A História e a Teoria Política provam que o totalitarismo é a pior coisa que existe no mundo, um mal que deve ser evitado ao máximo e combatido a qualquer custo. No regime totalitário não há eleições livres, nem alternância de poder, o partido único prevalece, as oposições são fortemente reprimidas, perseguidas e torturadas, não há liberdade política, religiosa, de expressão e de pensamento, a mídia, a internet e a imprensa são controlados pelo governo, as escolas, os grupos organizados e a mídia não educam e nem informam, mas fazem lavagem cerebral e formam militantes e terroristas, a polícia é política, a sociedade é controlada e nada escapa aos olhos do governo. O totalitarismo é um caminho sem volta ou de difícil retorno uma vez que busca controlar a massa pobre, analfabeta, ignorante e menos favorecida usando-a como massa de manobra e quando já conquistou todo o aparato estatal e a máquina do governo, passa a fazer o aparelhamento do Estado, usando todas as suas instituições como arma política contra as oposições e a favor do grupo que se encontra no poder, tornando árduas a luta e a resistência política. Além disso, o totalitarismo é expansionista, não se contenta em se instalar em apenas um único país, ao se consolidar num país, ele busca interferir nos demais para instalar um regime semelhante e satélite, seja por invasão, apoio as oposições e grupos dissidentes, financiando golpes de Estado, promovendo ajuda econômica, internacionalizando empresas e até via terrorismo, por isso a relevância dada ao incremento bélico. No cenário internacional, quando se discute sobre um país totalitário, há sempre a discussão sobre a pertinência de se haver nele uma intervenção ou não dos Estados Unidos ou da comunidade internacional para mudar o regime. Rússia e China, por também serem totalitários, e os maiores advogados do totalitarismo, sempre advogam a tese da soberania de cada país, na qual cada país tem uma cultura particular, adota o regime político mais adaptado a essa cultura particular e que uma intervenção representa uma violação da soberania, sendo isso um desrespeito as leis do Direito Internacional. Os Estados Unidos, sob o governo do Partido Republicano, e tendo em vista a nulidade do poder de intervenção da comunidade internacional, sempre pregam a intervenção militar para levar a democracia ao país totalitário e derrubar seu governo, uma vez que para os norte-americanos o totalitarismo representa um mal maior que a perda da soberania. A História mostra que todos os países totalitários que sofreram uma intervenção militar dos Estados Unidos, se tornaram democracias prósperas e estáveis em termos políticos e econômicos, tendo valido a pena, após duras e longas batalhas, como ilustram os casos da Alemanha nazista e do Japão pós Segunda Guerra Mundial. É certo que os Estados Unidos apóiam e sustentam alguns regimes totalitários para defender seus interesses, mas onde eles fizeram uma intervenção militar e implantaram a democracia, o resultado foi positivo. Diante dessa tendência, pode-se afirmar que apesar da polêmica e das imensas dificuldades enfrentadas pelos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, a continuidade dessas operações, após dura e longa batalha, deve levar o desenvolvimento, a democracia e o bem-estar a esses países que viveram muitos anos sob o totalitarismo de Saddam Hussein e do Talibã respectivamente, a pior coisa da Política.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Opinião Política - A Favor de Israel
No conflito e tensão entre Israel e Palestina e os países árabes que assola há muitos anos o Oriente Médio, Israel é a maior vítima. Comparando-se os regimes de Israel, Palestina e países árabes podemos fazer muitas constatações. Politicamente, Israel é uma democracia, tem liberdade de expressão, de opinião, de pensamento e de imprensa, os direitos humanos são respeitados, tem parlamento, eleições livres e oposição, não há perseguição política, religiosa e nem às minorias inclusive de origem muçulmana, árabe e palestina, que em Israel e apesar do conflito tem garantidos o acesso a saúde, emprego, educação e demais serviços básicos, inclusive representação no parlamento, como qualquer cidadão israelense, desde que não tenham vínculos com o terrorismo, a religião não interfere no Estado, não tem o fundamentalismo, o islamismo pode ser exercido livremente e tem apoio dos Estados Unidos. Já na Palestina e nos países árabes, os líderes não são eleitos pelo povo, não há o costume de se exercer a democracia, as mulheres não têm liberdade, há perseguição às minorias especialmente judeus e israelenses, a repressão é violenta, grupos terroristas são tolerados e até apoiados pelo governo como o Hamas e o Hesbolah, o fundamentalismo islâmico molda a sociedade e o Estado, a imprensa é fortemente controlada e têm o apoio da China e da Rússia. As condições socioeconômicas de Israel são de Primeiro Mundo, com educação e saúde de qualidade e boas universidades, Israel possui um ótimo sistema de inteligência e segurança, aperfeiçoados pelos atentados terroristas, e a tecnologia israelense é de ponta, isso tudo apesar de ser um país pequeno e localizado no deserto, de onde nasceu uma rica agricultura com a implantação de um sistema de irrigação. Já nos países árabes, apesar de serem os maiores produtores de petróleo e de possuírem grandes castelos e califados ornados de ouro e muito luxo, essa riqueza se restringe apenas aos reis, sultões e suas famílias, a população convive com a pobreza, a destruição, o analfabetismo, o subdesenvolvimento, a tirania, a corrupção, a fome e a miséria, tornando-os redutos de grupos terroristas e escolas fundamentalistas islâmicas, que recrutam seus militantes da população para servirem de exército e homem-bomba. Em relação a História, sempre prevaleceu a lógica de os países árabes atacarem primeiro Israel para depois este responder de forma desproporcional cometendo a morte de milhares e anexando territórios dos árabes, expandindo sua extensão territorial, mas sempre depois de serem atacados e provocados e sofrerem um atentado terrorista, em legítima defesa. Lógica que prevalece nos dias atuais, onde Israel revida os ataques do Hamas e do Hesbolah com bombardeios e ataques aéreos violentos. Existe no mundo hoje uma tendência mundial da mídia, da imprensa, da intelectualidade e das organizações internacionais de se criticar Israel e ignorar seu lado e sempre colocar os árabes como vítimas. Acusam Israel de crimes de guerra, crise humanitária, genocídio, desrespeito aos direitos humanos e condenam o muro israelense para conter o terrorismo, mas escondem as atrocidades cometidas pelos países árabes entre eles e contra o próprio povo, esquecendo por exemplo do massacre dos curdos pelo regime de Saddam Hussein no Iraque e dos conflitos sociais decorrentes da crise dos refugiados palestinos na Jordânia. A História e os fatos comprovam que a razão está com Israel.
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