A eleição de Dilma Rousseff para presidente da República representa um retrocesso para a democracia brasileira. O Plano Nacional de Direitos Humanos lançado pelo governo Lula gera temores de autoritarismo haja vista algumas regras contidas nele, tais como a que obriga os fazendeiros que tenham suas terras invadidas a sentarem em mesa de negociação com os invasores antes de se recorrer a polícia, a que exige maior controle governamental do conteúdo transmitido por jornais e emissoras de televisão, a revisão da Lei de Anistia, a que aumenta fortemente a presença do Estado na economia e demais regras que de certa forma controla a sociedade. A política externa brasileira segue rumos obscuros, com a aliança com o Irã, a Venezuela, a Bolívia e Cuba e o apoio as FARC. O governo Lula tem planos de criar novas estatais nas áreas de seguros, banda larga e pré-sal, representando um retrocesso histórico, a volta das estatizações e ameaça aos empresários dos setores. O governo Lula tem usado os recursos dos fundos de pensão para politizar e apoiar companheiros no mercado de aquisição de empresas, ameaçando o livre mercado. O PT tem ligações históricas com o MST, as FARC, a CUT e guerrilhas, organizações que promovem baderna e terrorismo. Dilma Roussef nunca exerceu um cargo executivo, não tem experiência e é uma candidata inventada por Lula. O governo Lula tem criado inúmeros cargos e empregos para servir de cabide de emprego, no qual apenas critérios políticos e partidários são levados em conta. As instituições públicas têm sido usadas para promover perseguição política de adversários do governo, como mostram os casos dos dossiês, do mensalão e quebras dos sigilos de certos órgãos. Sendo o PT o primeiro partido político a adquirir três mandatos consecutivos, obtendo maioria nas duas casas legislativas e analisando seu passado histórico, seria forte a tentação de se propor a realização de uma Assembléia Nacional Constituinte para exercer o controle absoluto da sociedade brasileira tal como ocorreu na Venezuela e que não tem volta.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Opinião Política - Política Externa Bizarra
A política externa do governo Lula se tornou um grande fiasco neste seu último ano de mandato. Nos anos anteriores havia uma ligeira simpatia de Lula para com a Venezuela e seus aliados, o continente africano e as potências emergentes como a China foram escolhidos como aliados de política externa e apesar destes dois fatores, foi mantida uma relação cordial com os Estados Unidos e as grandes potências. No último ano, no entanto, houve enormes erros e equívocos que tornaram a política externa de Lula bizarra e que suscitam dúvidas e incertezas no assunto caso Dilma Roussef seja eleita a nova presidente da República. As declarações recentes de Lula comparando os presos políticos de Cuba a bandidos comuns, a intervenção de Lula na busca de um acordo nuclear fajuto com o Irã, o apoio muitas vezes isolados do Brasil dado ao Irã, a Coréia do Norte, ao Zimbábue e a Venezuela, a miopia do governo brasileiro em relação as FARC durante as tensões entre Colômbia e Venezuela, a abstenção beirando quase a apoio as eleições fraudulentas e violentas do Irã que reelegeu Mahmoud Ahmajinejad, o silencio inicial relacionado ao golpe de Honduras e em seguida o abrigo dado a Manuel Zelaya na embaixada brasileira em meio ao desenrolar da crise política hondurenha, a postura de condenação de Israel apenas durante conflito com Hamas na Faixa de Gaza e a aliança de Lula com Chávez, Morales e Ahmajinejad são exemplos destes equívocos. Diante deste quadro, no que pode se transformar a política externa brasileira num eventual governo Dilma Roussef? Seria um prato cheio para os setores mais radicais do Partido dos Trabalhadores interferirem na política externa brasileira e transformá-la numa coisa bizarra.
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