Os casos Invasão da Reitoria na USP, Cracolândia e Pinheirinho nos mostra que a disputa eleitoral entre PT e PSDB já tomou conta dos bastidores do poder. Nestes episódios o que tem sido comum é a manipulação dos movimentos sociais pelos partidos de esquerda, principalmente PSOL e PSTU, que contam com militantes que não respeitam a democracia e se utilizam de violência para impor sua vontade. Por parte do PSDB, o que se vê é a Polícia Militar do Governo do Estado, do governador Geraldo Alckmin, agindo eficazmente ao expulsar os estudantes baderneiros invasores da reitoria da USP, ao intervir na Cracolândia para livrar a região de viciados e traficantes de drogas e ao cumprir a decisão da Justiça de retomar a região de Pinheirinho ocupada por moradores que vivem ilegalmente lá, impondo assim a lei e a ordem para o bem geral da população. Tanto que segundo pesquisas, essas ações têm aprovação unânime por parte da população, inclusive entre filiados e simpatizantes do PT. Por parte do PT, o que se vê é o Governo Federal de Dilma Roussef não fazendo nada para ajudar, se omitindo onde pode atuar, figuras ilustres do PT criticando ações da polícia, acusando-as de barbárie, truculentas, desastrosas e que não respeitam direitos humanos, e petistas envolvidos na organização de manifestações, protestos e tumultos, com direito a ovada, contra quem representa o governo estadual, gerando grandes transtornos e muita dor de cabeça, para o mal geral da população. Esses gestos dos partidos de esquerda PSOL e PSTU e principalmente do PT, nos faz lembrar do PT em tempos antigos de militância em que petistas se envolviam em invasões de terras promovidos pelo MST, greves de operários organizados pela CUT, invasões de prédios vazios pelos sem-teto, rebeliões nos presídios e na FEBEM, ataques do PCC e guerrilha, e defendiam líderes autoritários como Fidel Castro e Hugo Chávez e grupos terroristas como as FARC, representando uma ameaça a democracia. O PT mudou muito nestes últimos anos, principalmente com a chegada de Dilma Roussef ao Palácio do Planalto, que jurou respeitar a Constituição, mas ainda tem um pensamento baseado nos tempos do PT militante de antes, que os aproxima do PSOL de Heloísa Helena e do PSTU, um risco a democracia.