O Paquistão representa nos dias atuais uma das maiores ameaças à paz mundial. O Paquistão possui armas nucleares, é uma potência nuclear, constituindo no único país muçulmano a deter essa tecnologia. Teme-se a transferência de tecnologia nuclear para grupos terroristas e países que apóiam o terrorismo. O Taleban tem origem e bases neste país, onde escolas fundamentalistas atuam para recrutar, doutrinar e treinar novos radicais islâmicos para o terrorismo. Quando da invasão da ex-União Soviética ao Afeganistão, os Estados Unidos treinaram, deram apoio financeiro e ajudaram no nascimento de grupos fundamentalistas como forma de combatê-la no país. O mundo desconfia de seu serviço de inteligência, que para muitos faz jogo duplo diante do Ocidente, uma vez que há radicais fundamentalistas islâmicos, muitos com ligação com a Al Qaeda e o Taleban, infiltrados no setor. O terrorista Osama Bin Laden se encontra, segundo informações secretas, na fronteira caótica entre Afeganistão e Paquistão, nas montanhas da região, rota do tráfico de ópio, com apoio e consentimento de parte do serviço secreto. O país foi protagonista do escândalo da venda ilegal de informações sobre como se obter tecnologia capaz de produzir a bomba atômica para países suspeitos como a Coréia do Norte, no qual um cientista responsável pelo setor, o pai da bomba atômica paquistanesa confessou publicamente o episódio. O Paquistão é uma panela de pressão em termos de instabilidade política como mostram o conflito da Caxemira, as tensões com a Índia, o atentado que culminou na morte de Benazir Bhuto antes de assumir a Presidência, os conflitos étnicos e o mega atentado terrorista em Mumbai na Índia no qual ficou comprovada a participação de membros do serviço secreto do Paquistão no episódio. Diante dessas evidências, seria interessante considerar a hipótese defendida por alguns políticos norte-americanos de se haver uma ocupação dos Estados Unidos no país como forma de evitar que a bomba-relógio paquistanesa exploda, haja visto as falhas, a incompetência e a conivência para com grupos terroristas e Estados totalitários das organizações internacionais como a ONU.
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