O fenômeno da globalização está cada vez mais presente em nosso dia-a-dia em todo o mundo, porém, é mais visível no futebol. Ao vermos pela televisão o futebol europeu, vemos muitos jogadores brasileiros e estrangeiros jogando nos times europeus. Vemos Kaká, Lúcio, Juan e demais brasileiros brilhando nos jogos dos campeonatos europeus. Percebemos que os times do Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Chelsea, Inter de Milão, Milan, Lyon e outros são formados por técnicos e jogadores de todas as nacionalidades do mundo (brasileiros, argentinos, uruguaios, coreanos, japoneses, senegaleses, quenianos, egípcios, turcos, africanos, árabes). Vemos também a realização de um campeonato transnacional, o campeonato europeu, com a participação de times da Inglaterra, França, Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, Holanda, Sérvia, Rússia, Ucrânia, Polônia, Finlândia. Notamos também as marcas presentes nas camisas dos jogadores e as empresas que os patrocinam e vemos que são empresas transnacionais presentes no mundo todo como Adidas, Nike, Motorola, McDonalds, Coca-Cola, Heinekken, Apple, Microsoft, Fiat, Volkswagen, HSBC e outras tantas. Na contratação de jogadores vemos um verdadeiro mercado internacional e vemos o fornecimento de jogadores dos países emergentes e menos desenvolvidos para os países europeus. Vemos inúmeros jogadores em processo de adaptação no exterior que se enrolam na comunicação em diferentes e inúmeros idiomas. Durante a realização da Copa do Mundo, vemos turistas do mundo todo indo para os países sede do torneio, num verdadeiro caldeirão de Globalização.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Futebol e Relações Internacionais - Choque de Civilizações no Futebol
O futebol mundial apresenta diferentes estilos de jogo divididos por região, remetendo as culturas de cada lugar. Assim, podemos apresentar as seguintes culturas de futebol: asiática, árabe, africanao, européia, angla e latino-americana. O futebol asiático é fraco, de baixa qualidade, não tem jogadas bonitas, sem jogadas aéreas, sem técnica, sem malabarismos e sem raça. Do futebol asiático fazem parte as seleções da China, do Japão, da Coréia do Sul, da Coréia do Norte, da Índia, da Indonésia, da Tailândia, da Malásia e do Vietnã. O futebol árabe se caracteriza por ser fraco e de baixa qualidade, sem jogadas bonitas e aéreas, porém, apresenta mais técnica, raça e malabarismos. Destacam-se as seleções da Arábia Saudita, Egito, Tunísia, Marrocos, Irã, Argélia, Iraque, Líbia e Síria. O futebol africano é forte, de boa qualidade, tem mais técnica, raça e malabarismos, mas sem jogadas bonitas e aéreas, e sempre dá trabalho para a seleção brasileira. Fazem parte do futebol africano as seleções de Costa do Marfim, África do Sul, Camarões, Nigéria, Senegal, Quênia, Gana, Congo e Angola. O futebol europeu é forte, de boa qualidade, de boa técnica, com jogadas bonitas e jogadas aéreas, porém, pouca raça e malabarismos e tem grandes estrelas. Deste grupo fazem parte as seleções da Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Holanda, Espanha, Dinamarca, Portugal, Romênia, Sérvia, Croácia, Eslovênia, Rússia, Ucrânia, Bélgica, Suécia e Noruega. O futebol anglo é formado pelas seleções de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia e se parece com o futebol europeu, possuindo um pouco mais de raça. O futebol latino-americano não tem muitas jogadas aéreas, mas apresenta jogadas bonitas, força, boa qualidade, boa técnica, muitos malabarismos e muita raça. Fazem parte do futebol latino-americano as seleções do Brasil, Argentina, México, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Costa Rica, Chile, Venezuela, Equador, Peru, Panamá e Honduras. Assim, no futebol, observamos as culturas asiática, árabe, africana, européia, angla e latino-americana.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Acessibilidade - A Grande Contradição do Mercado de Trabalho para Pessoa com Deficiência
O mercado de trabalho para Pessoa com Deficiência vive sob uma grande contradição. Por um lado, ouve-se falar que a Lei de Cotas tem apertado o cerco sobre as empresas, fazendo com que estas busquem desesperadamente contratar e preencher todas as vagas destinadas para Pessoa com Deficiência, sob o risco de serem multadas. O que se vê, no entanto, é a contratação de apenas Pessoa com Deficiência leve, como pessoas sem dedo, que usam muleta, que tem pé torto, que não movimentam um membro, eliminando as chances de um cadeirante e de quem mais precisa. Por outro lado, ouve-se falar que no ramo não tem profissional qualificado e com capacitação, sobrando vagas por falta de profissionais qualificados no mercado, fazendo com que a própria empresa ofereça treinamento e financie cursos de qualificação profissional. O que se vê, porém, é a contratação de Pessoa com Deficiência com Ensino Médio e Fundamental, havendo a exclusão da Pessoa com Deficiência com Ensino Superior. Afirma-se que as empresas visam com isso pagar menos e economizar custos na contratação de Pessoa com Deficiência, uma vez que seriam obrigadas a pagar salários maiores para Pessoa com Deficiência com Ensino Superior e maior qualificação. Ou seja, se o currículo da Pessoa com Deficiência for ruim não contratam e se for ótimo também não contratam. Ouve-se falar que as empresas dão todo o apoio e suporte necessários durante o serviço para Pessoa com Deficiência. O que se vê, no entanto, por um lado é todo o salário da Pessoa com Deficiência sendo corroído para o gasto em transporte, não compensando em nada a vaga de emprego. Por outro lado, o que se vê são as empresas não oferecendo vagas no sistema Home Office (trabalho em casa via internet) nem sob a forma de Emprego Apoiado (treinamento com técnico e fornecimento de equipamento na casa da Pessoa com Deficiência), havendo um total desconhecimento das empresas acerca dos conceitos mencionados. Ora, se as empresas estão tão desesperadas em cumprir a Lei de Cotas, por que na hora H fazem uma burocracia para contratar? Por que não contratam mesmo que a vaga da Pessoa com Deficiência vire um cabide de emprego? Por que não oferecem transporte, seja por meio de veículo próprio da empresa ou por meio de um acordo? Eis a grande contradição do mercado de trabalho para Pessoa com Deficiência. Vai entender!!!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Opinião Política - Tiros de Realengo
No dia 7 de abril, um homem maluco entrou em uma escola no Rio de Janeiro, pegou uma arma de fogo, começou a atirar em todo mundo, matou 12 crianças e em seguida cometeu suicídio. Esse episódio comoveu o Brasil e o mundo inteiro, fazendo com que as autoridades decretassem luto oficial em memória as vítimas do massacre, levando o papa Bento XVI e o cantor Bono Vox a se solidarizarem com o Brasil e chegando a ser noticiado no mundo todo. Esse episódio vem gerando inúmeros debates e envolve muitas questões. O episódio nos faz ficar em alerta em relação ao bullying nas escolas que tem afetado muitos jovens considerados diferentes. A questão do desarmamento da população, da proibição da venda de armas de fogo para a população veio a tona. Muitos chegaram a dizer que o episódio seria parte do fenômeno de loucura e stress a que chegou a sociedade moderna do século XXI. O fato também chama a atenção para a questão da violência nas escolas e da falta de uma política eficaz de segurança puública. Muitos questionaram sobre qual ponto pode chegar a loucura de uma pessoa. Em depoimentos e cartas do autor do episódio, aparecem referências a um líder espiritual e ao Alcorão lembrando o terrorismo. Sem dúvida, tratou-se de uma tragédia jamais vivida pelo Brasil, mas que os Estados Unidos já vivenciaram. Vale lembrar do 11 de setembro e de episódios semelhantes de Columbine e outras universidades norte-americanas. Enfim, para o bem ou para o mal, o Brasil pela primeira vez sofre um problema que era privilégio negativo dos países de Primeiro Mundo.
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