A China é a segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos, ultrapassou o Japão, que passou a ocupar a posição de terceira economia mundial, é a economia que mais cresce no mundo, seu crescimento econômico em 2010 foi de 11%, sua taxa média de crescimento segue nestes índices e tem gerado uma rede de dependência econômica em que se afirma que se a China quebrar, o planeta todo quebra junto. A China tem exportado seus produtos a todos os cantos do planeta, quebrando as indústrias de outros países, tem levado suas marcas aos quatro cantos do planeta, equiparando-as, como o HSBC, a marcas tradicionais como a Coca-Cola, o Mcdonalds e a Ford, tem levado suas indústrias para se instalarem no mundo todo numa rede transnacional, tem levado investimentos para todo o planeta, em especial Ásia, África e América Latina, tem financiado a dívida de países europeus e em crise, tem comprado terras de outros países para lhe garantir suprimento de commodities, tem aumentado exponencialmente sua demanda por commodities e matérias-primas para a sua indústria, fazendo com que o preço internacional de commodities como soja, petróleo e minério de ferro disparem no mercado internacional, tem aumentado sua participação nas discussões, debates e fóruns internacionais, como o G20, tem aumentado a sua importância no cenário internacional, tem feito obras faraônicas de grande magnitude, como a Usina de Três Gargantas, a maior usina hidrelétrica do planeta, tem feito espetáculo midiático, como ficou evidente nos Jogos Olímpicos de Pequim e tem feito o mundo se interessar pela língua e cultura mandarim. É certo que isso tudo vem acontecendo em um ritmo alucinante, mas vem despertando polêmicas no mundo todo, tais como acusações de uso intensivo da mão-de-obra sob péssimas condições, típicas de escravidão, de praticar comércio desleal, de conivência com a pirataria, de praticar preços baixíssimos, de lançar mão de câmbio artificial, de destruir o meio ambiente com sua política industrial, de forte intervenção do Estado na economia, de fortalecimento das estatais, de abuso de direitos humanos, de ser uma ditadura e de conivência com regimes brutais. Sob certos aspectos, a China tem ocupado no mercado internacional o espaço deixado pelas antigas potências ocidentais Inglaterra, Estados Unidos, Japão, França e Alemanha do século XIX, e agido como elas, que consumiam e importavam matérias-primas e vendiam e exportavam produtos industrializados, chegando a buscar colônias, e que se tornaram as maiores potências mundiais. Como elas, a China tem se utilizado de medidas protecionistas para fortalecer a sua indústria e aos poucos vem se utilizando de preceitos do livre-comércio, conforme sua indústria se consolide. Assim, hoje a China tem elevada demanda por matérias-primas, produtos primários e commodities, como soja, petróleo e minério de ferro, de baixo valor agregado, importando-as, levando a estratosfera seus preços internacionais, e tem produzido e exportado no mundo todo produtos industrializados e acabados com maior valor agregado, levando muitas vezes a China a buscar novas formas de colonialismo na Ásia, África e América Latina. A China se tornará uma potência mundial e muitas de suas políticas atuais devem mudar com o decorrer do tempo, afinal ela vive uma fase de transição para a industrialização como a que passaram as antigas potências ocidentais.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Opinião Política - A Máquina Chinesa
A China é a segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos, ultrapassou o Japão, que passou a ocupar a posição de terceira economia mundial, é a economia que mais cresce no mundo, seu crescimento econômico em 2010 foi de 11%, sua taxa média de crescimento segue nestes índices e tem gerado uma rede de dependência econômica em que se afirma que se a China quebrar, o planeta todo quebra junto. A China tem exportado seus produtos a todos os cantos do planeta, quebrando as indústrias de outros países, tem levado suas marcas aos quatro cantos do planeta, equiparando-as, como o HSBC, a marcas tradicionais como a Coca-Cola, o Mcdonalds e a Ford, tem levado suas indústrias para se instalarem no mundo todo numa rede transnacional, tem levado investimentos para todo o planeta, em especial Ásia, África e América Latina, tem financiado a dívida de países europeus e em crise, tem comprado terras de outros países para lhe garantir suprimento de commodities, tem aumentado exponencialmente sua demanda por commodities e matérias-primas para a sua indústria, fazendo com que o preço internacional de commodities como soja, petróleo e minério de ferro disparem no mercado internacional, tem aumentado sua participação nas discussões, debates e fóruns internacionais, como o G20, tem aumentado a sua importância no cenário internacional, tem feito obras faraônicas de grande magnitude, como a Usina de Três Gargantas, a maior usina hidrelétrica do planeta, tem feito espetáculo midiático, como ficou evidente nos Jogos Olímpicos de Pequim e tem feito o mundo se interessar pela língua e cultura mandarim. É certo que isso tudo vem acontecendo em um ritmo alucinante, mas vem despertando polêmicas no mundo todo, tais como acusações de uso intensivo da mão-de-obra sob péssimas condições, típicas de escravidão, de praticar comércio desleal, de conivência com a pirataria, de praticar preços baixíssimos, de lançar mão de câmbio artificial, de destruir o meio ambiente com sua política industrial, de forte intervenção do Estado na economia, de fortalecimento das estatais, de abuso de direitos humanos, de ser uma ditadura e de conivência com regimes brutais. Sob certos aspectos, a China tem ocupado no mercado internacional o espaço deixado pelas antigas potências ocidentais Inglaterra, Estados Unidos, Japão, França e Alemanha do século XIX, e agido como elas, que consumiam e importavam matérias-primas e vendiam e exportavam produtos industrializados, chegando a buscar colônias, e que se tornaram as maiores potências mundiais. Como elas, a China tem se utilizado de medidas protecionistas para fortalecer a sua indústria e aos poucos vem se utilizando de preceitos do livre-comércio, conforme sua indústria se consolide. Assim, hoje a China tem elevada demanda por matérias-primas, produtos primários e commodities, como soja, petróleo e minério de ferro, de baixo valor agregado, importando-as, levando a estratosfera seus preços internacionais, e tem produzido e exportado no mundo todo produtos industrializados e acabados com maior valor agregado, levando muitas vezes a China a buscar novas formas de colonialismo na Ásia, África e América Latina. A China se tornará uma potência mundial e muitas de suas políticas atuais devem mudar com o decorrer do tempo, afinal ela vive uma fase de transição para a industrialização como a que passaram as antigas potências ocidentais.
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