Nestes dias, Wall Street, o centro financeiro dos Estados Unidos foi sacudido por uma onda de protestos contra o sistema financeiro. Inúmeras pessoas montaram barracas em Wall Street, carregaram cartazes contra a globalização, organizaram manifestações por meio de blogs e das redes sociais, fizeram passeatas, depredaram prédios e gritaram palavras de ordem contra o sistema financeiro, inclusive a polícia teve que ser chamada para reprimir o ato, num movimento inédito nos Estados Unidos, lembrando os protestos pelos direitos civis e contra a Guerra do Vietnã. Trata-se de um protesto contra especuladores, operadores do mercado financeiro, operadores das Bolsas de Valores, operadores de Wall Street, rentistas, banqueiros, agiotas, os principais responsáveis pela crise econômica de 2008 que abalou e até agora abala os quatro cantos do planeta com forte desemprego, forte recessão, dívidas elevadas, quedas das Bolsas de Valores, desaquecimento da atividade produtiva, quebras de instituições financeiras, falências, demissões em massa, instabilidade, caos social, rebaixamentos de notas de classificação de risco dos governos e dos bancos e muita incerteza em relação ao futuro. Segundo os manifestantes, essa crise sistemática do mundo é um reflexo da ganância do homem, principalmente daqueles que não querem o benefício de todos e a satisfação de suas necessidades apenas, mas que buscam lucrar com especulação, juros, serviços da dívida, seguros, agiotagem, usura, câmbio, capital de risco e demais práticas desleais.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Opinião Política - Wall Street: O Povo Nunca Dorme
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