sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Opinião Política - 11 de Setembro de 2001: O Dia do Terror


O dia 11 de setembro de 2001 mudou definitivamente os rumos do planeta. Neste dia a rede terrorista Al Qaeda sob o comando de Osama Bin Laden atacou o World Trade Center em Nova York, o Pentágono em Washington e dois aviões, que foram abatidos pelas Forças Armadas norte-americanas. A partir deste dia... Os Estados Unidos fizeram a guerra do Afeganistão em 2001 e a guerra do Iraque em 2003, violando o Direito Internacional. Os Estados Unidos iniciaram a guerra ao terror, agindo em todo o planeta para combater grupos terroristas. Os Estados Unidos criaram as prisões de Guantánamo em Cuba e de Abuh Graib no Iraque, nas quais havia detenção arbitrária de suspeitos de terrorismo, não havia julgamento por um tribunal dos prisioneiros e os prisioneiros eram torturados e humilhados, violando os direitos humanos. Os Estados Unidos colocaram sob suspeita e desconfiança a população muçulmana. Os Estados Unidos prenderam em prisões secretas espalhadas nos quatro cantos do planeta, principalmente na Europa, suspeitos de ligação com o terrorismo, ferindo a soberania de alguns países. Os Estados Unidos violaram as liberdades civis de seus cidadãos com quebras de sigilos, violação de correspondências, escutas telefônicas, grampos, revistas policiais, investigações e censuras ilegais da população norte-americana. A Al Qaeda atacou Bali na Indonésia, Madri na Espanha, Londres no Reino Unido, Marrocos, Argélia, Paquistão com atentados terroristas, com muitas vítimas ocidentais. Desde a década de 80, quando a União Soviética invadiu o Afeganistão, os Estados Unidos treinaram Osama Bin Laden e a Al Qaeda e Osama Bin Laden escolheu seguir o terrorismo, a Al Qaeda atacou o porta-aviões USS Cole no Iêmen, atacou as embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia e atacou com gás o World Trade Center deixando muitas mortes. O fim dessa história toda se dá em 2011, dez anos depois, quando Osama Bin Laden é assassinado pelo Exército dos Estados Unidos no Paquistão e quando se dá a Primavera Árabe no Mundo Árabe.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Opinião Política - Festa Árabe



O mundo se livrou nestes dias de mais um ditador tirano, brutal e sanguinário. O Mundo Árabe viu mais um país ser varrido pela Primavera Árabe e pela luta pela democracia. As tropas rebeldes ajudadas pela OTAN tomaram Trípoli, a capital da Líbia, e derrubaram o regime de Muamar Kadafi. Nestes últimos quarenta anos, Muamar Kadafi implantou na Líbia um regime de terror, no qual havia tortura em suas escuras prisões, perseguição as oposições, controle total da imprensa a mãos de ferro e no qual a população vivia a miséria, enquanto Muamar Kadafi vivia excentricidades em seu palácio de luxo cheio de ouro (Isha la) com suas roupas extravagantes, alimentadas pelo petróleo. Nestes anos, Muamar Kadafi já foi considerado terrorista pelo Ocidente por seu envolvimento na explosão de aviões em Lockerbie, passou para aliado do Ocidente, quando abandonou seu programa nuclear, pediu desculpas as vítimas do atentado terrorista e passou a defender seus interesses políticos e econômicos, como demonstrou sua estreita amizade com o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, e agora foi bombardeado pelo Ocidente e pela OTAN, na esteira da Primavera Árabe e de uma nova espécie de colonização da África. Muamar Kadafi hoje está foragido e procurado pelo Tribunal Penal Internacional para ser julgado por suas atrocidades e crimes contra a humanidade. O mundo se pergunta agora: Como ficam Síria, Iêmen, Bahrein, Omã, Irã, Arábia Saudita, Mauritânia, Marrocos, Argélia e Jordânia? Será que Estados Unidos e Europa tem dinheiro para derrubar outra tirania? O que vem agora, depois do assassinato de Osama Bin Laden, da Primavera Árabe e do fim de um ciclo histórico iniciado com o 11 de Setembro e no qual o fundamentalismo islâmico foi o principal inimigo dos Estados Unidos da América? Será que a ameaça da China e da Rússia? Deixando essas questões de lado, só nos resta comemorar o fim de mais uma ditadura (Tunísia, Egito caíram neste ano, e agora a Líbia) e celebrar a vitória da liberdade.