Neste verão, muitas cidades, principalmente da Grande São Paulo e da região serrana Rio de Janeiro, foram afetadas por chuvas fortes, alagamentos e enchentes. Muitas pessoas perderam suas vidas, desapareceram, perderam suas casas e seus bens, foram desabrigadas e desalojadas, tiveram enormes prejuízos e se assustaram com a força da natureza. Todo ano, acontecem no mês de janeiro esses episódios, as mesmas imagens são vistas e as mesmas desculpas são dadas pelos respectivos governos. Esse fenômeno é complexo, envolve muitas coisas, tem inúmeras causas e tem um passado histórico. Inúmeras cidades e governos permitiram e até ajudaram na construção de casas em ambientes irregulares propensos a esse tipo de calamidade, seja por incompetência, descaso, busca por votos, falta de um planejamento adequado, busca por lucros, questão social; o planejamento urbano falhou em certos lugares na construção de obras, avenidas, viadutos, edifícios, o que tornou difícil a absorção de água pelo solo; a falta de piscinões e obras de saneamento básico impedem o armazenamento de água durante fortes tempestades; a destruição do meio ambiente por parte do homem aumentaram a incidência de chuvas desordenadas nas metrópoles; a falta de uma campanha de alerta e conscientização da população faz com que o problema seja esquecido; a insistência dos moradores de áreas de risco em permanecer nelas, por não haver outro lugar para morar faz com que o número de vítimas aumente; a péssimo hábito de parte da população em jogar lixo nas ruas e nos rios contribuem para que os bueiros fiquem entupidos nas tempestades, provocando alagamentos e impedindo a vazão de água; a falta de uma política eficaz de prevenção das enchentes e de atendimento rápido as vítimas das enchentes faz com que se aumente a aflição da população toda vez que as nuvens ficam escuras e a poluição dos rios faz com que as pessoas corram o risco de pegar algumas doenças. Imagens de enchentes nos túneis, resgate de pessoas nos alagamentos, perda de casas e imóveis, busca de sobreviventes nos morros e desabamentos nestes morros são imagens que a população já esta cansada de acompanhar nos noticiários. A ação coordenada dos governos, da imprensa, da população e demais setores da sociedade civil é fundamental para que não se repitam essas tragédias.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Acessibilidade - Experiência em Concursos Públicos
Olá, vou falar um pouco da minha experiência com concursos públicos. Eu já prestei vários concursos públicos, passei em um (CORCESP) e estou na espera para que eles me convoquem, em cadastro de reserva. Falarei da parte da inscrição e preparação para concursos públicos. Para um deficiente físico participar de concursos públicos há toda uma estrutura preparada para este público. Nos editais de concursos públicos, existe um item explicativo especial para pessoas com deficiência. Geralmente eles pedem para se declarar deficiente seja na inscrição ou por meio de uma carta com esta declaração, dependendo da instituição que realizar o concurso, e para enviar por correio em um prazo determinado, um laudo médico contendo as características da deficiência, a assinatura de um médico responsável e o número do CID. Durante a inscrição, tem a possibilidade de solicitar algum tipo de ajuda, um acompanhante da instituição para ajudar na prova, alguma adaptação e até uma prova especial, no sentido de se ter algum ajuste seja no tamanho das letras ou no formato da folha da prova. Eles são muito atenciosos. Há também a reserva de 5% das vagas do concurso público para pessoas com deficiência, como parte da política de cotas para deficientes. Mas, o mais importante de tudo é pegar o material de estudo, estudar bastante e se preparar para a prova, que não é moleza não.
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