sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Opinião Política - Oligarquia de Direita e Populismo de Esquerda

Fazendo-se uma análise e um balanço profundo das diversas tendências políticas que vigoraram no país e das críticas a elas feitas pode-se concluir que no todo a Oligarquia de Direita se sai melhor do que o Populismo de Esquerda. As duas tendências políticas representam as forças do atraso do país e impedem seu desenvolvimento, no entanto, comparando-se as duas, a Oligarquia de Direita gera mais desenvolvimento que o Populismo de Esquerda. Como Oligarquia de Direita no Brasil pode-se compreender os políticos ligados ao regime militar, detentores de grandes latifúndios e grandes empresas, como emissoras de televisão e rádio e jornais, representantes de famílias tradicionais e de grande influência, de pensamento conservador, ligados a Igreja, próximos do coronelismo, do paternalismo, do fisiologismo, do clientelismo, do autoritarismo e do nepotismo e envolvidos em grandes escândalos de corrupção. Fazem parte desse grupo José Sarney, Roseana Sarney e Sarney Filho no Maranhão, Renan Calheiros e Fernando Collor em Alagoas, Jáder Barbalho no Pará, Paulo Maluf em São Paulo e Joaquim Roriz no Distrito Federal. Como Populismo de Esquerda, são denominados os políticos defensores de Fidel Castro e Hugo Chávez, líderes de movimentos sociais, sindicais e agrários, simpatizantes do comunismo, apoiadores de idéias revolucionárias, autoritários, defensores da intervenção do Estado na economia e na sociedade e ‘’defensores dos fracos e oprimidos’’. Nesse grupo pode-se incluir o Totalitarismo do PT, que possui as características descritas acima, mas que busca disfarçá-las e adotá-las de forma moderada. O grupo inclui Luis Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Dilma Roussef e Tarso Genro do PT, Leonel Brizola, Miguel Arraes, Aldo Rebelo, Ciro Gomes, Cid Gomes, Paulinho da Força e Eduardo Campos. Ora, para a Oligarquia de Direita quando fora do Palácio do Planalto, o governo pode adotar qualquer medida desde que não ameace sua área de influência, podendo fazer um acordo de convivência com as oligarquias. Quando o grupo se encontra no poder, há o respeito a democracia e ao mercado, sendo que para o grupo interessa apenas a nomeação de parentes para cargos públicos e a obtenção de benesses e benefícios da máquina do Estado. Não lhe interessa fazer grandes mudanças no país, apenas viver sob a aba do Estado. Já o Populismo de Esquerda e o Totalitarismo do PT possuem um projeto revolucionário de poder, querem implantar uma ditadura comunista no país e não medem esforços para concretizá-la. Assim, quando na oposição, buscam de toda forma desestabilizar e destruir o governo da situação para chegar ao poder. E, ao chegarem ao poder, querem fazer revoluções de cunho comunista no país, usando de todos os métodos para isso, destruindo a democracia e o mercado e esmagando as oposições. Assim, dossiês, aparelhamento do Estado, invasões, associação com traficantes de drogas e grupos terroristas e quebra da institucionalidade fazem parte de sua vida política. Hoje, se vê um fenômeno interessante, no qual o Totalitarismo do PT conseguiu acomodar a Oligarquia de Direita no Estado e vive com este grupo um clima amigável. Mas isto não deve durar por muito tempo, uma vez que, pela lógica, o Totalitarismo do PT busca sempre se expandir para impor uma ditadura comunista, o que necessariamente vai gerar atritos com a Oligarquia de Direita. Um governo de Tecnocratas de Direita ou da Social Democracia são os governos que realmente tem gerado o desenvolvimento no Brasil e consistem no tipo ideal de governo que o país precisa. Mas na falta destes, a Oligarquia de Direita prevalece, é o grupo menos pior.