalece, a religião molda toda a sociedade, as eleições são de fachada e fraudulentas e moldadas pelos interesses dos aiatolás, como a que reelegeu Ahmajinejad, está se tornando uma potência regional no Oriente Médio, tem apoiado e financiado grupos terroristas como o Hamas, o Hesbolah, interfere internamente nos países da região para aumentar sua influência, como no Iraque, na Síria e no Líbano, tem laços com a Venezuela, Bolívia e Equador, recebe apoio e proteção da Rússia e da China, não respeita as decisões da ONU, vive constantemente em atrito com Israel, Estados Unidos e o Ocidente, seu presidente Mahmoud Ahmajinejad é um líder radical e populista, defendeu em discurso a destruição e eliminação do Estado de Israel, negou o Holocausto e faz discursos polêmicos incitando o ódio e a intolerância. Diante de um regime nebuloso e obscuro que apóia grupos terroristas e de um presidente que faz apologia ao ódio contra Israel, é fácil de imaginar o que pode acontecer se este venha a adquirir a capacidade de produzir armas nucleares gerando um futuro de muitas incertezas no mundo.

Entender Política - Esquerda e Direita

Para o bom entendimento básico da Política, existe a divisão básica entre Esquerda e Direita, que uns a aceitam e outros a consideram ultrapassada diante das grandes transformações sociais dos últimos anos. Mesmo assim, essa divisão tem importância uma vez que sem ela torna-se difícil para se compreender os assuntos políticos. É necessário ter em mente que estes dois conceitos assumem diversas formas, umas mais radicais e outras mais moderadas, com mistura entre seus pressupostos, sendo que a seguir será apresentada uma idéia geral destes conceitos. A Esquerda corresponde aos defensores de idéias de tendências socialistas, tais como o igualitarismo, a distribuição de renda, a justiça social, a intervenção do Estado na economia, o fim ou a atenuação das diferenças entre as classes sociais, a defesa da tese de que os problemas sociais levam a um aumento da criminalidade e que a assistência social seria a forma de combatê-la, o protecionismo, a defesa da greve e da guerrilha como meios de se combater as injustiças sociais se necessário, a reforma agrária, a nacionalização e estatização das empresas estrangeiras, o aumento de impostos para as classes mais abastadas, os programas sociais, a socialização da economia e dos meios de produção e o sindicalismo. Tem como base a ex-União Soviética, a China, o Estado, o comunismo, os trabalhadores e os sindicatos. A Direita defende idéias de tendência liberal e conservadora, tais como a propriedade privada, a manutenção da ordem, a tese de que o caráter das pessoas é a causa da criminalidade sendo a polícia o instrumento para combatê-la, a iniciativa privada, a redução da interferência do Estado na economia, as privatizações, a redução de impostos, a economia de mercado, o trabalho como forma de diminuição das diferenças sociais, a tese de que as diferenças de classes sociais sempre existiu no mundo, a família, a religião, a política anti-imigratória. Tem como base os Estados Unidos, a iniciativa privada, o capitalismo, os empresários e as empresas. De maneira simplista, a divisão entre Esquerda e Direita assume a forma descrita acima, a partir dela se desenvolve uma enormidade de variedades de conceitos, como a social democracia, o centro, a democracia cristã, a centro-esquerda, a centro-direita, a extrema-esquerda, a extrema-direita, todas elas baseadas nos conceitos Esquerda e Direita.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Acessibilidade - Breve História dos Deficientes Físicos

Com o passar dos anos a vida do deficiente físico tem se tornado cada vez melhor, mas para isso a luta, a persistência, a coragem, a resistência, a busca constante de seus direitos e a força de vontade são fatores vitais e se houve avanços, há ainda muitos desafios a enfrentar. Antigamente, quando uma família tinha um filho deficiente físico, este era entregue a uma igreja ou abandonado nas ruas. Ter um filho deficiente físico era motivo de vergonha, incômodo, estorvo, aberração e maldição e muitas famílias simplesmente o rejeitava. Era comum as famílias o esconderem, pô-lo num quarto escondido ao receberem visitas em casa, trancarem-no em casa e impedi-lo de sair de casa, seja por puro preconceito ou como forma de protegê-lo. Muitos pais tinham vergonha de aparecer em público com o filho deficiente físico. Com o tempo, eles passaram a poder sair de casa, mas a dificuldade das pessoas de se relacionar, de saber o modo de tratar ou o simples preconceito para com o deficiente físico e a falta de uma infra-estrutura adaptada para essa população passaram a ser os desafios, após a aceitação da família. É comum as pessoas chamarem os deficientes físicos de ‘’Aleijados’’, discriminá-los, negar ajuda e nos lugares não haver ruas, calçadas, rampas e banheiros adaptados. Esse desafio tem sido superado aos poucos. A busca de emprego pelos deficientes físicos tem sido o desafio atual. As empresas simplesmente não os contratam alegando os custos empresariais e econômicos, o que tornou necessário a imposição de cotas por parte do governo às empresas para os contratar. Muitas empresas ainda não cumprem a lei de cotas, seja por desconhecimento, por estarem em processo de adaptação ou simplesmente pelos custos acarretados. Hoje, há deficientes físicos atuando na atividade política, nas empresas, nas faculdades, eles saem mais, o uso de novas tecnologias, do computador e da internet tem facilitado suas vidas, já existem legislações e cartilhas sobre essa população e foram criadas secretarias de governo especializadas. Eles conquistam seu espaço, participam ativamente da sociedade e enfrentam as dificuldades de frente. Muitas barreiras foram superadas pelos deficientes físicos, há muitas outras que precisam ser superadas, mas para isso é necessário muita luta na busca de seus direitos e pela sua inclusão social.

Opinião Política - A Importância de Obama e da Copa

A eleição de Barack Obama a presidente dos Estados Unidos e o sucesso da realização da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul foram eventos importantes para o movimento negro e significaram grandes avanços para a sociedade. Os Estados Unidos é a maior potência mundial, aquele que se torna o presidente desta nação assume o papel do homem mais poderoso do planeta, todos os presidentes norte-americanos até então foram de origem branca, houve durante sua história exploração e escravidão da mão-de-obra negra e perseguição e negação de direitos aos negros, inclusive com a existência de um grupo racista e violento o Ku Klux Klan que visava o extermínio da população negra, e foi preciso o engajamento do movimento negro e de seu principal ícone Marthin Luter King para haver maior reconhecimento desta população. Diante disso tudo, apenas a vitória de Barack Obama tem significado especial, embora não se possa fazer ainda uma avaliação precisa de seu governo. Em relação a Copa da África do Sul, houve no início muitas dúvidas sobre a capacidade e viabilidade de se realizar um evento dessa magnitude em um país do continente africano. Como se sabe a África do Sul sofreu a colonização européia, é um país de um continente onde a pobreza extrema prevalece e viveu muitos anos sob o regime brutal de segregação racial do apartheid no qual a luta e a resistência de Nelson Mandela foi fundamental para pôr fim a essa tirania. Para uma população que sofreu durante toda a sua história de escravidão, colonização, exploração, preconceito, perseguição, segregação, pobreza, subdesenvolvimento, ditaduras e negação de direitos, a eleição de um negro para presidente dos Estados Unidos e a realização com sucesso de uma Copa do Mundo na África representam uma ponta de esperança para um povo tão sofrido.

Graduação

Abaixo você pode observar momentos especiais de minha Graduação.





Resumo da Monografia

Foi adotado como tema de monografia Os Contenciosos Diplomáticos Atuais Entre Estados Unidos e Venezuela na América Latina. De início, houve um breve histórico da Venezuela. Simón Bolívar fora sido o principal responsável pela independência venezuelana. Com a descoberta e exploração dos primeiros poços de petróleo houve inúmeras transformações no país como a urbanização de cidades. A maior parte das riquezas geradas pelo petróleo sustentava ditaduras e as elites e não se destinava em sua totalidade para a população mais pobre, apesar de melhorar de modo geral suas condições socioeconômicas. Em seguida, foi analisada as causas que levaram a ascensão de Hugo Chávez na Venezuela. Com a choque do petróleo, a inflação e a crise da dívida externa, houve profunda crise social no país e na América Latina. Para conter a crise, foi elaborado por Ronald Reagan e Margareth Tatcher e recomendado que os países latino-americanos adotassem o Consenso de Washington e o neoliberalismo, um pacote de medidas que incluía a liberação do comércio internacional, as privatizações de empresas estatais, a quebra dos monopólios estatais, a redução do Estado da economia, o fim do protecionismo, a flexibilização das leis trabalhistas, a desvalorização da moeda, a repressão aos sindicatos e a desregulação do sistema financeiro. Alguns países adotaram as medidas de forma moderada e outros de forma radical. No entanto, as medidas adotadas não deram certo, aprofundando ainda mais a crise social gerando o aumento da pobreza, o desmonte dos serviços públicos, o desequilíbrios na balança comercial, manifestações violentas e a queda de presidentes. Neste contexto, Chávez assume o poder e vai implantando políticas estatizantes, autoritárias e anti-democráticas, tais como as nacionalizações de empresas, a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, o fechamento de emissoras de televisão e a intervenção do Estado na economia. Diante da crise e com a interferência de Chávez, foram eleitos governos esquerdistas na região, onde houve a adoção do neoliberalismo de forma moderada a centro-esquerda assumiu o poder, já onde foi adotado o neoliberalismo radical a esquerda venceu. A partir disso, Chávez se tornou na maior liderança da América Latina e passa a rivalizar com os Estados Unidos no exercício de influência na região. Passa a haver um paralelismo, no qual quando os Estados Unidos lançam uma iniciativa na região, Chávez lança uma iniciativa rival. Assim, Chávez cria a ALBA para contrapor a ALCA dos Estados Unidos e isso se repete nos demais temas. O conflito atinge o auge durante o governo de George W. Bush e se distende no governo de Barack Obama.

Discurso de Agradecimento

Dia 4 de dezembro pude finalmente realizar o sonho de terminar a faculdade. Apesar de enfrentar diversas barreiras como as dificuldades geradas pela distrofia muscular, alguns problemas relacionados ao transporte, a falta de acessibilidade para deficientes físicos em certos lugares, alguns momentos de desânimo e desesperança e alguns preconceitos pude realizar essa conquista. Mas para isso tive que contar com o apoio de muitas pessoas. Gostaria de agradecer a todos que me apoiaram, em especial a minha mãe Ayaka por ter me dado todo suporte necessário para a realização dessa conquista, sem ela isso não se concretizaria. Aliás, ela mereceria receber um diploma, pois sempre me acompanhou diariamente nesses quatro anos, chegando até a abdicar de uma parte de sua vida em favor desse meu sonho. E por fim gostaria de passar uma mensagem a todos: que ainda são muitas as barreiras encontradas na sociedade para que um deficiente físico realize seus sonhos, mas que com perseverança e com a ajuda e o apoio de todos eles podem se realizar. Obrigado.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Opinião Política - Risco Dilma

A eleição de Dilma Rousseff para presidente da República representa um retrocesso para a democracia brasileira. O Plano Nacional de Direitos Humanos lançado pelo governo Lula gera temores de autoritarismo haja vista algumas regras contidas nele, tais como a que obriga os fazendeiros que tenham suas terras invadidas a sentarem em mesa de negociação com os invasores antes de se recorrer a polícia, a que exige maior controle governamental do conteúdo transmitido por jornais e emissoras de televisão, a revisão da Lei de Anistia, a que aumenta fortemente a presença do Estado na economia e demais regras que de certa forma controla a sociedade. A política externa brasileira segue rumos obscuros, com a aliança com o Irã, a Venezuela, a Bolívia e Cuba e o apoio as FARC. O governo Lula tem planos de criar novas estatais nas áreas de seguros, banda larga e pré-sal, representando um retrocesso histórico, a volta das estatizações e ameaça aos empresários dos setores. O governo Lula tem usado os recursos dos fundos de pensão para politizar e apoiar companheiros no mercado de aquisição de empresas, ameaçando o livre mercado. O PT tem ligações históricas com o MST, as FARC, a CUT e guerrilhas, organizações que promovem baderna e terrorismo. Dilma Roussef nunca exerceu um cargo executivo, não tem experiência e é uma candidata inventada por Lula. O governo Lula tem criado inúmeros cargos e empregos para servir de cabide de emprego, no qual apenas critérios políticos e partidários são levados em conta. As instituições públicas têm sido usadas para promover perseguição política de adversários do governo, como mostram os casos dos dossiês, do mensalão e quebras dos sigilos de certos órgãos. Sendo o PT o primeiro partido político a adquirir três mandatos consecutivos, obtendo maioria nas duas casas legislativas e analisando seu passado histórico, seria forte a tentação de se propor a realização de uma Assembléia Nacional Constituinte para exercer o controle absoluto da sociedade brasileira tal como ocorreu na Venezuela e que não tem volta.

Opinião Política - Política Externa Bizarra

A política externa do governo Lula se tornou um grande fiasco neste seu último ano de mandato. Nos anos anteriores havia uma ligeira simpatia de Lula para com a Venezuela e seus aliados, o continente africano e as potências emergentes como a China foram escolhidos como aliados de política externa e apesar destes dois fatores, foi mantida uma relação cordial com os Estados Unidos e as grandes potências. No último ano, no entanto, houve enormes erros e equívocos que tornaram a política externa de Lula bizarra e que suscitam dúvidas e incertezas no assunto caso Dilma Roussef seja eleita a nova presidente da República. As declarações recentes de Lula comparando os presos políticos de Cuba a bandidos comuns, a intervenção de Lula na busca de um acordo nuclear fajuto com o Irã, o apoio muitas vezes isolados do Brasil dado ao Irã, a Coréia do Norte, ao Zimbábue e a Venezuela, a miopia do governo brasileiro em relação as FARC durante as tensões entre Colômbia e Venezuela, a abstenção beirando quase a apoio as eleições fraudulentas e violentas do Irã que reelegeu Mahmoud Ahmajinejad, o silencio inicial relacionado ao golpe de Honduras e em seguida o abrigo dado a Manuel Zelaya na embaixada brasileira em meio ao desenrolar da crise política hondurenha, a postura de condenação de Israel apenas durante conflito com Hamas na Faixa de Gaza e a aliança de Lula com Chávez, Morales e Ahmajinejad são exemplos destes equívocos. Diante deste quadro, no que pode se transformar a política externa brasileira num eventual governo Dilma Roussef? Seria um prato cheio para os setores mais radicais do Partido dos Trabalhadores interferirem na política externa brasileira e transformá-la numa coisa bizarra.

Deputado Federal Walter Ihoshi (PSD) e André Hidemi Suegama

William Woo (PPS) e André Hidemi Suegama (PSDB)

Deputado Estadual Jooji Hato (PMDB) e André Hidemi Suegama (PSDB)

Deputada Federal Mara Gabrilli (PSDB) e André Hidemi Suegama (PSDB)

domingo, 1 de agosto de 2010

Opinião Política - A Ameaça Mundial da China

Eu vejo com apreensão o crescimento constante da influência da China no mundo. A China se tornou hoje na segunda maior potência mundial após os Estados Unidos, tem expandido seus interesses e suas empresas na Ásia, África e na América Latina, tem tido cada vez mais papel de destaque nas discussões, no cenário e nos organismos internacionais, é a economia que mais cresce no mundo, criou uma rede de dependência econômica global, na qual tem-se a afirmação de que se a China quebrar, os Estados Unidos e o mundo caem juntos, tem feito espetáculo televisivo e tecnológico de seus eventos, haja vista os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, cresce o interesse mundial pelo aprendizado da língua e cultura chinesas, é um dos maiores países do mundo em extensão territorial e é um dos países mais fortes em termos bélicos. Ora, como se sabe a China não é uma democracia, há perseguição política e religiosa, não há respeito aos direitos humanos, as minorias sofrem repressão como os tibetanos e os uigures da Província de Xinjiang, o uso da internet é vigiado, não há liberdade de imprensa e de expressão e o Partido Comunista Chinês tem controle totalitário de sua população. Em termos econômicos, a China adota métodos desleais de comércio internacional tais como o desrespeito as condições saudáveis de trabalho da sua mão-de-obra chegando a haver escravidão em certos lugares, o câmbio artificial, o flagrante desrespeito ao meio ambiente de sua política industrial, a omissão em relação a pirataria, o artificialismo dos preços dos produtos chineses, a forte presença do Estado na economia, a estatização de suas empresas e o apoio dado a Coréia do Norte, Irã, Venezuela e demais ditaduras brutais espalhadas pelo planeta. Enfim, esse poderio chinês que se vê nesses dias representa uma forte ameaça aos valores democráticos e aos princípios saudáveis da economia de mercado e o mundo seria mais saudável se não existisse a ameaça de expansão do totalitarismo presente na cultura política chinesa.

Acessibilidade - Atende

Abaixo você pode ver as fotos do serviço Atende da Prefeitura de São Paulo. Perua adaptada para cadeirantes, com elevador e motorista. Necessário se cadastrar no sistema Atende. Fone: 0800 0155 234.





Acessibilidade - Táxi Acessível

Seguem abaixo as fotos do táxi acessível da Prefeitura de São Paulo. Táxi adaptado para cadeirantes, com elevador, lugar apropriado, lugar para acompanhante, motorista e preço de uma viagem normal de táxi. Você pode agendar por telefone as viagens. Necessário se cadastrar no sistema. É um Fiat Doblô. Com ele posso passear sossegado e sem precisar que alguém me carregue.
Fone: 11 3229 7688.
Site: www.taxiacessivel.com.br




Acessibilidade - Guincho

Abaixo você pode ver as fotos do guincho, uma coisa de muita utilidade para pessoas com deficiência física. Ele permite carregar as pessoas de forma segura, eficaz, confortável e estável. Seria interessante que todos os hospitais e centros de saúde tivessem um guincho. Evita-se o desconforto de ter que chamar uma pessoa despreparada para carregar o paciente.