A China é a segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos, ultrapassou o Japão, que passou a ocupar a posição de terceira economia mundial, é a economia que mais cresce no mundo, seu crescimento econômico em 2010 foi de 11%, sua taxa média de crescimento segue nestes índices e tem gerado uma rede de dependência econômica em que se afirma que se a China quebrar, o planeta todo quebra junto. A China tem exportado seus produtos a todos os cantos do planeta, quebrando as indústrias de outros países, tem levado suas marcas aos quatro cantos do planeta, equiparando-as, como o HSBC, a marcas tradicionais como a Coca-Cola, o Mcdonalds e a Ford, tem levado suas indústrias para se instalarem no mundo todo numa rede transnacional, tem levado investimentos para todo o planeta, em especial Ásia, África e América Latina, tem financiado a dívida de países europeus e em crise, tem comprado terras de outros países para lhe garantir suprimento de commodities, tem aumentado exponencialmente sua demanda por commodities e matérias-primas para a sua indústria, fazendo com que o preço internacional de commodities como soja, petróleo e minério de ferro disparem no mercado internacional, tem aumentado sua participação nas discussões, debates e fóruns internacionais, como o G20, tem aumentado a sua importância no cenário internacional, tem feito obras faraônicas de grande magnitude, como a Usina de Três Gargantas, a maior usina hidrelétrica do planeta, tem feito espetáculo midiático, como ficou evidente nos Jogos Olímpicos de Pequim e tem feito o mundo se interessar pela língua e cultura mandarim. É certo que isso tudo vem acontecendo em um ritmo alucinante, mas vem despertando polêmicas no mundo todo, tais como acusações de uso intensivo da mão-de-obra sob péssimas condições, típicas de escravidão, de praticar comércio desleal, de conivência com a pirataria, de praticar preços baixíssimos, de lançar mão de câmbio artificial, de destruir o meio ambiente com sua política industrial, de forte intervenção do Estado na economia, de fortalecimento das estatais, de abuso de direitos humanos, de ser uma ditadura e de conivência com regimes brutais. Sob certos aspectos, a China tem ocupado no mercado internacional o espaço deixado pelas antigas potências ocidentais Inglaterra, Estados Unidos, Japão, França e Alemanha do século XIX, e agido como elas, que consumiam e importavam matérias-primas e vendiam e exportavam produtos industrializados, chegando a buscar colônias, e que se tornaram as maiores potências mundiais. Como elas, a China tem se utilizado de medidas protecionistas para fortalecer a sua indústria e aos poucos vem se utilizando de preceitos do livre-comércio, conforme sua indústria se consolide. Assim, hoje a China tem elevada demanda por matérias-primas, produtos primários e commodities, como soja, petróleo e minério de ferro, de baixo valor agregado, importando-as, levando a estratosfera seus preços internacionais, e tem produzido e exportado no mundo todo produtos industrializados e acabados com maior valor agregado, levando muitas vezes a China a buscar novas formas de colonialismo na Ásia, África e América Latina. A China se tornará uma potência mundial e muitas de suas políticas atuais devem mudar com o decorrer do tempo, afinal ela vive uma fase de transição para a industrialização como a que passaram as antigas potências ocidentais.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Opinião Política - A Máquina Chinesa
A China é a segunda maior economia do mundo, depois dos Estados Unidos, ultrapassou o Japão, que passou a ocupar a posição de terceira economia mundial, é a economia que mais cresce no mundo, seu crescimento econômico em 2010 foi de 11%, sua taxa média de crescimento segue nestes índices e tem gerado uma rede de dependência econômica em que se afirma que se a China quebrar, o planeta todo quebra junto. A China tem exportado seus produtos a todos os cantos do planeta, quebrando as indústrias de outros países, tem levado suas marcas aos quatro cantos do planeta, equiparando-as, como o HSBC, a marcas tradicionais como a Coca-Cola, o Mcdonalds e a Ford, tem levado suas indústrias para se instalarem no mundo todo numa rede transnacional, tem levado investimentos para todo o planeta, em especial Ásia, África e América Latina, tem financiado a dívida de países europeus e em crise, tem comprado terras de outros países para lhe garantir suprimento de commodities, tem aumentado exponencialmente sua demanda por commodities e matérias-primas para a sua indústria, fazendo com que o preço internacional de commodities como soja, petróleo e minério de ferro disparem no mercado internacional, tem aumentado sua participação nas discussões, debates e fóruns internacionais, como o G20, tem aumentado a sua importância no cenário internacional, tem feito obras faraônicas de grande magnitude, como a Usina de Três Gargantas, a maior usina hidrelétrica do planeta, tem feito espetáculo midiático, como ficou evidente nos Jogos Olímpicos de Pequim e tem feito o mundo se interessar pela língua e cultura mandarim. É certo que isso tudo vem acontecendo em um ritmo alucinante, mas vem despertando polêmicas no mundo todo, tais como acusações de uso intensivo da mão-de-obra sob péssimas condições, típicas de escravidão, de praticar comércio desleal, de conivência com a pirataria, de praticar preços baixíssimos, de lançar mão de câmbio artificial, de destruir o meio ambiente com sua política industrial, de forte intervenção do Estado na economia, de fortalecimento das estatais, de abuso de direitos humanos, de ser uma ditadura e de conivência com regimes brutais. Sob certos aspectos, a China tem ocupado no mercado internacional o espaço deixado pelas antigas potências ocidentais Inglaterra, Estados Unidos, Japão, França e Alemanha do século XIX, e agido como elas, que consumiam e importavam matérias-primas e vendiam e exportavam produtos industrializados, chegando a buscar colônias, e que se tornaram as maiores potências mundiais. Como elas, a China tem se utilizado de medidas protecionistas para fortalecer a sua indústria e aos poucos vem se utilizando de preceitos do livre-comércio, conforme sua indústria se consolide. Assim, hoje a China tem elevada demanda por matérias-primas, produtos primários e commodities, como soja, petróleo e minério de ferro, de baixo valor agregado, importando-as, levando a estratosfera seus preços internacionais, e tem produzido e exportado no mundo todo produtos industrializados e acabados com maior valor agregado, levando muitas vezes a China a buscar novas formas de colonialismo na Ásia, África e América Latina. A China se tornará uma potência mundial e muitas de suas políticas atuais devem mudar com o decorrer do tempo, afinal ela vive uma fase de transição para a industrialização como a que passaram as antigas potências ocidentais.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Opinião Política - Mundo Árabe Quer Democracia
Os protestos pedindo democracia no Mundo Árabe se intensificaram nesses dias. Na Síria de Bashar Al-Assad tem havido forte repressão a esse movimento, com a tomada de cidades controladas por opositores, muitas mortes e muita violência, o que levou muitos a cruzarem a fronteira e a se refugiarem na Turquia. Na Líbia continua sem trégua o conflito entre tropas leais ao ditador Muamar Kadafi e seus opositores, apoiados pela OTAN. No Iêmen, um ataque promovido pela oposição fez com que o ditador Abdullah Saleh abandonasse o país para se tratar dos ferimentos na Arábia Saudita, levando muitos da oposição a falar em renúncia de Abdullah Saleh. No Bahrein foram enviadas tropas da Arábia Saudita, para proteger o reino de uma possível crise política. Na Arábia Saudita as mulheres decidiram protestar contra o conservadorismo do regime pegando no volante de carro, uma vez que por costume as mulheres são proibidas de dirigir. Nos demais países, os protestos pedindo mais democracia, mudanças políticas e melhores condições de vida seguem com força. As repressões dos regimes aos protestos tem sido intensas, inclusive com a morte de civis, gerando grande preocupação por parte de comunidade internacional, não sendo descartada uma possível intervenção militar internacional para retirar os ditadores árabes do poder e para proteger os civis, assim como ocorreu no caso da Líbia. O povo árabe finalmente despertou para a luta pela democracia e estão lutando por seus direitos, sempre ignorados pelos líderes políticos, que se enriqueceram com a riqueza gerada pelos poços de petróleo e fizeram o jogo das potências estrangeiras, esquecendo de sua própria população.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Opinião Política - A Primavera Européia
Em toda a Europa tem havido inúmeros protestos, manifestações, cenas de violência, derrotas eleitorais e quedas de governo, lembrando cenas vistas no mundo árabe. Essa crise de natureza política e econômica já afetou Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha, Itália, Grã-Bretanha, França e Alemanha em maior e menor grau. Na Grécia tem havido protestos e o seu primeiro-ministro, o socialista George Papandreon, anunciou mudanças no governo. Na Irlanda e em Portugal houve mudanças e quedas de governo, com a escolha do irlandês Enda Kenny do Fine Gael em detrimento do Fianna Fail e do liberal de centro-direita português Pedro Passos Coelho em detrimento do socialista José Sócrates como primeiro-ministro. Na Espanha e na Itália houve derrotas eleitorais do governo, com a derrota nas eleições regionais espanholas dos socialistas liderados pelo primeiro-ministro José Luíz Rodriguez Zapatero e com a derrota no referendo de propostas do governo do primeiro-ministro direitista Silvio Berlusconi. Na Grã-Bretanha, França e Alemanha tem sido anunciadas pelos respectivos governos medidas impopulares. Grécia, Irlanda e Portugal aumentaram suas dívidas e quebraram e foram obrigados a pedir empréstimos ao FMI e a União Européia, que exigem como contrapartida para conceder esses empréstimos o combate ao déficit público, a contenção dos gastos, austeridade fiscal, as privatizações de estatais, a redução do gasto público, a redução de impostos, o congelamento de salários, gerando inúmeros protestos. Trata-se da segunda etapa da crise econômica iniciada em 2008, na qual a liberalização dos bancos fez com que houvesse o boom do mercado imobiliário, baseado na especulação financeira, e que o aumento dos juros fez os bancos quebrarem, fazendo com que os governos lançassem pacotes de ajuda financeira para socorrê-los e estimular suas economias, elevando seus déficits e suas dívidas. Além disso, o conflito na Líbia fez com que crescesse de forma exponencial o fluxo de imigrantes africanos, principalmente líbios para a Europa, como forma de vingança do ditador Muamar Kadafi aos bombardeios da OTAN, uma vez que este decidiu não restringir a imigração, acirrando ainda mais a crise. Soma-se a isso uma crise geral do sistema e dos valores, um descontentamento em relação a economia e a classe política, levando muitos a protestar pedindo melhores condições de vida e democracia de verdade. Enfim, a Europa vive processos semelhantes ao que vive o Mundo Árabe, eis a Primavera Européia.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Opinião Política - Ollanta Humala para Levantar o Peru
Os peruanos escolheram Ollanta Humala como seu novo presidente, derrotando Keiko Fujimori nas eleições mais acirradas do Peru. A escolha de Ollanta Humala sem dúvida foi histórica, mas deixa uma dúvida no ar em relação ao seu futuro. Como se sabe, Ollanta Humala é acusado de matar civis durante repressão ao Sendero Luminoso, participou de uma tentativa de golpe de Estado para derrubar o ex-presidente Alberto Fujimori, fez discursos nacionalistas, nas eleições anteriores sua imagem esteve atrelada ao venezuelano Hugo Chávez e nestas eleições buscou se distanciar deste e se aproximar de Lula. Para isso, moderou o discurso, contou com a ajuda de petistas na campanha eleitoral, redigiu uma carta intitulada Carta ao Povo Peruano para acalmar o mercado e com propostas de respeitar os contratos, assim como Lula fez nas eleições brasileiras. Com a promessa de promover a distribuição de renda e levar o crescimento econômico peruano de 7% a população mais pobre, uma vez que o Peru é um dos países que mais crescem no mundo, mas isso não se reflete na melhoria das condições de vida de sua população, Ollanta Humala derrotou Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori. Keiko Fujimori representava a volta das políticas neoliberais de Alberto Fujimori, cujo governo foi marcado por um lado pela estabilidade econômica, pelo fim da hiperinflação e pela derrocada do grupo terrorista Sendero Luminoso e, por outro lado, pela corrupção, pela repressão brutal e pela violação dos direitos humanos. Hoje Alberto Fujimori está preso e dizia-se que Keiko Fujimori, se eleita, iria anistiar o pai. A primeira reação a eleição de Ollanta Humala veio do mercado, com a queda abrupta da bolsa de valores de Lima, que chegou a fechar no vermelho, fato semelhante ao que aconteceu no Brasil com a eleição de Lula. Diante desse quadro geral, a eleição de Ollanta Humala torna-se uma incógnita. Ollanta Humala vai conseguir levantar o Peru?
人生の階段 - Escada da Vida
私の生涯は障害を越えるための挑戦が常です。幼いときからそういう現実と共に暮らしています。デユシエンヌ型筋ジストロフィー障害者であり、呼吸補助機を一日中使わなければならないことは一人の生活をすごく制限します。病気を抱えながらも私はほとんど普通の生活を送っています。勉強も出来たし、義務教育、高校教育、大学受験目指しての塾、国際関係学科の大学、英語講座、それらを全て終了し、公的職業試験にも二箇所、一箇所は高校卒者対象で、もう一箇所は大学卒者対象の試験にも受かり、日本語も少し学べたし、インターネットを通じて特殊な講座も受けたし、大学で得た知識を生かして個人ブログも作成したし、政治家達とも知り合いになれたし、日系社会にも参加し、決断及び評価力も養い社会に貢献できるし、割と良い付き合いも出来てるし、そしてとうとう一つの職業に就くことも出来ました。ここまでたどりつくには私も献身的に気力を持って、前向きな考えでやってきましたし、母あやかがいつ何時でも差し出してくれる大きな支えや、家族や友人たちの支えや、新技術の出現や幸運にも恵まれました。その間、寒さとも暑さとも直面し、障害者の限られた生活に適応することを余儀なくさされ、毎朝早起きして、他人の好意に頼り、自分の健康状態に頼り、不十分な社会的基盤に直面し、不十分な交通機関に苦しみ、何人もの偏見とも付き合いして、沢山の人々の不可解な心を理解し、悪意を持った人と共存し、そして誠実性のない人達がもたらした挑発を乗り越えてきました。そういった苦難を何人かに支えられながら全ての障害を乗り越えることが出来て、普通の人たちが権利として持っている基礎的な状況を私も得ることが出来、生きることが出来ました、まるで人生の階段のように。末釜ひでみアンドレー.
Tradução de Oscar Sakuraba
Depoimento - Escada da Vida
Em minha vida toda, superar barreiras tem sido o desafio de sempre. Desde criança eu tenho convivido com essa realidade. Ser um portador de Distrofia Muscular Duchenne e precisar utilizar um aparelho respiratório o dia inteiro limita muito a vida de uma pessoa. Mesmo com a doença tenho tido uma vida quase normal. Pude estudar, terminar o ensino fundamental, terminar o ensino médio, ter feito cursinho, ter concluído o ensino superior em Relações Internacionais, ter concluído o curso de inglês, passar em dois concursos públicos: um de nível médio e outro de nível superior, ter estudado um pouco de japonês, fazer cursos especiais online, montar um blog pessoal a partir dos conhecimentos que adquiri na faculdade, ter conhecido políticos, participar da comunidade japonesa, ser uma pessoa tomadora de decisão e formadora de opinião, ter uma vida social razoável e finalmente conquistar uma vaga de emprego no mercado de trabalho. Para isso foram necessários a minha dedicação e força de vontade, ter pensamento positivo e pensar positivo, a grande ajuda de minha mãe Ayaka em todas as horas, o apoio da família e dos amigos , o surgimento de novas tecnologias e bastante sorte. Para isso enfrentei tempo frio e tempo quente, tive que me adaptar as limitações que a vida de um deficiente físico impõem, tive que acordar cedo todos os dias, tive que contar com a boa vontade dos outros, contar com meu estado de saúde, enfrentar uma infra-estrutura inadequada, sofrer com a falta de transporte, vivenciar o preconceito de algumas pessoas, compreender a incompreensão de muita gente, conviver com pessoas má intencionadas e superar picuinhas criadas por pessoas de má-fé. Apesar de todas essas dificuldades e contando com o apoio de algumas pessoas, pude superar todas as barreiras e alcançar e viver todas as etapas básicas que todas as pessoas normais têm direito de viver, como uma escada da vida.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Opinião Política - Cesare Battisti: um Presente de Grego Italiano
O Supremo Tribunal Federal decidiu por seis votos a três manter a decisão do ex-presidente Lula de não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti e liberá-lo da prisão. Essa decisão gerou muita polêmica e fortes reações do governo italiano, que pediu a volta de seu embaixador e ameaçou levar o caso a Corte Internacional de Haia e fez com que parentes de uma das vítimas pedissem o boicote da Itália na Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Como se sabe, durante a década de 1970, Cesare Battisti fazia parte de um grupo terrorista de extrema-esquerda, que espalhou o terror na Itália, foi responsável por quatro assassinatos, foi condenado a prisão perpétua pela justiça italiana e era procurado por ela . Ora, com essa atitude o Brasil agiu de forma semelhante ao Paquistão quando do assassinato do terrorista Osama Bin Laden, em que foi necessário por parte do governo norte-americano promover a operação militar sem avisar as autoridades paquistanesas uma vez que Osama Bin Laden era mantido numa casa em território paquistanês levantando suspeitas de conivência por parte das autoridades paquistanesas. Ou seja, enquanto o governo italiano, um governo democrático, busca capturar o terrorista Cesare Battisti, o Brasil lhe dá refúgio e proteção. Alega-se que o Brasil agiu de forma soberana, mas que soberania é essa que defende o terrorismo? Ora, respeitar as leis e acordos internacionais também é uma forma de exercer soberania. Alega-se que o governo Silvio Berlusconi faz perseguição política como em tempos de fascismo, apenas a esquerda enxerga isso, uma vez que a Itália é uma democracia e o primeiro-ministro Silvio Berlusconi vem sendo julgado e suspeito pela justiça italiana por corrupção e sofreu derrotas eleitorais recentemente. Para a esquerda quando o terrorista é de direita ele é um sanguinário e genocida, quando é de esquerda é um herói e libertador. Difícil aceitar que o Brasil venha a comprar briga com o governo da Itália por causa de um terrorista e por pura ideologia. Ora o que esperar de um governo que passa a mão na cabeça de Cesare Battisti, de Muamar Kadafi, de Osama Bin Laden, de Hugo Chávez, de Mahmoud Ahmajinejad e das FARC? Lula saiu e deixou Cesare Battisti de presente para Dilma Rousseff.
Acessibilidade - Mercado de Trabalho para Pessoa com Deficiência
Para um portador de deficiência física ter uma vaga de emprego no mercado de trabalho representa muito mais do que uma fonte de renda. Representa independência, liberdade, liberdade na compra de produtos, senso de responsabilidade, auto-estima, se sentir produtivo, se sentir útil, estar integrado à sociedade, estar contribuindo para as outras pessoas, ser uma pessoa economicamente ativa e estar participando da construção da sociedade. É uma sensação muito boa saber que estamos gerando renda, sem depender dos outros, fazendo a sociedade se movimentar, poder comprar o que quiser, ser responsável pelo próprio destino, sentir que estamos construindo algo grandioso na sociedade, a superação de barreiras e limitações, a sensação de que eu sou capaz, a sensação de que eu contribuo para as outras pessoas e a tão almejada independência. O efeito do mercado de trabalho é muito maior que a educação e a capacitação podem nos proporcionar nesta direção. A educação quando é a única opção para o deficiente físico tem os mesmos efeitos que o mercado de trabalho pode potencializar. Deixar de ser um sujeito passivo para se tornar um agente ativo, tomador de decisão, dono de sua vida, dono de seu destino e dono de seu futuro, eis ai a maior e a grande contribuição que a abertura de uma oportunidade especial de emprego pode propiciar a uma pessoa portadora de deficiência física. Com o advento de novas tecnologias como o computador e a internet essa tem sido a nova realidade. O sistema Home Office deve ser a tendência do século XXI e o instrumento capaz de habilitar a pessoa com deficiência física para o mercado de trabalho. Dar oportunidade de emprego para uma pessoa com deficiência física representa um direito humano, ao se fazer uma análise dos benefícios que essa atitude pode acarretar. Desenvolver o potencial de raciocínio de uma pessoa portadora de deficiência física é fundamental quando são levados em consideração sua mobilidade reduzida e limitações, sendo nesse quesito que as vagas de mercado de trabalho devem ser baseadas.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Opinião Política - Lulanês: um Novo Idioma
O Ministério da Educação gerou forte polêmica ao enviar as escolas material didático contendo erros de português, erros de matemática, valorização do governo Lula nos livros de história e novos conceitos pedagógicos, tais como aquele que diz que não tem problema em falar e escrever ‘’Nóis vai pescar os peixe no rio’’, aquele que diz que basta se entender o conteúdo da frase sem se importar com a concordância verbal e a forma de escrever e aquele que diz que recriminar isso tudo seria preconceito. Com essa atitude, o governo admite e aceita formalmente o analfabetismo e a ignorância, faz com que o Brasil fique na retaguarda da globalização e da era do conhecimento e implanta um novo idioma no país: o lulanês. Como se sabe, o ex-presidente Lula não teve formação superior, nunca prezou pela educação, sempre cometeu erros de português em seus discursos, sempre buscou reescrever a história, sempre buscou se comparar ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, herdou e colheu os frutos das políticas deste, sempre buscou tirar a importância da educação e sempre se esbanjou disso tudo. Aceitar ‘’Nóis foi ao cinemas ontem’’, 2+2=7, que o governo de Fernando Henrique Cardoso só teve problemas e o de Lula só teve coisas boas sem nenhum escândalo de corrupção e a concessão do título de doutor causa honoris ao ex-presidente Lula pela Universidade de Coimbra seria como inventar um novo idioma: o lulanês. Dizer que recriminar tudo isso é puro preconceito, ou seja recriminar o erro é preconceito, seria admitir a preguiça, admitir o jeito Lula de ser e seria como inventar um novo idioma: o lulanês. Absurdo pensar que o ministro Fernando Haddad tenha permitido isso, absurdo maior que as falhas do ENEM, que as discussões sobre cotas raciais e a progressão continuada. Lula e o PT buscam se vangloriar do crescimento econômico, da distribuição de renda, da redução da pobreza e do maior destaque do Brasil no cenário internacional, quando na verdade tudo isso foi conquistado graças às políticas implementadas por Fernando Henrique Cardoso e porque Lula e o PT decidiram mantê-las. Ora, como poderíamos alcançar tudo isso, com um governo que fala o lulanês? Como poderemos avançar na globalização e na era do conhecimento e alcançarmos os crescimentos chinês e indiano com um governo que fala o lulanês?
domingo, 5 de junho de 2011
Opinião Política - O Palocci da Corte
O governo Dilma Rousseff se deparou nesses dias com sua primeira crise política: o enriquecimento de patrimônio em vinte vezes do ministro-chefe da Casa Civil Antônio Palocci durante seu mandato de deputado federal. Em 2006, no governo Lula, o então poderoso ministro da Fazenda Antônio Palocci caiu logo após a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, que havia afirmado que Antônio Palocci freqüentava uma mansão onde se fazia negócios escusos relacionados a Ribeirão Preto, onde Antônio Palocci fora prefeito. A crise de Antônio Palocci deu um pouco de fôlego a combalida Oposição, fez com que o PMDB obtivesse maior poder de barganha sobre o governo, fez com que o governo perdesse na votação do Código Florestal, fez com que o governo voltasse atrás com o kit anti-homofobia, gerou atritos na base aliada e no PT, fez com que Lula ressurgisse das cinzas revelando a debilidade da presidenta Dilma Roussef e acabou com a lua-de-mel que viveu até agora o governo Dilma Roussef. Antônio Palocci tentou de tudo para abafar o caso. Antônio Palocci adotou o silêncio, afirmou que enriqueceu por apenas prestar serviços de consultoria, afirmou que salário de ex-ministro é exorbitante, trouxe Lula de volta para a Política, ameaçou a Oposição, usou a tropa de choque do governo, tentou evitar CPIs e por fim deu uma entrevista exclusiva ao Jornal Nacional para explicar o episódio. José Dirceu, Dilma Rousseff, Erenice Guerra e Antônio Palocci, quem será o próximo da Casa Civil?
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Opinião Política - O Poderoso Chefão
O mundo ficou surpreso com a prisão de Dominique Strauss-Khan sob a acusação de estupro de uma camareira em Nova York. A população francesa ficou estarrecida com o episódio, chegando a desconfiar de uma suposta armação política. O poderoso Dominique Strauss-Khan era o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, o FMI, era o preferido pelas pesquisas de opinião para ser o presidente da França e vinha conduzindo a negociação de acordos das dívidas de Grécia, Irlanda e Portugal. Essa prisão, no entanto, apesar de envolver uma autoridade e uma organização internacional respeitada, possui apenas um caráter simbólico, mas que suscita discussões. Como se sabe, o FMI foi criado em 1944, logo após a Segunda Guerra Mundial, a partir dos acordos de Bretton Woods, tinha como finalidade manter o funcionamento do sistema financeiro mundial e entre suas regras havia a exigência de seu diretor-gerente ser um cidadão europeu. Hoje, muita coisa mudou, o mundo se globalizou, o surgimento de novos meios de comunicação permitiu aumentar o comércio e os investimentos entre as nações, a visão dos países sobre o FMI mudou e os países emergentes passaram a ter importância cada vez maior no cenário internacional e nas discussões internacionais, não refletindo mais o cenário do pós Segunda Guerra Mundial, surgindo inúmeras discussões. Discute-se atualmente sobre a origem de seu diretor-gerente, havendo a proposta de mudar essa regra, estabelecendo o mérito como fator de escolha. Exige-se hoje maior espaço nas tomadas de decisões do FMI para os países emergentes. E por fim o mundo torce para que o cargo de diretor-gerente do FMI seja ocupado por uma pessoa nascida em um país emergente ou de um continente diferente da América do Norte e Europa. Talvez alguém do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul, os BRICS. Enfim, o mundo pede mudanças no FMI e o FMI busca mudar a sua imagem manchada e marcada por críticas de alguns países, em especial dos subdesenvolvidos, de que o FMI seria um instrumento do imperialismo dos Estados Unidos, de que o FMI não reflete os dias atuais e de que o FMI impõe medidas duras e rígidas demais aos países em crise, países subdesenvolvidos durante anos e agora países desenvolvidos, e que a prisão de Dominique Strauss-Khan ajuda a reforçar.
Assinar:
Postagens (Atom)