segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Opinião Política - O Terrorismo do PSOL e do PSTU


Em manifestações e protestos que ocorrem no Brasil atualmente, todos eles estão ligados ao PSOL e ao PSTU, partidos políticos de extrema esquerda, de caráter radical e anti-democrático. O PSOL e o PSTU fazem nos dias de hoje o mesmo papel que era exercido pelo PT e pelo ex-presidente Lula anos atrás, antes de chegar ao poder, quando adotava um discurso radical e criticava tudo e a todos de maneira desrespeitosa, inclusive o PMDB, hoje seu maior aliado. O PSOL e o PSTU pregam as mesmas bandeiras que o PT defendia anos atrás, mas que foram abandonadas ou disfarçadas pelo partido com um tom moderado, tais como a moratória, a reforma agrária, a estatização das empresas privatizadas, a defesa radical da ética na política, o combate implacável contra a corrupção, o fechamento do Congresso, a forte intervenção do Estado na economia, o rompimento com os Estados Unidos, enfim, fazer uma revolução comunista no Brasil e transformar o Brasil em Cuba. O PSOL e o PSTU foram parte do PT e se originaram de facções divergentes do PT, como aquela liderada por Heloisa Helena e composta por Plínio de Arruda Sampaio, Luciana Genro, Ivan Valente, Chico Alencar e Babá, grupo expulso do PT em 2005, por discordar da cúpula do PT e votar contra as orientações do partido quanto a questão da reforma da Previdência, e que criou o PSOL. Já o PSTU surgiu em 1993 e seu slogan conhecido é Contra burguês vote 16. O PSOL e o PSTU estão envolvidos com baderna e violência, só querem bagunça, quebradeira e vandalismo, não tem causa para lutar e defender, defendem um modelo falido de governo, agridem jornalistas, a mídia e a imprensa, promovem greves, invadem terras, manipulam estudantes, não tem uma bancada representativa, só tumultuam os debates políticos, incendeiam o youtube e programas de humor durante as eleições e servem como voto de protesto. O PSOL e o PSTU só querem CPIs e impeachment dos diversos governos e só votam contra esses governos. O PSOL e o PSTU estiveram envolvidos na greve de policiais na Bahia, nos protestos de Pinheirinho, na polêmica da Cracolândia, na ocupação da reitoria da USP, nas invasões de terra do MST e de outros grupos, nas ocupações de prédios desocupados pelos sem-teto, nos protestos antiglobalização e contra o capitalismo, nas manifestações contra os Estados Unidos, nos movimentos alternativos e hippies, nos movimentos sociais, na destruição de unidades do McDonalds e demais multinacionais, nas explosões de coquetel molotov, nas rebeliões de presídios, na adoração a Che Guevara e nas ovadas contra políticos. O PT de Lula mudou ou fingiu mudar, parou de atacar a tudo e a todos, moderou o discurso, encarou as primeiras greves contra seus governos, fez aliança com o PMDB de José Sarney, Renan Calheiros e o falecido Orestes Quércia, o PTB de Fernando Collor e o PP de Paulo Maluf e até fez as tão criticadas e condenadas privatizações, restando ao PSOL e ao PSTU fazerem muita baderna e praticar o terrorismo.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Opinião Política - Brasiguaios: Os Brasileiros do Paraguai

Nestes dias o Paraguai foi sacudido por conflitos de terras entre latifundiários brasileiros, os brasiguaios, e grupos de sem-terra paraguaios. Grupos de sem-terra do Paraguai ameaçam invadir as terras de fazendeiros brasileiros que vivem na fronteira do Paraguai, se utilizando da bandeira da reforma agrária. São brasileiros que decidiram ganhar a vida no Paraguai, que hoje já somam 300 mil e receberam inúmeros estímulos do governo do ditador paraguaio Alfredo Stroessner para adquirir terras paraguaias e produzir nelas, como oferta de terras, preços baixos e forte proteção policial. Suas principais atividades econômicas estão ligados ao agronegócio, em especial a soja, setor que responde por 80% do PIB do Paraguai e é o principal responsável pelos 15,3% de crescimento da economia paraguaia verificados em 2010. São brasileiros com extensas terras e grandes latifúndios em meio a uma população em que 35% vivem abaixo da linha de pobreza. O governo do esquerdista Fernando Lugo vive um dilema nessa questão, uma vez que em toda a sua história sempre apoiou os movimentos sociais e os grupos camponeses, mas no governo depende de grupos tradicionais e conservadores para sobreviver politicamente. Os brasiguaios acusam Fernando Lugo de apoiar e incitar a violência dos grupos sem-terra paraguaios, de omissão e negligência, de não fazer nada para impedir as ações dos grupos sem-terra e prejudicar quem mais produz e contribui para a economia do Paraguai. Os grupos sem-terra paraguaios acusam Fernando Lugo de traição as suas bandeiras e raízes históricas e apontam o imperialismo brasileiro, lembrando a derrota sofrida pelos paraguaios frente a brasileiros, argentinos e uruguaios. E Fernando Lugo se esquiva tentando agradar a todos, assim como o ex-presidente Lula. No fundo, trata-se de uma disputa entre dois modelos de agricultura: a pequena agricultura baseada em um sistema de carros de bois e a grande agricultura baseada em máquinas agrícolas, silos de armazenagem, produção de sementes, fábrica de agroquímicos, linhas de financiamento a produção e portos. Nos dias atuais a bandeira da reforma agrária se tornou obsoleta, pois somente os grandes latifúndios podem atender a demanda de nossos dias.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Malvinas Ou Falklands?

Cristina Kirchner decidiu nestes dias retomar o conflito entre Argentina e Reino Unido ocorrido há trinta anos atrás pelo controle das ilhas Malvinas, que fica a 400 quilômetros da costa argentina, diante da descoberta recente de petróleo. Cristina Kirchner fez declarações em reuniões reivindicando a soberania argentina sobre as ilhas Malvinas ou Falklands, lembrando tempos do regime militar, fez com que o Mercosul criasse um acordo que impõe barreiras para o atracamento de navios de bandeira inglesa advindas da ilha no continente, fez pedidos na ONU para reconhecer a soberania argentina, ressuscitou o populismo e o nacionalismo argentino referente ao tema e vem comprando briga com o governo do Reino Unido, com troca de farpas. Por parte do Reino Unido, teve a visita do príncipe William a ilha, reforçando a soberania inglesa sobre as ilhas, o envio de tropas militares para a região e os constantes exercícios militares realizados nestes dias de tensão. Vale lembrar que há trinta anos o regime militar argentino querendo ofuscar a crise institucional em que vivia e buscando se fortalecer diante da opinião pública, invadiu e ocupou as ilhas Malvinas, inflamando o discurso nacionalista e patriota na população argentina. Diante dessa agressão, o governo do Reino Unido sob Margareth Tatcher atacou as posições argentinas na ilha, estas sucateadas e cambaleantes, caindo aos pedaços, com forças profissionais, com o apoio dos Estados Unidos, fazendo o governo argentino recuar em apenas poucas semanas de ataques ingleses, impondo uma derrota humilhante ao governo argentino, aprofundando ainda mais a crise a que a população argentina estava mergulhada, e apressando os fatos que culminaram no fim do regime militar argentino. Vale lembrar que as ilhas Malvinas eram inabitadas até o século XVII, passando por mãos holandesas, francesas, espanholas e inglesas. Hoje as ilhas Malvinas ou Falklands é composta em sua maioria por uma população de língua inglesa, que deseja continuar sob a soberania inglesa, que nem sonha em ter a soberania argentina e tem ótimos níveis de desenvolvimento dessa maneira. Cristina Kirchner retomou o debate sobre a soberania argentina sobre as ilhas Malvinas ou Falkland em vista do populismo em voga em seu governo e em toda a América Latina nestes dias, visa apenas ganhar força com a população e seguir os mesmos rumos trilhados pelo venezuelano Hugo Chávez, de autoritarismo e puro populismo.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Opinião Política - Passagem Para Cuba

Dilma Rousseff recentemente fez uma viagem para Cuba, onde anunciou novos investimentos brasileiros na ilha, visitou Fidel Castro e desfez toda a sua imagem construída até agora de defensora dos direitos humanos, num gesto polêmico. Dilma Rousseff não condenou as violações dos direitos humanos cometidas pelos irmãos Castro, relativizou a questão afirmando que em todo lugar do mundo eles são desrespeitados, não visitou dissidentes cubanos e criticou os Estados Unidos que mantêm a base de Guantánamo em Cuba, onde suspeitos de terrorismo são presos de forma arbitrária. Gesto que foi criticado por ONGs de direitos humanos e que desfez o mito criado por Dilma Rousseff de defensora dos direitos humanos, agindo como o ex-presidente Lula quando comparou prisioneiros políticos cubanos a bandidos comuns e lembrando tempos de militância no PT, isso sem contar o fato de a presidente ter sido torturada durante o regime militar. Além disso, a viagem teve direito a visita ao combalido ditador há meio século no poder Fidel Castro e foram anunciados novos investimentos brasileiros, dando um reforço ao falido regime de Raul Castro, lembrando tempos em que a União Soviética sustentava o débil regime de Cuba. Como se sabe Cuba só existe porque Raul Castro vem fazendo reformas no regime cubano que incluem a demissão de funcionários públicos, o corte gradual de subsídios a setores como alimentos e energia elétrica, a permissão para comercializar imóveis e carros, a facilitação de viagens ao exterior e a redução do tempo do mandato dos dirigentes, estimulando a economia e seguindo os caminhos trilhados pela China. Mas a sociedade cubana ainda convive com racionamentos, veículos antigos, sucateamento da indústria, casas caindo aos pedaços, internet fortemente controlada, sentimento de que se perdeu no tempo, perseguição política, burocracia, corrupção, repressão, falta de liberdade de imprensa, falta de liberdade de expressão, prisões políticas e muita propaganda, inclusive de Che Guevara. A visita e o gesto de Dilma Rousseff serviram como um balde de água fria para aqueles que esperavam novos tempos em relação a gestão de Luis Inácio Lula da Silva e para aqueles que sonharam com o fato de a presidente ter sido torturada durante o regime militar pudesse fazer dela uma defensora dos direitos humanos, e representou a volta as suas origens como militante do PT e guerrilheira. Um PT que condena as ações da policia militar na USP, na Cracolândia e em Pinheirinho, argumentando abusos de direitos humanos, e se cala diante dos abusos cometidos por Fidel Castro e Raul Castro em Cuba, em nome do socialismo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Opinião Política - Eleições de Novo

As eleições para a Prefeitura de São Paulo apresentam um cenário de grande indefinição, quadros novos e muita negociação política. Pelo PT, Marta Suplicy e Aloizio Mercadante não vão concorrer, mas sim o inexperiente Fernando Haddad, desconhecido da população. Pelo PSDB, José Serra e Aloysio Nunes já anunciaram que não vão concorrer, tendo a necessidade de se realizar prévias entre os pré-candidatos Andrea Matarazzo, José Aníbal, Bruno Covas e Ricardo Tripoli, todos desconhecidos da população. O PMDB decidiu lançar candidato próprio e lançar o nome de Gabriel Chalita, um novato no pleito municipal. Soninha Francine do PPS anunciou que vai se candidatar. Celso Russomano vai concorrer pelo PRB e por enquanto aparece em primeiro lugar nas pesquisas, mas a campanha eleitoral ainda nem começou. Paulinho da Força do PDT e Netinho de Paula do PC do B querem concorrer, mas devem apoiar o PT. O PSB negocia entre PT e PSDB. O recém-criado PSD do prefeito Gilberto Kassab, este não pode concorrer novamente, que amarga baixos índices de aprovação e cuja gestão perdeu qualidade, tem namorado o PSDB e o PT e as vezes ameaça lançar Guilherme Afif Domingos ou Henrique Meirelles como cabeça de chapa, mas tem espaço curto na televisão. O DEM flerta entre apoiar o PSDB e o PMDB. O PTB ora cogita apoiar o PMDB ou lançar José Flavio D´urso. O PSOL deve criticar todo mundo. O PSDC deve sair com Eymael. O PRTB deve lançar Levy Fidelix, o homem do Aerotrem. Tem também o Peroba neles! O cenário segue confuso principalmente por causa da jogada política de Gilberto Kassab de sair do DEM e criar o PSD, que não sabe se é governo ou oposição, que não é de esquerda, de centro e nem de direita, e a queda de qualidade de sua gestão. Uma fatia da população, cansada da disputa entre PT e PSDB e do fisiologismo do PMDB, do PTB e do PRB e decepcionada com as movimentações de Gilberto Kassab, sonha com algo semelhante ao movimento que tomou contas das ruas em 2010 com o lançamento da candidatura presidencial de Marina Silva do PV, mas segue órfã dessa via, pois Marina Silva não dá as caras, podendo seu voto ser canalizado talvez para quem sabe Soninha Francine do PPS. Está muito cedo para fazer qualquer avaliação das eleições municipais, mas elas nos revelam renovação, livre de dinossauros como Paulo Maluf, José Serra, Marta Suplicy e Luiza Erundina.