segunda-feira, 30 de abril de 2012

Esporte - Divisão Internacional do Futebol


O mundo do futebol gira em torno do futebol europeu, é a Europa o centro do futebol mundial, o futebol das demais regiões do mundo é periférico. O futebol se popularizou a partir da Inglaterra e na Europa encontramos os clubes mais antigos de futebol, desde 1800 e pouco, o esporte mais popular do mundo. É na Europa que encontramos os maiores e melhores clubes do mundo, tais como o Barcelona e o Real Madri, da Espanha, o Chelsea, o Manchester City, o Manchester United e o Liverpool, da Inglaterra, o Milan, o Nápoli, o Inter de Milão e o Internazionale, da Itália, o Lyon, o Paris Saint-German e o Olympique de Marselha, da França, o Benfica e o Porto, de Portugal, o Bayern de Munique e o Bayer Leverkusen, da Alemanha e o Zenit, da Rússia. É na Europa que se encontram o maior número de seleções campeãs da Copa do Mundo, como a Itália, a Alemanha, a Inglaterra, a França e a Espanha. É na Europa que encontramos as grandes estrelas do futebol como Messi, Zidane, Figo, Raúl, Cristiano Ronaldo, Xavi, Niesta e Cannavaro. É para a Europa que migram os grandes craques revelados pelo resto do mundo, inclusive o Brasil, como Ronaldinho, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Rivaldo, Kaká, Robinho, Daniel Alves, Belletti, Pato e Fred. É na Europa que acontece a Liga dos Campeões da UEFA, o principal torneio de futebol do mundo, e os grandes campeonatos do mundo, como os campeonatos inglês, francês, alemão, italiano, espanhol e português. É na Europa que fica a sede da FIFA, entidade que organiza o futebol no mundo. É na Europa que o futebol é mais bem organizado, tem melhor infraestrutura e melhor tecnologia, com seus amplos, belos e modernos estádios, coisa de primeiro mundo.  A Europa seria o centro do futebol, onde os jogadores fazem o show, recebem os melhores salários, tem o maior apoio e suporte, tem o melhor treinamento e tem os melhores patrocínios, a América do Norte, a América Latina, a África, a Ásia e a Oceania seriam a periferia do futebol, onde os jogadores são revelados e se aposentam depois de serem aproveitados na Europa. Assim, na América Latina, o Brasil assume o papel de centro do futebol e os demais países latino-americanos como Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai seriam a periferia, como nos mostram os jogadores Valdívia, Maldonado, Lugano, Tévez, Masquerano e Rincón. Eis a Divisão Internacional do Futebol ou Soccer.





Opinião Política - CFK Versus YPF


O governo de Cristina Kirchner decidiu nacionalizar a YPF controlada pela companhia petrolífera espanhola Repsol, gesto que assustou os mercados internacionais e provocou atritos com o governo espanhol, do primeiro-ministro Mariano Rajoy. Diante da notícia houve protestos do governo do México contra a medida e os Estados Unidos decidiram dar apoio ao governo espanhol. Com esse gesto, Cristina Kirchner reforça o seu kirchnerismo, iniciado com seu ex-marido e ex-presidente falecido Nestor Kirchner, e segue as mesmas linhas adotadas por governos alinhados ao venezuelano e populista Hugo Chávez. E como sempre, o governo da presidente Dilma Rousseff adotou uma postura amigável com a Argentina, inclusive com conversas sobre um possível plano de investimento da Petrobrás no país, em pleno momento de perda de credibilidade do país no mercado internacional, repetindo gestos adotados pelo Brasil nos episódios das greves do setor petroleiro na Venezuela contra o presidente Hugo Chávez, da nacionalização do gás na Bolívia, do aumento da energia de Itaipu concedido ao Paraguai, que podem lesar o contribuinte brasileiro e que seguem na contramão da comunidade internacional. Quem sai no maior prejuízo nesta questão é a própria Argentina, uma vez que o país depende da tecnologia e de investimentos internacionais no setor, que somente as companhias internacionais detêm. O governo espanhol e a União Européia anunciaram que vão retaliar o gesto argentino, o que pode ter reflexos no Mercosul e no Brasil, pois ambos tem relações com a Argentina. A Argentina recentemente deu calote de sua dívida com credores internacionais, vem manipulando os dados sobre seus índices de inflação, nacionalizou outras companhias internacionais, como a Aerolíneas, persegue a imprensa, como o grupo Clarín, vem enfrentando o governo do Reino Unido com seus discursos reivindicando o controle das ilhas Malvinas e tem se aproximado do venezuelano Hugo Chávez e seus aliados. O governo de Cristina Kirchner tem adotado um estilo populista, desafiado a comunidade internacional, o que representa uma ameaça e um risco para Argentina, Brasil, Mercosul e América Latina e um obstáculo para a sua maior inserção no sistema internacional. E como sempre o governo do PT continua passando a mão na cabeça de Hugo Chávez e de seus companheiros.

CFK = Cristina Fernández de Kirchner 


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Esporte - Rei Leão


O técnico do São Paulo, Emerson Leão não é mais o mesmo. Conhecido por seu estilo linha-dura pelos jogadores de todo time por onde passou, arrogante pela imprensa e truculento por pessoas com quem discutiu, Emerson Leão agora é todo zen, cheio de paz e amor, todo brincalhão e com sorriso largo no rosto. Desde que assumiu o comando do São Paulo, Emerson Leão tem se mostrado amigável com os jogadores, dando apoio, comandando-os, fazendo cobranças, orientando-os, treinando-os, fazendo brincadeiras e piadinhas, como um verdadeiro treinador, simpático com a mídia, com bom humor e até faz piadinhas, não lembrando nem um pouco o Leão de sempre. Vale lembrar que no passado Emerson Leão brigava feio com os jogadores, gritando com eles, inclusive chegou-se a falar que os jogadores costumavam fazer corpo mole e até complô para provocar a saída do treinador, tal a cobrança em cima dos atletas, vetava craques famosos bons de bola como forma de impor respeito e autoridade nos clubes, para mostrar que era ele quem mandava no pedaço, reclamava do juiz chegando a ser expulso por diversas vezes do campo, queria ensinar o juiz a apitar, xingava comentaristas de futebol, brigando ao vivo com eles nos programas esportivos, como se eles fossem burros, num show de baixaria, não tinha uma boa relação com a mídia e a imprensa, chegando ao ponto de empurrar repórteres, ser grosseiro e ser processado por eles, fazendo declarações polêmicas nas coletivas de imprensa, só para aparecer, brigando com os dirigentes dos clubes e perdendo o espírito esportivo e partindo para a ignorância. Emerson Leão exagerava e abusava de sua autoridade e comando, coisas imprencindíveis para pôr ordem na casa, recuperar os times, dirimir intrigas entre os jogadores e fazer o clube ser vencedor, perdendo o respeito. Emerson Leão era sinal de encrenca, barraco, autoritarismo, linha dura, briga, polêmica, confusão, grosseria, mandonismo e dava medo. Emerson Leão era chamado de chato, arrogante, barra pesada e uma pessoa difícil de lidar pelos jogadores O resultado disso tudo era derrotas e pouco tempo de permanência nos clubes, passando de time para time toda hora. Agora no São Paulo Emerson Leão mudou radicalmente de postura, ficou zen, ficou manso, tornou-se um leãozinho e tem tudo para fazer do São Paulo um time campeão e vencedor, com grandes chances de conquistar o titulo paulista de 2012.



Opinião Política - França Dividida



A França vive o período de eleições presidenciais e como sempre segue polarizada e dividida, mas agora sobre o pano de fundo da crise econômica que se abate sobre a Europa. Em seu segundo turno disputam o atual presidente de centro-direita Nicholas Sarkozy e o socialista de centro-esquerda François Hollande, moderados e praticamente empatados no primeiro turno, que agora disputam os votos de Jean-Luc Mélenchon de extrema esquerda, de Marine Le Pen de extrema direita e de François Bayrou de centro. O presidente Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, defende a austeridade fiscal como forma de conter a crise que assola a Europa com crescimento econômico e o controle e imposição de restrições a imigração, bandeiras típicas de centro-direita. O socialista François Hollande defende o crescimento econômico para reverter a crise com austeridade, provoca rumores nos mercados internacionais e é a favor de uma certa integração dos imigrantes a sociedade francesa, políticas comuns de centro-esquerda. No primeiro turno, os extremistas Jean-Luc Mélenchon de esquerda defendia voltar a nacionalizar as empresas, aumentar o salário mínimo e adotar políticas que passam longe da austeridade e a direitista Marine Le Pen era contrária a políticas de austeridade, era contra o euro, defendia a volta do franco e tinha posições xenófobas contra os imigrantes. Já o centrista François Bayrou se equilibrava entre eles. Como se sabe a França segue estagnada, com elevado índice de desemprego, baixo crescimento econômico e com seu presidente Nicholas Sarkozy junto com a primeira-ministra alemã Angela Merkel coordenando esforços conjuntos para salvar a União Europeia da crise econômica por meio de um pacto fiscal entre seus membros estabelecendo o déficit zero. A França ainda não foi afetada pela crise que derrubou os governos de Irlanda, Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Holanda, mas corre-se o risco de ser a bola da vez, assim como o Reino Unido e a Alemanha. A França sempre foi considerada o lugar onde o cenário político sempre foi polarizado e dividido entre esquerda e direita, principalmente na Revolução Francesa, passando pelas épocas de Napoleão Bonaparte, Charles de Gaulle, Miterrand e Jacques Chirac e hoje continua do mesmo jeito, mas agora sob o pano de fundo da crise econômica da União Européia, a maior crise do bloco desde a sua criação.




segunda-feira, 16 de abril de 2012

Opinião Política - Damasco Está Fervendo


O clima esquentou de vez na Síria e tudo caminha para seguir os rumos trilhados pela Líbia, que sofreu uma intervenção internacional. O presidente e ditador sírio Bashar Al Assad vem resistindo no poder e reprimindo seus opositores, inclusive com a morte de civis, que já soma pelo menos 9 mil pessoas, com envio de tanques de guerra, ataques terroristas e com o bombardeio das cidades de Homs e Aleppo, tomadas pelos que querem tirá-lo do poder. Esses ataques tem gerado uma onda massiva de refugiados sírios que cruzam a fronteira para se abrigar na Turquia, fato que começa a perturbar o governo turco. Os apelos e as tentativas de negociação e mediação do conflito da Comunidade Internacional, inclusive com a participação do ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para que governo e oposição na Síria firmem acordos de cessar-fogo falham ou surtem poucos efeitos. As sanções impostas ao regime de Bashar Al Assad por conta da repressão aos oposicionistas pela Comunidade Internacional não foram suficientes para dissuadi-lo da violência. Alguns países árabes tem fornecido armas aos rebeldes sírios. A Liga Árabe já ordenou a Síria o fim da repressão e da violência contra os rebeldes sírios e lhe impôs sanções. O Irã se calou por enquanto. No Conselho de Segurança da ONU segue impasse entre as potências com assento permanente no órgão e, portanto, com direito a veto, quanto ao endurecimento da ONU e a adoção de novas sanções contra o regime de Bashar Al Assad, em que Estados Unidos, Grã-Bretanha e França as defendem porque o regime de Damasco tem violado sistematicamente os direitos humanos na repressão aos rebeldes sírios, enquanto a China e a Rússia defendem apenas o diálogo com Damasco. Vale lembrar que China e Rússia são aliados da Síria e mantém interesses econômicos e militares com o país. A cada dia vem ganhando força a idéia de se realizar uma intervenção internacional para proteger os rebeldes sírios de Bashar Al Assad. Esse filme já vimos com a Líbia e assim como Trípoli, Damasco está fervendo.