O mundo do futebol gira em torno do futebol europeu, é a Europa o centro do futebol mundial, o futebol das demais regiões do mundo é periférico. O futebol se popularizou a partir da Inglaterra e na Europa encontramos os clubes mais antigos de futebol, desde 1800 e pouco, o esporte mais popular do mundo. É na Europa que encontramos os maiores e melhores clubes do mundo, tais como o Barcelona e o Real Madri, da Espanha, o Chelsea, o Manchester City, o Manchester United e o Liverpool, da Inglaterra, o Milan, o Nápoli, o Inter de Milão e o Internazionale, da Itália, o Lyon, o Paris Saint-German e o Olympique de Marselha, da França, o Benfica e o Porto, de Portugal, o Bayern de Munique e o Bayer Leverkusen, da Alemanha e o Zenit, da Rússia. É na Europa que se encontram o maior número de seleções campeãs da Copa do Mundo, como a Itália, a Alemanha, a Inglaterra, a França e a Espanha. É na Europa que encontramos as grandes estrelas do futebol como Messi, Zidane, Figo, Raúl, Cristiano Ronaldo, Xavi, Niesta e Cannavaro. É para a Europa que migram os grandes craques revelados pelo resto do mundo, inclusive o Brasil, como Ronaldinho, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Rivaldo, Kaká, Robinho, Daniel Alves, Belletti, Pato e Fred. É na Europa que acontece a Liga dos Campeões da UEFA, o principal torneio de futebol do mundo, e os grandes campeonatos do mundo, como os campeonatos inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e português. É na Europa que fica a sede da FIFA, entidade que organiza o futebol no mundo. É na Europa que o futebol é mais bem organizado, tem melhor infraestrutura e melhor tecnologia, com seus amplos, belos e modernos estádios, coisa de primeiro mundo. A Europa seria o centro do futebol, onde os jogadores fazem o show, recebem os melhores salários, tem o maior apoio e suporte, tem o melhor treinamento e tem os melhores patrocínios, a América do Norte, a América Latina, a África, a Ásia e a Oceania seriam a periferia do futebol, onde os jogadores são revelados e se aposentam depois de serem aproveitados na Europa. Assim, na América Latina, o Brasil assume o papel de centro do futebol e os demais países latino-americanos como Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai seriam a periferia, como nos mostram os jogadores Valdívia, Maldonado, Lugano, Tévez, Masquerano e Rincón. Eis a Divisão Internacional do Futebol ou Soccer.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Opinião Política - CFK Versus YPF
O governo de Cristina Kirchner
decidiu nacionalizar a YPF controlada pela companhia petrolífera espanhola Repsol, gesto que assustou
os mercados internacionais e provocou atritos com o governo espanhol, do
primeiro-ministro Mariano Rajoy. Diante da notícia houve protestos do governo
do México contra a medida e os Estados Unidos decidiram dar apoio ao governo
espanhol. Com esse gesto, Cristina Kirchner reforça o seu kirchnerismo,
iniciado com seu ex-marido e ex-presidente falecido Nestor Kirchner, e segue as
mesmas linhas adotadas por governos alinhados ao venezuelano e populista Hugo
Chávez. E como sempre, o governo da presidente Dilma Rousseff adotou uma
postura amigável com a Argentina, inclusive com conversas sobre um possível plano
de investimento da Petrobrás no país, em pleno momento de perda de
credibilidade do país no mercado internacional, repetindo gestos adotados pelo
Brasil nos episódios das greves do setor petroleiro na Venezuela contra o
presidente Hugo Chávez, da nacionalização do gás na Bolívia, do aumento da
energia de Itaipu concedido ao Paraguai, que podem lesar o contribuinte
brasileiro e que seguem na contramão da comunidade internacional. Quem sai no
maior prejuízo nesta questão é a própria Argentina, uma vez que o país depende
da tecnologia e de investimentos internacionais no setor, que somente as
companhias internacionais detêm. O governo espanhol e a União Européia
anunciaram que vão retaliar o gesto argentino, o que pode ter reflexos no
Mercosul e no Brasil, pois ambos tem relações com a Argentina. A Argentina
recentemente deu calote de sua dívida com credores internacionais, vem
manipulando os dados sobre seus índices de inflação, nacionalizou outras
companhias internacionais, como a Aerolíneas, persegue a imprensa, como o grupo
Clarín, vem enfrentando o governo do Reino Unido com seus discursos
reivindicando o controle das ilhas Malvinas e tem se aproximado do venezuelano
Hugo Chávez e seus aliados. O governo de Cristina Kirchner tem adotado um
estilo populista, desafiado a comunidade internacional, o que representa uma
ameaça e um risco para Argentina, Brasil, Mercosul e América Latina e um
obstáculo para a sua maior inserção no sistema internacional. E como sempre o
governo do PT continua passando a mão na cabeça de Hugo Chávez e de seus
companheiros.
CFK = Cristina Fernández de Kirchner
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Esporte - Rei Leão
O técnico do São Paulo, Emerson Leão
não é mais o mesmo. Conhecido por seu estilo linha-dura pelos jogadores de todo
time por onde passou, arrogante pela imprensa e truculento por pessoas com quem
discutiu, Emerson Leão agora é todo zen, cheio de paz e amor, todo brincalhão e
com sorriso largo no rosto. Desde que assumiu o comando do São Paulo, Emerson Leão
tem se mostrado amigável com os jogadores, dando apoio, comandando-os, fazendo
cobranças, orientando-os, treinando-os, fazendo brincadeiras e piadinhas, como
um verdadeiro treinador, simpático com a mídia, com bom humor e até faz
piadinhas, não lembrando nem um pouco o Leão de sempre. Vale lembrar que no
passado Emerson Leão brigava feio com os jogadores, gritando com eles, inclusive
chegou-se a falar que os jogadores costumavam fazer corpo mole e até complô para
provocar a saída do treinador, tal a cobrança em cima dos atletas, vetava
craques famosos bons de bola como forma de impor respeito e autoridade nos
clubes, para mostrar que era ele quem mandava no pedaço, reclamava do juiz
chegando a ser expulso por diversas vezes do campo, queria ensinar o juiz a
apitar, xingava comentaristas de futebol, brigando ao vivo com eles nos
programas esportivos, como se eles fossem burros, num show de baixaria, não tinha
uma boa relação com a mídia e a imprensa, chegando ao ponto de empurrar repórteres,
ser grosseiro e ser processado por eles, fazendo declarações polêmicas nas
coletivas de imprensa, só para aparecer, brigando com os dirigentes dos clubes
e perdendo o espírito esportivo e partindo para a ignorância. Emerson Leão
exagerava e abusava de sua autoridade e comando, coisas imprencindíveis para pôr
ordem na casa, recuperar os times, dirimir intrigas entre os jogadores e fazer
o clube ser vencedor, perdendo o respeito. Emerson Leão era sinal de encrenca,
barraco, autoritarismo, linha dura, briga, polêmica, confusão, grosseria,
mandonismo e dava medo. Emerson Leão era chamado de chato, arrogante, barra
pesada e uma pessoa difícil de lidar pelos jogadores O resultado disso tudo era
derrotas e pouco tempo de permanência nos clubes, passando de time para time
toda hora. Agora no São Paulo Emerson Leão mudou radicalmente de postura, ficou
zen, ficou manso, tornou-se um leãozinho e tem tudo para fazer do São Paulo um
time campeão e vencedor, com grandes chances de conquistar o titulo paulista de
2012.
Opinião Política - França Dividida
A França vive o período de eleições
presidenciais e como sempre segue polarizada e dividida, mas agora sobre o pano
de fundo da crise econômica que se abate sobre a Europa. Em seu segundo turno
disputam o atual presidente de centro-direita Nicholas Sarkozy e o socialista
de centro-esquerda François Hollande, moderados e praticamente empatados no
primeiro turno, que agora disputam os votos de Jean-Luc Mélenchon de extrema
esquerda, de Marine Le Pen de extrema direita e de François Bayrou de centro. O
presidente Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, defende a austeridade fiscal
como forma de conter a crise que assola a Europa com crescimento econômico e o
controle e imposição de restrições a imigração, bandeiras típicas de centro-direita.
O socialista François Hollande defende o crescimento econômico para reverter a
crise com austeridade, provoca rumores nos mercados internacionais e é a favor
de uma certa integração dos imigrantes a sociedade francesa, políticas comuns
de centro-esquerda. No primeiro turno, os extremistas Jean-Luc Mélenchon de
esquerda defendia voltar a nacionalizar as empresas, aumentar o salário mínimo e
adotar políticas que passam longe da austeridade e a direitista Marine Le Pen era
contrária a políticas de austeridade, era contra o euro, defendia a volta do
franco e tinha posições xenófobas contra os imigrantes. Já o centrista François
Bayrou se equilibrava entre eles. Como se sabe a França segue estagnada, com
elevado índice de desemprego, baixo crescimento econômico e com seu presidente
Nicholas Sarkozy junto com a primeira-ministra alemã Angela Merkel coordenando
esforços conjuntos para salvar a União Europeia da crise econômica por meio de
um pacto fiscal entre seus membros estabelecendo o déficit zero. A França ainda
não foi afetada pela crise que derrubou os governos de Irlanda, Portugal,
Espanha, Grécia, Itália, Holanda, mas corre-se o risco de ser a bola da vez,
assim como o Reino Unido e a Alemanha. A França sempre foi considerada o lugar
onde o cenário político sempre foi polarizado e dividido entre esquerda e
direita, principalmente na Revolução Francesa, passando pelas épocas de Napoleão
Bonaparte, Charles de Gaulle, Miterrand e Jacques Chirac e hoje continua do
mesmo jeito, mas agora sob o pano de fundo da crise econômica da União Européia,
a maior crise do bloco desde a sua criação.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Opinião Política - Damasco Está Fervendo
O clima esquentou de vez na Síria e tudo caminha para seguir os rumos trilhados pela Líbia, que sofreu uma intervenção internacional. O presidente e ditador sírio Bashar Al Assad vem resistindo no poder e reprimindo seus opositores, inclusive com a morte de civis, que já soma pelo menos 9 mil pessoas, com envio de tanques de guerra, ataques terroristas e com o bombardeio das cidades de Homs e Aleppo, tomadas pelos que querem tirá-lo do poder. Esses ataques tem gerado uma onda massiva de refugiados sírios que cruzam a fronteira para se abrigar na Turquia, fato que começa a perturbar o governo turco. Os apelos e as tentativas de negociação e mediação do conflito da Comunidade Internacional, inclusive com a participação do ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para que governo e oposição na Síria firmem acordos de cessar-fogo falham ou surtem poucos efeitos. As sanções impostas ao regime de Bashar Al Assad por conta da repressão aos oposicionistas pela Comunidade Internacional não foram suficientes para dissuadi-lo da violência. Alguns países árabes tem fornecido armas aos rebeldes sírios. A Liga Árabe já ordenou a Síria o fim da repressão e da violência contra os rebeldes sírios e lhe impôs sanções. O Irã se calou por enquanto. No Conselho de Segurança da ONU segue impasse entre as potências com assento permanente no órgão e, portanto, com direito a veto, quanto ao endurecimento da ONU e a adoção de novas sanções contra o regime de Bashar Al Assad, em que Estados Unidos, Grã-Bretanha e França as defendem porque o regime de Damasco tem violado sistematicamente os direitos humanos na repressão aos rebeldes sírios, enquanto a China e a Rússia defendem apenas o diálogo com Damasco. Vale lembrar que China e Rússia são aliados da Síria e mantém interesses econômicos e militares com o país. A cada dia vem ganhando força a idéia de se realizar uma intervenção internacional para proteger os rebeldes sírios de Bashar Al Assad. Esse filme já vimos com a Líbia e assim como Trípoli, Damasco está fervendo.
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