O presidente dos Estados Unidos
Barack Obama do Partido Democrata foi reeleito, derrotando Mitt Romney, o
candidato do Partido Republicano. Os norte-americanos decidiram pela
continuidade do governo de mudança implementado por Barack Obama, que aos
poucos vem incluindo negros, latinos e mulheres na sociedade americana. No
plano internacional, o governo de Barack Obama tem promovido uma política de conciliação
com o Mundo Árabe, a América Latina, a África e a Ásia e tem evitado o
confronto com Rússia e China. Tal política foi responsável, por um lado, pelo
desmantelamento da guerra ao terror de seu antecessor George W. Bush, pela
retirada de tropas do Iraque e o anuncio da saída do Afeganistão e, por outro
lado, pelo assassinato de Osama Bin Laden, bombardeios na Líbia de Muamar
Kadafi, discussão do programa nuclear iraniano e negociações sobre a intervenção
militar na Síria. No plano interno, apesar da continuidade da crise de 2008, o
governo de Barack Obama tem conseguido estimular a economia e gerar empregos e,
apesar de emperrado, aprovou a reforma do sistema de saúde. A vitória de Barack
Obama foi saudada pela Europa, pela América Latina, pelo Brasil, pela China,
pela Rússia, considerada inimiga por Mitt Romney, e por Israel, que reafirmou a
aliança com os Estados Unidos. A vitória dos Democratas representou a escolha
da conciliação com o mundo sobre o isolamento dos Republicanos. A reeleição de
Barack Obama vai permitir ao seu governo a dar continuidade e aprofundar as
grandes mudanças prometidas em sua eleição, que ficaram abaixo das expectativas
geradas, talvez por falta de tempo. Assim, tudo indica que os Estados Unidos vão
se tornar um novo país, um país mais mestiço, mais liberal, mais moderno, mais
pacífico, menos conservador, menos branco, menos tradicional e menos belicoso.
Sai Falcões, sai Tea Party, sai Republicanos, sai George w. Bush, sai Tio Sam,
entra Tio Obama.