segunda-feira, 28 de março de 2011

Formação Política - Por que PSDB?

O PSDB é o único partido político cujas gestões mais se aproximaram da adoção do projeto proposto pelo Liberalismo, mesmo sendo um defensor da ideologia da Social Democracia. O governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso revolucionou o Brasil. Em seu governo o Plano Real deslanchou, alcançou-se a estabilidade monetária, ocorreram as privatizações, as agências reguladoras foram criadas, a democracia foi consolidada, a Lei de Responsabilidade Fiscal foi criada, a política externa se modernizou, novas tecnologias revolucionaram o agronegócio, criou-se os genéricos, foi feito o maior programa social do Brasil, inúmeras pessoas saíram da pobreza, a inflação teve fim, o Brasil ganhou crédito perante os organismos internacionais, a administração de todos os setores da sociedade melhorou signitivamente e foram criadas as bases que sustentaram todo o governo Lula. Se o governo Lula foi um sucesso, isso ocorreu porque o ex-presidente Lula manteve todas as políticas implementadas por Fernando Henrique Cardoso. De todos os partidos políticos brasileiros, o PSDB é o único partido que consegue chegar ao governo e adotar os programas defendidos pelo Liberalismo. Todos os governos do PSDB são conhecidos pela população pela sua qualidade e pela defesa da democracia. Assim, me considero uma pessoa identificada com a ideologia do DEM e com as gestões do PSDB.

Formação Política - Por que DEM?

O DEM hoje é o único partido político brasileiro comprometido ideologicamente com o Liberalismo. O DEM vê com apreensão a expansão do chavismo na América Latina, considera o Foro da São Paulo uma ameaça a democracia, defende abertamente a participação da iniciativa privada na administração de portos, aeroportos, transporte, energia, infra-estrutura e demais setores, apóia os empresários e empreendedores do Brasil, defende um alinhamento da política externa com os Estados Unidos, apóia a política externa Norte-Sul, combate veementemente o PT e o petismo e condena toda forma de ditadura. Tem como ícone o ex-senador Jorge Bornhausen e nasceu do rompimento com o grupo que dava sustentação ao regime militar, em defesa da democracia. Eu me identifico com a ideologia do DEM por ser um forte defensor do Liberalismo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Opinião Política - Ditadura e Terrorismo

Analisando as Relações Internacionais, afirmo neste blog que ditadura e terrorismo estão intimamente ligados. Essa ligação existe tanto nas ditaduras que claramente defendem o terrorismo e são Estados párias quanto naquelas que agradam aos Estados Unidos e o Ocidente. Tomemos como exemplo o Irã para ilustrar o primeiro caso. O Irã de Mahmoud Ahmajinejad é uma ditadura, é um Estado pária e apóia politicamente e financeiramente o Hamas e o Hesbolah, grupos terroristas que defendem o fim de Israel. A Síria é uma ditadura, é um Estado pária e apóia esses mesmos grupos terroristas. A Venezuela é uma ditadura, é um Estado pária e apóia as FARC. A Líbia de Muamar Kadafi ilustra o segundo caso, no qual a Líbia é uma ditadura, mas até antes da atual crise, cooperava com os Estados Unidos e o Ocidente na Guerra ao Terror. No início da crise, Muamar Kadafi acusou a Al Qaeda de promover protestos pedindo a sua renúncia. Uma vez, no entanto, que se viu acuado nesta crise, sem o apoio dos Estados Unidos e o Ocidente, e sob intervenção internacional, Muamar Kadafi ameaçou se aliar a Al Qaeda. O Iraque na época de Saddam Hussein recebeu apoio dos Estados Unidos e do Ocidente em sua guerra contra o Irã, mas diante da Guerra do Golfo e da Tempestade no Deserto cometeu terrorismo no Kuwait ao queimar poços de petróleo e contra Israel ao lançar mísseis contra o país. Na Segunda Guerra Mundial, no início os Estados Unidos e o Ocidente toleraram a Alemanha e Adolf Hitler, até que o quadro se alterou.Vale lembrar que foram os Estados Unidos que armaram e treinaram o Talibã, a Al Qaeda e Osama Bin Laden quando da invasão soviética do Afeganistão. O Paquistão vive uma situação embaraçosa uma vez que combate o terrorismo e ao mesmo tempo seu serviço de inteligência tem membros do Talibã infiltrados, havendo um jogo duplo. Assim, um regime sanguinário e brutal pode cooperar com os interesses dos países democráticos, mas quando se vêem acuados e sem o apoio delas, a primeira coisa que faz é se aliar ao terrorismo, vindo daí sua ligação. O mesmo vale para a Arábia Saudita, o Iêmen, o Bahrein, a Jordânia, o Marrocos, a Argélia, Omã e demais ditaduras clientes dos Estados Unidos.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Opinião Política - Embaraço Líbio do Brasil

Diante da crise que se abateu na Líbia, finalmente a comunidade internacional, em especial a ONU e a Liga Árabe reagiram ao permitir o bombardeio por parte das Forças Armadas aliadas dos Estados Unidos, dos países europeus e da OTAN das tropas leais a Muamar Kadafi, que vem matando civis e opositores que pedem a sua saída do poder. Aproveito esse espaço para fazer umas constatações políticas do episódio para ilustrar alguns embaraços que ocorrem diante de cenários desse tipo nas Relações Internacionais, como as situações na Líbia, na Sérvia, na Bósnia e no Iraque durante a Guerra do Golfo. Regimes e líderes autoritários são capazes de tudo, inclusive de repressão, atos sanguinários e genocídios contra a própria população. Muitos regimes autoritários dizem combater o terrorismo, mas quando estão em desvantagem e perdem apoio internacional, a primeira coisa que fazem são atentados terroristas e alianças secretas com grupos terroristas, haja vista o fato de no início da crise Muamar Kadafi ter acusado a Al Qaeda de fomentar os protestos e logo quando as grandes potências decidiram reagir contra ele, mudou o discurso ameaçando se aliar a Al Qaeda. Diferentemente da postura de George W. Bush para com o Afeganistão e principalmente com o Iraque, em que o uso da força foi a primeira medida entre outras cogitadas para a região com os Estados Unidos a frente, Barack Obama defendeu o uso da força contra a Líbia como sendo a última alternativa de medida para adotar diante da crise, com o apoio da ONU e com a presença de tropas de outros países na coalizão, refletindo as diferenças existentes entre o Partido Republicano e o Partido Democrata nos Estados Unidos. As grandes potências ficaram em uma situação embaraçosa, uma vez que elas já apoiaram Muamar Kadafi quando este abandonou o terrorismo e agiu de acordo com os interesses do Ocidente, mesmo sendo um ditador sanguinário, abandonando-o nesta ocasião, como fez a Itália de Silvio Berlusconi ao servir de base para os aliados. Rússia e China como sempre não aprovaram a resolução por apoiarem os países párias e para se contrapor aos Estados Unidos. O Brasil se absteve de votar a resolução da ONU, uma vez que o Brasil tem laços comerciais e econômicos com a Líbia. A primeira reação do Brasil foi pedir um cessar-fogo por parte das grandes potências, permitindo assim que Muamar Kadafi atacasse civis, reflexo da miopia da política externa baseada na relação Sul-Sul. Postura essa que foi adotada por Rússia, China e alguns Estados párias como a Venezuela.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Opinião Política - Doutrina Obama: a Doutrina do Oba Oba

Analisando-se as políticas externas e as posturas internacionais adotadas pelos presidentes norte-americanos George W. Bush e Barack Obama, podemos constatar diferenças enormes. De um modo geral, percebe-se que George W. Bush seria o melhor presidente para os Estados Unidos, levando-se em conta que os Estados Unidos se denominam como os defensores da democracia, a polícia do mundo, o povo eleito para levar a democracia para estados autoritários e tendo em vista os interesses norte-americanos. Já Barack Obama seria o melhor presidente dos Estados Unidos para o mundo, haja vista seus discursos de conciliação para com os outros países feitos nas suas primeiras viagens internacionais, a tolerância para com os estados párias e uma distensão em diversas questões. Assim, defino duas doutrinas: a Doutrina Bush (que prevalece no Partido Republicano) e a Doutrina Obama (que prevalece no Partido Democrata). Segundo a Doutrina Bush, os Estados Unidos tem o dever de levar a democracia para o mundo, derrubando estados párias, autoritários e terroristas, onde seus interesses estiverem ameaçados, policiando o mundo e intervindo militarmente quando necessário. Já a Doutrina Obama prega apenas a defesa dos interesses dos Estados Unidos. Os dois governos no fundo são muito semelhantes, ressalvada a diferença em relação ao tempo que cada um leva para ameaçar um estado pária e a reação para com este. Assim, o governo Bush invadiu o Afeganistão e o Iraque, apoiou a tentativa de golpe de estado na Venezuela em 2002, iniciou as conversas para instalar escudos antimísseis na Europa, iniciou a Guerra ao Terror e acusou o Irã, o Iraque e a Coréia do Norte e outros países de fazerem parte do Eixo do Mal. Já Barack Obama não reagiu ou reagiu timidamente à crise de Honduras, não reagiu quando a Coréia do Norte atacou a Coréia do Sul, não reagiu diante da crise da Líbia, retirou tropas do Afeganistão e congelou a Guerra ao Terror. Do ponto de vista interno, no todo, os dois governos agem na mesma forma, levando políticas próprias até onde o sistema político norte-americano permite, haja vista a reforma do sistema de saúde que empacou e a continuidade da crise econômica. Assim, para aqueles que estão acostumados a ver Top Gun e filmes do gênero, o governo Bush e o Partido Republicano representam o verdadeiro espírito dos Estados Unidos, defensores da liberdade e da democracia; e o governo Obama e o Partido Democrata seriam um grande fiasco, um embromation, um belo discurso, uma verdadeira festa do oba oba para Kim Jong-il, Muamar Kadafi e Mahmoud Ahmajinejad.

terça-feira, 15 de março de 2011

Opinião Política - Tragédia no Japão

O Japão vive a pior tragédia do país desde a Segunda Guerra Mundial, quando do lançamento em seu território, em Hiroxima e Nagasaki, de duas bombas atômicas pelo exército norte-americano. O terremoto, seguido de tsunami e do risco nuclear acertaram em cheio o Japão justo no momento em que o país se recuperava da crise econômica. Foram inúmeras ligações feitas por pessoas descendentes de japonês e com parentes no Japão para saber informações de seus parentes. Inúmeras campanhas em ajuda as vítimas e de cooperação técnica na área nuclear foram criadas. As imagens do tremor de terra afetando as cidades, das ondas gigantes levando tudo o que encontrava na frente e da explosão de uma usina nuclear assustaram o mundo todo e emitiram um sinal de que o homem deve ter maiores cuidados em sua relação com a natureza. Tremores de terra fazem-nos pensar sobre o treinamento contra desastres naturais, como existe no Japão. As tsunamis tornaram-se fenômenos comuns deixando de ser ficção cientifica. E a explosão da usina nuclear fazem com que duvidemos sobre os riscos, as vantagens, o uso, a necessidade e os custos relacionados a energia nuclear. Gostaria de expressar neste blog pesar e solidariedade para com todos os japoneses e seus descendentes espalhados ao redor do mundo. A crise econômica, o terremoto, a tsunami e as explosões nucleares são imensos desafios que se impõem neste momento ao Japão, mas que serão superados, haja vista o longo histórico do Japão de reconstrução diante de tragédias e seu esforço que todos reconhecem.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Opinião Política - O Caso da Líbia

A Líbia e seu presidente Muamar Kadafi têm sido destaque nestes dias no noticiário internacional. Trata-se de um processo marcado por intensos protestos pedindo democracia que se abateu sobre todo o Mundo Árabe. Processo esse que atingiu o Egito, a Tunísia, a Líbia, o Bahrein, o Iêmen, a Arábia Saudita, Omã, Irã, Síria, Jordânia, Marrocos, Mauritânia e Argélia e que já derrubou o presidente egípcio Hosni Mubaraki e o presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Ali. São protestos contra a tirania, a permanência por décadas de seus lideres no poder, a corrupção, a pobreza, a miséria e os problemas sociais de sua população e que tem feito o preço internacional do barril de petróleo ir às alturas, gerando preocupações em todo o planeta. Aproveito essa situação para falar neste blog um pouco sobre a Líbia e seu presidente Muamar Kadafi, que tomou o poder por meio de um golpe de estado. Como se sabe, Muamar Kadafi há 40 anos no poder sempre foi um ditador sanguinário que persegue seus opositores. No entanto, Muamar Kadafi adotou diferentes posturas em relação aos Estados Unidos, a Europa, o Ocidente e a comunidade internacional. Muamar Kadafi sempre foi acusado de ligação com o terrorismo, principalmente após um atentado a bomba a uma discoteca em Berlim quando morreram dois cidadãos norte-americanos e após ter sido comprovada a sua participação no final da década de 1980 nos atentados contra um avião da UTA e um avião da PanAm em Lockerbie. Depois desses episódios, a Líbia sofreu bombardeios norte-americanos e embargo econômico promovidos pelos Estados Unidos e a ONU. A partir da década de 2000, Muamar Kadafi aceitou pagar indenização as famílias vitimas do atentado de Lockerbie, decidiu suspender seu programa nuclear e a busca por armas de destruição em massa e entrou na Guerra ao Terror, recebendo o apoio e investimentos do Ocidente e dos Estados Unidos. Diante da crise que se abateu no mundo árabe pedindo democracia e que já derrubou os presidentes da Tunísia e do Egito e da carnificina que Muamar Kadafi promove na Líbia, sua sustentação e defesa de seu governo pelo Ocidente se tornaram insustentáveis.


domingo, 6 de março de 2011

Opinião Política - Presidenta Dilma Rousseff e ex-presidente Lula

Aos poucos vão aparecendo as diferenças de personalidade entre a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. A começar pela educação. Dilma Rousseff tem mestrado em economia e fala inglês; Lula só tinha o ensino fundamental e não falava inglês. Dilma Rousseff tem estilo discreto; Lula era mais afeito a propaganda, euforia e sob certos aspectos ao ufanismo. No programa Mais Você de Ana Maria Braga, Dilma Rousseff disse que ler um livro era sua paixão de vida e devia a sua vida aos livros; quando Lula foi eleito, afirmara que não lia porque dava sono. No aniversário de 90 anos da Folha de São Paulo, Dilma Rousseff fez um discurso defendendo a liberdade de imprensa; durante as eleições de 2010 e todo o seu mandato, Lula atacava a imprensa e queria controlá-la. Dilma Rousseff adotou uma postura independente em relação as centrais sindicais durante as discussões sobre o valor do novo salário mínimo; a gestão de Lula era marcada pela relação muito próxima com sindicalistas e sem-terra. Na política externa, Dilma Rousseff aos poucos vai se afastando de países como o Irã e se aproximando dos Estados Unidos; no último ano de mandato, Lula apoiava os países párias e se afastava cada vez mais dos Estados Unidos. A primeira medida de governo da presidenta Dilma Rousseff foi o anúncio do corte nos gastos; Lula recebia inúmeras críticas da oposição devido a gastança excessiva do governo. A julgar pelos fatos até aqui citados, podemos constatar a existência de duas notícias: uma boa e uma ruim. A ruim está relacionada a herança maldita deixada por Lula para a sua sucessora e a tudo aquilo que aconteceu em seu governo e que por enquanto não vieram a tona, podendo surgir aos poucos escândalos de grande magnetude nunca noticiadas e confirmadas na imprensa. Fatos graves de grau elevado além daquilo que revelam os escândalos mensalão, dólar na cueca, aloprados, dossiê, cartão corporativo, elo FARC, caso Celso Daniel, o assassinato do Toninho do PT, quebra de sigilo, Waldomiro Diniz, Bancoop, elo PCC, ligação Hugo Chávez, violação de conta bancária e Erenicegate. A boa noticia consiste no fato de a presidenta Dilma Roussef adotar políticas totalmente diferentes daquelas praticadas por Luis Inácio Lula da Silva durante seus oito anos de mandato e esse fato representar a chegada de um novo dia de um novo tempo que começou.

Opinião Política - PDB no Carnaval

Se se confirmarem os boatos, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab pode embaralhar todo o já confuso sistema político brasileiro. A criação do PDB, a sua migração e de seus aliados ao futuro partido político, o conseqüente fim do DEM, o enfraquecimento da oposição, as incertezas que a mudança vão provocar no PSDB, a mudança para a base governista, a alteração do espectro político de governadores e senadores e a fusão com o PSB prometem confundir profundamente a cabeça do eleitor, aumentando o seu desinteresse e a apatia pela Política e pelos políticos. Ora, um sistema composto por 27 partidos políticos, marcado pela falta de um alinhamento ideológico coerente, em que não existe a diferença entre Esquerda e Direita, onde o fisiologismo prevalece, onde ninguém defende políticas ditas de direita e que ajudam os empresários do Brasil, no qual praticamente não existe oposição e no qual os políticos da oposição nunca entram em acordo já não gera o interesse político da sociedade, revelando que apenas para os políticos que a política serve. O fato de o conservador Gilberto Kassab, o empresário Guilherme Afif Domingos e a ruralista Kátia Abreu se tornarem socialistas de repente não vai cair bem para ninguém: nem para seus eleitores, nem para os respectivos partidários políticos, nem para a população e nem para a democracia brasileira. Essa movimentação sucita inúmeros questionamentos: qual o futuro da oposição?; o que vai fazer o PSDB? O PSDB vai fazer oposição sozinho?; O PSDB vai se fundir com o DEM?; onde se encontra Marina Silva e seu Partido Verde?; a oposição vai morrer?; como fica a cidade de São Paulo e o estado de São Paulo (afinal de contas Gilberto Kassab é prefeito de São Paulo e Guilherme Afif Domingos é vice-governador do estado de São Paulo)?; a fazendeira Kátia Abreu virou sem-terra e amiga do MST? Lula acertou ao defender que o DEM fosse extirpado do sistema político brasileiro?. A eleição de Tiririca como o deputado federal mais votado do pais, a briga de marido e mulher entre José Serra e Aécio Neves, a desunião do PSDB, a eleição de Romário e Popó, a continuidade do petismo e lulismo (espero que não no governo Dilma Roussef), o sumiço de Marina Silva e de seu Partido Verde e a criação do PDB para se fundir com o PSB levando Gilberto Kassab, Guilherme Afif Domingos e Kátia Abreu tendem a consolidar o Carnaval em que se transformou o sistema político brasileiro.