quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

O ano de 2010 foi um ano marcado principalmente pelas eleições presidenciais e seus desdobramentos. Na época da definição das candidaturas houve muita demora e confusão no campo da Oposição. De início, houve a recusa por parte de Aécio Neves de compor a vice de José Serra. As divisões no PSDB se evidenciaram com as ações isoladas de seus líderes, com cada líder fazendo discursos e análises isoladas, prejudicando a unidade do mesmo. A escolha do vice se deu de forma confusa, com a escolha de Álvaro Dias, a recusa do nome por parte do DEM e ameaças do mesmo em não fazer parte da coligação, fazendo com que Índio da Costa fosse escolhido como vice, um pouco tarde, uma vez que a apresentação da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer foi feita uns dois meses antes. A eleição também foi marcada pela candidatura de Marina Silva do PV. Durante a campanha, o governo Lula foi abalado por escândalos decorrentes desta. Membros do PT e funcionários da Receita Federal foram acusados de quebrar os sigilos fiscal e bancário do vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge, da filha e do genro de José Serra. Em seguida, surgiram denúncias de tráfico de influência envolvendo a ministra da Casa Civil Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff, e que acabou com a demissão da ministra. O presidente Lula polemizou a campanha ao se intrometer diretamente nela ao fazer aparições nas propagandas políticas de candidatos da base aliada, criticar a imprensa, defender o extermínio do DEM do cenário político brasileiro e usar as inaugurações de obras públicas para fazer campanha. Na Oposição, José Serra gerou atritos por centralizar a sua campanha, usar a imagem do presidente Lula na propaganda, esconder o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dela, não defender veemente as políticas do PSDB e falhas na comunicação. A candidatura de Marina Silva do PV foi a grande novidade e ela estimulou o debate sobre o meio ambiente e tentou ser uma candidata alternativa ao PT e ao PSDB. O debate sobre o aborto esquentou a campanha, e teve como origem declarações de Dilma Roussef defendendo a legalização do aborto antes da campanha e negando durante a campanha. Havia expectativas de Dilma Rousseff vencer o pleito logo no primeiro turno. No primeiro turno, deu Dilma Rousseff em primeiro lugar, José Serra em segundo, e Marina Silva surpreendeu ao ter tido por volta de 20% dos votos. No segundo turno, José Serra não conseguiu derrotar Dilma Roussef. Dado surpreendente foi a eleição de Tiririca como o deputado federal mais votado do Brasil. No campo político, o ano de 2010 foi marcado pela proposição por parte do governo federal do Plano Nacional de Direitos Humanos, que continha propostas que feriam o Estado de Direito, sendo obrigado a voltar atrás, a aprovação do Projeto Ficha Limpa, que impede a candidatura de políticos condenados pela Justiça, e na política externa, o governo Lula se aproximou do Irã . Em 2010, a África do Sul sediou a Copa do Mundo, a primeira no continente africano, a seleção brasileira sob o técnico Dunga decepcionou, a Espanha ganhou a sua primeira Copa, Mano Menezes foi escolhido o novo técnico, o Brasil se prepara para ser sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e a Rússia e o Qatar foram escolhidas respectivamente como sedes para as Copas de 2018 e 2022. Falhas ocorreram durante a realização do ENEM, prejudicando muitos estudantes e sendo necessário realizar uma nova prova. A disputa entre PT e PMDB por cargos e espaço no governo Dilma Roussef marcou a fase da montagem da nova equipe. Os atrasos nos aeroportos voltaram a acontecer. O presidente Lula está se despedindo do cargo, mas dando palpites a nova presidente e prometendo retornar. O PSDB e o DEM passam por um processo de reestruturação e refundação depois da derrota nas urnas. A ocupação da policia carioca do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro livrou os moradores dos traficantes e tem trazido bem estar a população da favela. O vazamento do Wikileaks abalou a diplomacia americana, ao tornar público documentos secretos do governo dos Estados Unidos. O ataque norte-coreano a Coréia do Sul reascendeu a temperatura da Península Coreana. A nomeação de Lao Xiabao, dissidente chinês, como o Nobel da paz provocou fortes criticas da China. A queda de popularidade de Barack Obama que perdeu as eleições legislativas pôs em xeque o futuro de seu governo. A guerra cambial opôs EUA E China na responsabilização por ela. Protestos e pedidos de ajuda econômica na Europa devido a cortes nos gastos e a problemas gerados pela crise econômica de 2008, na Irlanda, na Grécia, na Espanha, no Reino Unido, na França e na Itália deixam um ambiente de incertezas quanto ao futuro. O resgate dos mineiros chilenos comoveu o mundo. Esses foram os principais fatos do ano de 2010. Espero que o ano de 2011 seja um ano melhor que este que passou. Um excelente 2011 para todos nós.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Video - Bandeiras Políticas

Aqui você vê um vídeo especial com as bandeiras políticas que defendo e que apóio. Elas se aproximam ao que defendem o PSDB, o DEM e o PPS.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Opinião Política - O Escândalo do Wikileaks

O vazamento de informações promovido pelo site Wikileaks e seu fundador Julian Assange sobre a diplomacia dos Estados Unidos, de alguns países, de bancos internacionais e de operações financeiras representa um baque para o mundo. O conteúdo vazado não chega a gerar uma crise internacional, mas provoca um grande constrangimento, uma vez que desnuda o verdadeiro e sincero pensamento das entidades envolvidas acerca das outras, revela operações secretas em termos militares, diplomáticos, econômicos e financeiros empreendidos entre eles, uns contra os outros. Em relação aos bancos, as empresas e as operações financeiras podem comprometê-las, pois pode-se descobrir operações fraudulentas. A ousadia do Wikileaks e seu fundador em relação aos Estados Unidos, não poderia deixar de provocar uma reação do governo norte-americano, que por meio de pressões ajudou na prisão de Julian Assange e reclama a sua condenação por parte do governo sueco, onde responde a processos por crime de estupro. Julian Assange é processado na Suécia por ter mantido relações sexuais sem preservativo, o que pela legislação sueca representa estupro. Seus defensores alegam que isso seria uma invenção do governo norte-americano como uma forma de retaliação pelo vazamento. O caso Wikileaks revela também que deve-se tomar muito cuidado com a internet e os hackers que atuam na rede, pois foram vazadas informações super secretas e mantidas sob sigilo pelos mais importantes órgãos de inteligência e diplomacia do planeta. Informações tais como sobre a presença da inteligência cubana na Venezuela, pedidos do Fatah para que Israel atacasse o Hamas, especulações sobre a sanidade mental de Cristina Kirchner e Hugo Chávez, o antiamericanismo por membros da diplomacia e do governo do presidente Lula, os planos de José Serra de entregar parte das operações de exploração do pré-sal a empresas norte-americanas, o constrangimento da China no episódio do ataque norte-coreano a Coréia do Sul servem para deixar mais tensas, conflitivas e transparentes as Relações Internacionais.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Opinião Política - Zona de Guerra no Rio de Janeiro

Nestes dias, o Rio de Janeiro foi abalado por uma onda de violência sem precedentes decorrentes do tráfico de drogas. Arrastões, incêndios a ônibus e carros, tiroteios entre policiais e traficantes de drogas, fogo cruzado a que a população foi submetida, ajuda da Marinha, do Exército e da Polícia Federal, fugas de bandidos e muita violência foram imagens comuns desses dias, lembrando uma verdadeira zona de guerra. Neste caso, esses ataques foram ordenados por bandidos isolados em presídios e foi uma reação a implantação por meio do Governo do Rio de Janeiro das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) nos morros das favelas, postos policiais de ocupação e policiamento das favelas controladas pelo tráfico de drogas para contê-lo. Há anos o Estado do Rio de Janeiro tem vivido esses conflitos, mas não só o Rio de Janeiro como todo o Brasil, como mostra a onda de ataques do PCC vivida em 2006 pelo Estado de São Paulo. Essa onda de violência é um fenômeno complexo que tem entre suas causas e suas fontes o despreparo da polícia no combate ao crime decorrente dos baixos salários, da corrupção que se infiltrou no setor, das péssimas condições da categoria, da má qualidade de treinamento e do despreparo em matéria de respeito aos direitos humanos, a forte capacidade física e logística do crime organizado que tem uma superestrutura de organização que envolve o tráfico de drogas, o contrabando de armas, crimes financeiros e a pirataria, as desigualdades sociais, pois grande parte da população não tem acesso aos serviços básicos como saúde, educação, emprego, moradia e renda e o abandono por parte do Estado das políticas públicas, como a falta de policiamento das fronteiras brasileiras, a negligência do governo em relação a ocupação dos morros por moradias irregulares que formaram grandes favelas, a ausência do Estado nestas favelas que pode ser vista na falta de iluminação pública, postos de saúde, escolas, áreas de lazer, postos de emprego, moradias decentes, a pouca prioridade dada a área de Segurança Pública vista nos baixos investimentos na área e na falta de preparo da polícia. O problema da segurança pública só tem solução na coordenação e cooperação entre todos, o Estado, a polícia e a população como um todo no combate as causas e as fontes da violência.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Video - Formação Política

Aqui você pode ver um vídeo especial com a minha formação política. Como uma pessoa que gosta muito de Política, preparei o vídeo com esse tema. Nele coloquei as fotos dos políticos com os quais me identifico, aqueles que busco seguir, que eu admiro e aqueles pelos quais tenho simpatia, tanto nos âmbitos nacional e internacional. Vídeo interessante para aqueles que gostam de Política. Lembrando que o conteúdo do vídeo tem caráter particular, sem nenhum vinculo com as pessoas que seguem e aparecem neste blog. Assim como todo o conteúdo deste blog, como as opiniões políticas.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Comunidade Japonesa - Natal Solidário ABDIM/Harmonia Solidária

O Grupo Harmonia Solidária faz há 7 anos consecutivos a Festa de Natal da ABDIM. É uma grande festa, muito animada, com muitas atrações e muita comida. Churrasco, pastel, cachorro quente, carne louca, café da manhã, raspadinha, refrigerante, suco, sorvete são servidos de graça. De atrações já houve nestes sete anos o show da cantora Karen Ito, a presença do maestro João Carlos Martins, a visita da Vereadora Mara Gabrilli, o prestígio do ator Júlio Rocha, o show de ilusionismo do grupo Orient Magic Show, apresentação de marionetes, shows de grupos musicais, lutas marciais, gincanas, oficina de origami e de jogos, coral e muitas outras. Em várias oportunidades, os pacientes puderam expor seus talentos, seja cantando, declamando poemas, fazendo discursos, expondo seus trabalhos e fazendo apresentações musicais. Com as mães, já houve apresentações de dança folclórica e feiras de pechincha. Além disso tudo, todos os anos há bingo e sorteio de vários prêmios, como bicicleta, cadeira de rodas, cestas especiais, cafeteira, brinquedos, aparelhos eletrônicos, produtos de beleza e vários brindes. A festa promove no fim do ano o reencontro de todos os pacientes, mães e cuidadores, numa verdadeira confraternização. O Grupo Harmonia Solidária é um grupo de voluntários que faz vários eventos do tipo para a comunidade japonesa e para associações, como asilos, centros de tratamento e clínicas de reabilitação. O grupo é composto em sua maior parte por descendentes de japonês. Antes, a festa era realizada no Colégio Harmonia, em São Bernardo do Campo, ultimamente tem sido realizada na APCD. Os deputados federais Walter Ihoshi e William Woo e o vereador Jooji Hato sempre contribuem com a festa. Além da Festa de Natal, o Grupo Harmonia Solidária promove outros eventos e sorteios, cuja arrecadação reverte em doações para a ABDIM e recursos para a festa. A Festa de Natal da ABDIM, na verdade, é um mega evento para todos. O pessoal da ABDIM agradece muito ao Grupo Harmonia Solidária por todos esses anos de solidariedade, dedicação, boa vontade, demonstração de amor e carinho e promoção do bem-estar.

sábado, 16 de outubro de 2010

Opinião Política - Carnaval nas Eleições

Um verdadeiro Carnaval foi o resultado destas eleições. O Brasil, em especial o estado de São Paulo, elegeu por 1,35 milhão de votos Tiririca como deputado federal mais votado do país. Com os discursos ´´Você sabe o que faz um deputado federal? Não. Nem eu. Quando eu entrar, te conto´´; ´´Pior do que tá não fica´´ e ´´O povo não é palhaço não, mas eu sou´´, Tiririca obteve grande sucesso nas urnas e sua propaganda foi a mais comentada do Brasil. Além disso, Tiririca levou consigo mais três candidatos da chapa para a vaga de deputado federal, ocupando os lugares de alguns candidatos que inclusive tiveram mais votos do que eles. A regra do quociente eleitoral que conta os votos que o partido recebeu e de acordo com esse número divide entre os candidatos listados do partido ou da coligação explica esse fenômeno. O debate no qual Weslian Roriz, mulher de Joaquim Roriz, defendeu toda a corrupção do marido foi outro símbolo do Carnaval que virou esta eleição e seu vídeo foi um sucesso no youtubue. Weslian Roriz mostrou o despreparo de algumas pessoas que exercem cargos públicos e todo tipo de sujeira que pode estar nos bastidores de Política. A polêmica gerada pela decisão da justiça de censurar as críticas humorísticas feitas aos políticos foi outro sinal do Carnaval, uma verdadeira piada. Todos os programas de televisão e rádio ficaram proibidos de fazer piadinhas com os políticos. Essas eleições também foram marcadas pela indecisão quanto à validade e aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa, que visava impedir as candidaturas de políticos com ficha suja. Muitos políticos ainda não sabem se poderão assumir seus cargos porque estão sendo julgados pela Justiça e não se sabe ainda se a Lei da Ficha Limpa deveria valer já em 2010. Enfim, estamos no Carnaval de novo no Brasil e o que nos resta é rebolar ao ritmo do Rebolation e relaxar. Pois, segundo um grande filósofo da Humanidade ´´pior do que tá, não fica´´.


Entender Política - Breve Resumo do Sistema Político Brasileiro

No dia 3 de outubro, foram realizadas as eleições de 2010. Nesta eleição, a população brasileira votou para seis cargos: Deputado Estadual, Deputado Federal, dois Senadores, Governador e Presidente da República. O deputado estadual elabora leis em nível estadual e fiscaliza o governador, ocupa a Assembléia Legislativa. O deputado federal elabora leis em nível federal e fiscaliza o Presidente da República, ocupa a Câmara. O senador elabora leis em nível federal, autoriza a nomeação de embaixadores, opina em matéria da política externa do país e fiscaliza o Presidente da República, ocupa o Senado. O Congresso Nacional é composto pela Câmara e pelo Senado. No Senado, cada Estado elege três senadores. Na Câmara, cada Estado elege uma quantidade de deputados federais proporcional ao número de seus habitantes. Isso decorre do fato de se haver um equilíbrio de forças, uma vez que pela Câmara, o Estado mais populoso tem o maior número de ocupantes e pelo Senado todos os Estados serem representados por três senadores, dando oportunidade de os Estados menos populosos terem voz. Assim, para um projeto ser aprovado, ele tem de passar na Câmara e depois no Senado ou vice-versa, se houver alguma mudança significativa no projeto em uma das casas, ele é encaminhado para a votação na outra novamente. O mandato de deputado federal é de quatro anos. O mandato de senador é de oito anos, sendo que em uma eleição escolhemos um senador e na outra escolhemos os outros dois senadores. O deputado estadual, o deputado federal e o senador consistem em pessoas sábias que representam parcelas da população, uma vez que está não tenha tempo e nem conhecimento suficiente para exercer a atividade política, delegando essa tarefa. O governador administra o Estado e o Presidente da República administra a nação. Se, na eleição, o governador e o presidente tiverem mais de 50% dos votos, o pleito é decidido já no primeiro turno, caso contrário é necessário haver um segundo turno. No Brasil, existem 27 partidos políticos: PSDB, PT, PMDB, DEM, PTB, PP, PR, PPS, PSB, PDT, PC do B, PRB, PV, PSOL, PSTU, PCB, PCO, PSDC, PSC, PMN, PHS, PRP, PSL, PTN, PTC, PRTB e PT do B. Além da eleição para os cargos citados acima, existe a eleição para Vereador e Prefeito, sendo o primeiro responsável por elaborar as leis em nível municipal e fiscalizar o Prefeito, e este de administrar o município. Bom, esse foi um breve resumo sobre o sistema político brasileiro.


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ator Júlio Rocha e André Hidemi Suegama

Abaixo tem uma foto minha com o ator Júlio Rocha. O ator Júlio Rocha faz peças de teatro. Ele já atuou na Rede Globo nas novelas Duas Caras e Caras e Bocas.

sábado, 2 de outubro de 2010

Wizard

Abaixo a foto da Wizard, onde fiz quatro anos de curso de inglês e um semestre de japonês. Fui bem recebido e bem tratado na Wizard. O pessoal da Wizard foi muito atencioso e prestativo comigo. Um agradecimento especial para a turma da Wizard.

Palestra Colégio Santa Maria

Abaixo tem uma foto de uma palestra que fiz em 2006 no Colégio Santa Maria para os alunos da sétima série. Falei um pouco de tudo: a faculdade, a ABDIM, a minha vida, as barreiras da sociedade, a vida de um deficiente físico, as minhas realizações e sobre mim. Aproveitei e cantei um pouco, uma vez que já fiz aulas de canto. Gostaria muito de agradecer a sra. Sônia Yamadera, que me havia convidado para ministrar a palestra.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

E Chame o Guincho!!

Abaixo reportagem publicada no blog da Garagem

O uso do guincho de transferência tem me ajudado bastante em casa e na ABDIM. Com ele, posso ser transferido de um lugar para outro, sem a necessidade de muitas pessoas para ajudar, de forma confortável, sem me machucar e sem correr o risco de cair. Com ele, não há o problema de saber a forma de segurar cada paciente, pois cada um tem um jeito e o guincho na prática uniformiza-o. Na ABDIM, ele ajuda os pacientes na hora da transferência da cadeira de rodas para a maca da Fisioterapia Motora. Na ABDIM, temos dois guinchos devido ao grande movimento da ABDIM. Ele dispõe de uma selete resistente que envolve o corpo, de uma haste forte para levantar a selete com o corpo, controle remoto para acionar a transferência e de um carregador de bateria. Mas é necessário ter cuidado e ter manutenção, pois já houve queda do guincho comigo em cima dele. Uma noite em casa, meu pai sem querer retirou um parafuso errado para abrir os pés do guincho. Quando começou a andar, do nada o guincho começou a tombar para o lado e foi com tudo, comigo em cima. No fim, acabei apenas torcendo a perna, não havia quebrado. Comigo em cima da selete no chão, não sabia o que fazer, uma vez que a haste do guincho não podia abaixar a uma altura na qual a selete podia alcançá-la. Depois de muito pensar e calcular surgiu uma idéia. Tivemos que improvisar uma corda forte e colocar na haste e pegar uma cadeira. Assim, amarramos a corda na haste por um lado, e por outro amarramos a selete. Subimos um pouco a haste pelo controle remoto e colocamos uma cadeira embaixo de mim. Firme na cadeira, tiramos a corda e montamos o guincho normalmente e pusemos o parafuso no lugar correto dessa vez. No fim, deu tudo certo e fui para a cama no guincho mesmo. Seria interessante que os hospitais e os centros de tratamento médico passassem a adquiri-lo, pois uma das maiores dificuldades encontradas nestes lugares consiste na transferência para se fazer os exames e os tratamentos. Para os cuidadores, o guincho representa um alívio para as suas dores nas costas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Opinião Política - O Totalitarismo do PT

No Brasil, o PT e seu Totalitarismo representam o maior perigo para seu desenvolvimento e sua democracia. Quando se encontra na Oposição, o PT faz o uso da militância para conquistar o poder à força e derrubar o governo, sem medir esforços para isso. Nesse processo, protestos, greves, invasões de terras, pedidos de CPIs, acusações, pedidos de impechment são promovidos pelas suas diversas ramificações: parlamentar, sindical, movimentos sociais e de sem-terra, militante e ideológica. Para chegar a Brasília, o PT cria uma estrutura bem organizada, típicas de quadrilhas. Nela, há a formação de um caixa destinado a arrecadar dinheiro proveniente de prefeituras administradas pelo petismo e com ele a organização da mobilização de todos os seus filiados para desestabilizar e derrubar governos e tomar o poder. Quando governo, o PT busca implementar um regime de cunho socialista e se manter no poder utilizando-se de todas as armas proporcionadas pelo Estado. De início, para se legitimar no poder, se alia aos políticos tradicionais e à oligarquia, por um lado, e aos empresários, ao mercado e aos investidores internacionais, por outro, para dar um ar de moderação diante de seu discurso esquerdista e acalmar o mercado. A partir daí, vai implementando aos poucos, sob disfarce, com tom moderado, voltando atrás quando necessário e se aliando ao mercado seu projeto de revolução socialista. Paralelamente, vem a fase do inchaço da máquina do Estado com a nomeação política ou por meio de concursos públicos fraudulentos de militantes, sindicalistas, movimentos de sem-terra, movimentos sociais, grupos guerrilheiros, traficantes de drogas, simpatizantes e ONGs, tornando o Estado fortemente politizado. Na política externa, há uma aproximação cada vez mais progressiva com líderes controversos como Hugo Chávez, Evo Morales e Mahmoud Amajinejad, países totalitários e apoiadores do terrorismo, processo esse que de início não é perceptível, mas que a cada dia fica mais evidente. Uma vez no controle do Estado, o PT vai destruindo a democracia por meio de censura, perseguição política, aparelhamento da Polícia Federal, mensalões, medidas provisórias, desprestígio do Legislativo e nomeações do Judiciário. E quando chega o período de eleições, há um poderoso aparelhamento do Estado, como ficou evidente nos episódios de dossiês, quebras de sigilos, ataques de grupos criminosos, vazamentos e controle de recursos do orçamento, numa clara tentativa de eliminar a oposição e se perpetuar no poder. As críticas citadas são feitas ao Totalitarismo do PT, mas elas podem ser estendidas a outros partidos de Esquerda uma vez que eles defendem os mesmos pontos de vista e mesmas metodologias, embora tentem disfarçá-los. Nesse grupo se encontram, o PT de Dilma Rousseff e Luis Inácio Lula da Silva, o PSB de Ciro Gomes e Eduardo Campos, o PDT de Paulinho da Força e Cristóvam Buarque, o PC do B de Aldo Rebelo e Netinho de Paula, o PSOL de Heloísa Helena e Plínio de Arruda Sampaio, o PSTU de José Maria, o PCB de Ivan Pinheiro e o PCO de Rui Costa Pimenta.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Opinião Política - A Droga Vermelha

Muitos dizem que o Comunismo e o Socialismo tiveram seu fim com a queda do Muro de Berlim e com a derrocada na União Soviética. É fato reconhecido na História que a partir desses dois eventos, houve a bancarrota dos regimes comunistas no Leste Europeu e o fim do uso do termo Comunismo no vocabulário mundial. No entanto, afirmo neste artigo que ele, ou pelo menos o seu fantasma, continua existindo, influenciando a política e a economia mundiais, assumindo nova roupagem, tendo um novo país como líder, usando novas metodologias e mecanismos de funcionamento e gerando medo e terror por onde passa. Oficialmente, alguns países ainda vivem sob o regime comunista ou socialista. China, Cuba, Vietnã, Coréia do Norte e Laos ainda mantém o termo ´´popular´´ em seu nome oficial e na sua bandeira. Nestes países, não há democracia, liberdade de expressão, de imprensa e de pensamento, há perseguição religiosa, às oposições e às minorias, os direitos humanos são violados de forma brutal e toda a sociedade é fortemente controlada pelo Estado, especialmente a economia. A principal potência que lidera hoje o comunismo mundial é a China. O crescimento astronômico da economia chinesa, a invasão de seus produtos no mercado mundial, a expansão do país e de suas empresas nos quatro cantos do planeta, a sua política de enfrentamento do Ocidente nas discussões internacionais e sua imensa capacidade bélica, a credencia no papel de líder mundial do comunismo, de fiadora dos diversos regimes totalitários espalhados no planeta. Do papel da China de fiadora do totalitarismo, compreende-se o porquê da sobrevivência política de Chávez na Venezuela e dos irmãos Castro em Cuba, apesar da crise enfrentada por esses e do despreparo. Em alguns casos, o comunismo está associado ao terrorismo e ao narcotráfico. Grupos terroristas que cometem atentados contra o governo para implantar um regime comunista, se sustentam com recursos oriundos do tráfico de drogas e da conivência de governos aliados refletida na ausência de políticas eficazes de combate as drogas. Assim, as FARC da Colômbia, o Sendero Luminoso do Peru, o PCC e o Comando Vermelho do Brasil, grupos maoístas da Ásia tem no narcotráfico sua fonte de recursos e nos países de governos esquerdistas proteção no processo de se implantar o comunismo. No comunismo moderno, uma nova metodologia usada para controlar a sociedade e calar a oposição tem sido empregada. Trata-se do uso da tecnologia, do consumismo e do estímulo a busca e consumo desenfreados de produtos ditos ´´modernos´´ como arma. Essa técnica consiste no lançamento pelo governo, em associação com algumas empresas, de ondas, ideologias, padrões sociais ou ´´modas´´ na sociedade, que a leva a uma corrida desenfreada por estes produtos ou padrões sociais e comportamentais. Isso leva a uma corrida na sociedade para se adequar a uma onda inventada e a uma exclusão social daqueles que não conseguem se adequar a ela. O governo usa essa invenção de ideologia como forma de esconder seus defeitos e seu caráter totalitário, destruir a consciência política e o senso crítico da população e isolar e eliminar a oposição. O comunismo deixa de usar a doutrinação e o atraso tecnológico típicos dos velhos regimes e passa a se associar com a tecnologia moderna e com o consumismo como arma e disfarce. O comunismo assume hoje um caráter moderado e disfarçado para assumir o poder de forma democrática e ao chegar no poder implantar o comunismo aos poucos, sob a forma de reformas e sem o uso de armas. Esse comunismo moderado no fundo é o programa político de todos os partidos de Esquerda, seja do estilo chavista ou lulista. Nessa lógica, pode-se afirmar que os Estados Unidos sob Barack Obama se encontram na esfera de influência do neocomunismo. Assim, os Estados Unidos, a China, a Rússia, a Venezuela, o Irã, as ditaduras árabes e as ditaduras africanas se encontrem no campo neocomunista. Enfim, existe atualmente uma rede global interligando a China, grupos terroristas, países totalitários, instituições corruptas, máfias, tráfico de drogas, países árabes, empresas, doações, partidos políticos, financiamentos, ONGs e movimentos sociais que visa implantar um governo totalitário mundial, nos moldes sonhados por Adolf Hitler e Josef Stalin.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Opinião Política - O Governo Yeda

O governo de Yeda Crusius do PSDB no Rio Grande do Sul vive sob a ameaça constante do Totalitarismo do PT e da chamada Esquerda e do Fisiologismo do PMDB e de partidos políticos tradicionais. O governo de Yeda Crusius trouxe inúmeros avanços e benefícios para a população do Rio Grande do Sul. Pela primeira vez em 30 anos, o Estado saneou as suas contas, zerando o seu déficit histórico, uma herança dos governos anteriores, representados especialmente nas figuras de Getúlio Vargas, de Leonel Brizola e do PT, que gastavam mal e em excesso, deixando o Estado profundamente endividado. A partir dessa medida, o governo gaúcho recuperou a credibilidade, recebeu elogios por parte do BID e outros bancos internacionais e por não haver déficit, retomou os investimentos na saúde, educação e em estradas, gerando mais desenvolvimento. Apesar disso, o governo de Yeda Crusius enfrenta uma das maiores crises políticas que já se viu no Brasil. Já antes de assumir o cargo de governadora, logo após ser eleita em 2006, muitos secretários abandonaram seu governo em protesto contra seu projeto de aumento e criação de novos impostos, que sofreu uma dura derrota ao ser submetido a votação pelo Legislativo estadual. O seu vice-governador Paulo Feijó do DEM rompe politicamente com a governadora, também em protesto ao projeto alegando que a medida prejudicaria os produtores rurais. Em seguida, por pressão do PT e do PSOL e pela chantagem feita pelos seus aliados do PMDB, são abertas várias investigações e CPIs para investigar supostos atos de corrupção cometidos pela governadora. Para esquentar a crise, seu vice Paulo Feijó entrega em uma das CPIs algumas fitas contendo gravações de suas conversas com os secretários de Estado, incriminando-os. Muitos deles são afastados do seu cargo. Além disso, o governo Yeda foi marcado por inúmeros protestos e greves organizados pela Oposição, movimentos sociais, sindicatos e grupos de sem-terra pedindo o seu impechment. O governo amarga altos índices de rejeição por parte da população gaúcha e amarga o terceiro lugar nas pesquisas destas eleições, atrás de Tarso Genro do PT e de José Fogaça do PMDB, pondo em risco todos os avanços obtidos até agora e gerando temores de retrocesso. Ora, até agora fizeram-se inúmeras investigações para apurar irregularidades cometidas por Yeda Crusius, no entanto, nenhuma irregularidade foi encontrada. A governadora foi considerada inocente diante de todas elas. O PT fez de tudo para desestabilizar seu governo, mas mesmo assim, Yeda Crusius conseguiu zerar o déficit e sanear as contas públicas, fazendo um governo exemplar. O que se vê no Rio Grande do Sul é Totalitarismo do PT e da chamada Esquerda e o Fisiologismo do PMDB e de partidos tradicionais. Por um lado, o PT usa a sua militância para desestabilizar e derrubar o governo de Yeda Crusius para tomar o poder à força, valendo-se de métodos fascistas e nazistas, típicos do Totalitarismo. Por outro lado, o PMDB usa seu poder de barganha, o seu peso político diante das votações e da manutenção da estabilidade, em troca de cargos e de favores políticos, fazendo chantagem política, técnicas típicas do Fisiologismo e Clientelismo. O governo Yeda Crusius tem sofrido pressões políticas porque é um governo sério, honesto e competente, que vem fazendo o que é certo, não se curvando diante de interesses políticos que levam a corrupção.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Opinião Política - Oligarquia de Direita e Populismo de Esquerda

Fazendo-se uma análise e um balanço profundo das diversas tendências políticas que vigoraram no país e das críticas a elas feitas pode-se concluir que no todo a Oligarquia de Direita se sai melhor do que o Populismo de Esquerda. As duas tendências políticas representam as forças do atraso do país e impedem seu desenvolvimento, no entanto, comparando-se as duas, a Oligarquia de Direita gera mais desenvolvimento que o Populismo de Esquerda. Como Oligarquia de Direita no Brasil pode-se compreender os políticos ligados ao regime militar, detentores de grandes latifúndios e grandes empresas, como emissoras de televisão e rádio e jornais, representantes de famílias tradicionais e de grande influência, de pensamento conservador, ligados a Igreja, próximos do coronelismo, do paternalismo, do fisiologismo, do clientelismo, do autoritarismo e do nepotismo e envolvidos em grandes escândalos de corrupção. Fazem parte desse grupo José Sarney, Roseana Sarney e Sarney Filho no Maranhão, Renan Calheiros e Fernando Collor em Alagoas, Jáder Barbalho no Pará, Paulo Maluf em São Paulo e Joaquim Roriz no Distrito Federal. Como Populismo de Esquerda, são denominados os políticos defensores de Fidel Castro e Hugo Chávez, líderes de movimentos sociais, sindicais e agrários, simpatizantes do comunismo, apoiadores de idéias revolucionárias, autoritários, defensores da intervenção do Estado na economia e na sociedade e ‘’defensores dos fracos e oprimidos’’. Nesse grupo pode-se incluir o Totalitarismo do PT, que possui as características descritas acima, mas que busca disfarçá-las e adotá-las de forma moderada. O grupo inclui Luis Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Dilma Roussef e Tarso Genro do PT, Leonel Brizola, Miguel Arraes, Aldo Rebelo, Ciro Gomes, Cid Gomes, Paulinho da Força e Eduardo Campos. Ora, para a Oligarquia de Direita quando fora do Palácio do Planalto, o governo pode adotar qualquer medida desde que não ameace sua área de influência, podendo fazer um acordo de convivência com as oligarquias. Quando o grupo se encontra no poder, há o respeito a democracia e ao mercado, sendo que para o grupo interessa apenas a nomeação de parentes para cargos públicos e a obtenção de benesses e benefícios da máquina do Estado. Não lhe interessa fazer grandes mudanças no país, apenas viver sob a aba do Estado. Já o Populismo de Esquerda e o Totalitarismo do PT possuem um projeto revolucionário de poder, querem implantar uma ditadura comunista no país e não medem esforços para concretizá-la. Assim, quando na oposição, buscam de toda forma desestabilizar e destruir o governo da situação para chegar ao poder. E, ao chegarem ao poder, querem fazer revoluções de cunho comunista no país, usando de todos os métodos para isso, destruindo a democracia e o mercado e esmagando as oposições. Assim, dossiês, aparelhamento do Estado, invasões, associação com traficantes de drogas e grupos terroristas e quebra da institucionalidade fazem parte de sua vida política. Hoje, se vê um fenômeno interessante, no qual o Totalitarismo do PT conseguiu acomodar a Oligarquia de Direita no Estado e vive com este grupo um clima amigável. Mas isto não deve durar por muito tempo, uma vez que, pela lógica, o Totalitarismo do PT busca sempre se expandir para impor uma ditadura comunista, o que necessariamente vai gerar atritos com a Oligarquia de Direita. Um governo de Tecnocratas de Direita ou da Social Democracia são os governos que realmente tem gerado o desenvolvimento no Brasil e consistem no tipo ideal de governo que o país precisa. Mas na falta destes, a Oligarquia de Direita prevalece, é o grupo menos pior.

sábado, 21 de agosto de 2010

Opinião Política - Mitos Sobre Cuba

São muitos os mitos que são espalhados sobre Cuba, que mais parecem fazer parte da propaganda comunista longe da realidade, uma vez que a própria estrutura de um regime comunista não permite ou impede a ocorrência dos mesmos. As críticas feitas neste artigo podem se estender aos Estados totalitários e comunistas como a China, o Vietnã, Mianmar, Arábia Saudita e Irã, e até à Esquerda e a Direita autoritária, uma vez que estas duas tendências políticas podem se confluir. Fala-se que Cuba tem grandes avanços na área de Saúde. Ora, em um país onde a pobreza aflige grande parte da população, há inúmeras restrições às novas tecnologias, como a internet, muitas informações e objetos com origem de países ocidentais e conseqüentemente de países de Primeiro Mundo são censuradas, a liberdade de expressão, de pensamento e as discussões são proibidos e as pesquisas, se é que são feitas, passam sob o controle do Estado nas metodologias e conteúdo, não é possível haver grande desenvolvimento no setor de Saúde, o que desmente o mito do exemplo cubano no setor. Cuba orgulha-se do seu sistema de Educação. Ora, com a censura dos meios de comunicação, o fechamento do país em relação às informações e conhecimentos de origem ocidental, as restrições impostas às novas tecnologias e coisas modernas, a proibição de discussões, da liberdade de expressão e de pensamento, as perseguições políticas aos opositores, a falta de democracia e o controle do Estado da Educação, do que será ensinado nas escolas e do que é proibido de ser discutido impedem o bom desenvolvimento da Educação, levando a uma tendência de lavagem cerebral e não de busca constante de conhecimento de forma livre e democrática. Na China observa-se umas tendências interessantes. O governo chinês investe forte em educação para gerar crescimento econômico, mas um investimento dirigido politicamente, uma vez que ele prioriza áreas que não geram polêmica, como Tecnologia e Exatas, pois se investir na área de Política e Ciências Humanas, seria uma ameaça ao regime. Em relação às pesquisas nas áreas de Saúde e Ciências Biológicas, é conhecido por todos o desrespeito às regras convencionais sobre a metodologia de pesquisa, envolvendo segurança. Como sinal do totalitarismo que prevalece na China, existe na sociedade chinesa a lógica, estimulada pelo governo, de se priorizar a obtenção de novas tecnologias, objetos modernos e objetos de consumo em detrimento aos conhecimentos ligados a Política, levando a uma exclusão social das pessoas com consciência política. O consumo de novas tecnologias e a corrida pela busca de objetos modernos ofuscando a consciência política e a luta pela Democracia na China. A tecnologia sendo utilizada como instrumento da ditadura neocomunista chinesa, para manter o controle da população pelo Estado, em substituição a doutrinação prevalecente no velho comunismo. Tendo em conta que para haver o desenvolvimento real de uma nação é necessário haver Democracia, pode-se afirmar que Cuba e China caminham no sentido contrário na busca de prosperidade.

Opinião Política - Paquistão: uma Bomba-relógio

O Paquistão representa nos dias atuais uma das maiores ameaças à paz mundial. O Paquistão possui armas nucleares, é uma potência nuclear, constituindo no único país muçulmano a deter essa tecnologia. Teme-se a transferência de tecnologia nuclear para grupos terroristas e países que apóiam o terrorismo. O Taleban tem origem e bases neste país, onde escolas fundamentalistas atuam para recrutar, doutrinar e treinar novos radicais islâmicos para o terrorismo. Quando da invasão da ex-União Soviética ao Afeganistão, os Estados Unidos treinaram, deram apoio financeiro e ajudaram no nascimento de grupos fundamentalistas como forma de combatê-la no país. O mundo desconfia de seu serviço de inteligência, que para muitos faz jogo duplo diante do Ocidente, uma vez que há radicais fundamentalistas islâmicos, muitos com ligação com a Al Qaeda e o Taleban, infiltrados no setor. O terrorista Osama Bin Laden se encontra, segundo informações secretas, na fronteira caótica entre Afeganistão e Paquistão, nas montanhas da região, rota do tráfico de ópio, com apoio e consentimento de parte do serviço secreto. O país foi protagonista do escândalo da venda ilegal de informações sobre como se obter tecnologia capaz de produzir a bomba atômica para países suspeitos como a Coréia do Norte, no qual um cientista responsável pelo setor, o pai da bomba atômica paquistanesa confessou publicamente o episódio. O Paquistão é uma panela de pressão em termos de instabilidade política como mostram o conflito da Caxemira, as tensões com a Índia, o atentado que culminou na morte de Benazir Bhuto antes de assumir a Presidência, os conflitos étnicos e o mega atentado terrorista em Mumbai na Índia no qual ficou comprovada a participação de membros do serviço secreto do Paquistão no episódio. Diante dessas evidências, seria interessante considerar a hipótese defendida por alguns políticos norte-americanos de se haver uma ocupação dos Estados Unidos no país como forma de evitar que a bomba-relógio paquistanesa exploda, haja visto as falhas, a incompetência e a conivência para com grupos terroristas e Estados totalitários das organizações internacionais como a ONU.

domingo, 8 de agosto de 2010

Opinião Política - Falha das Organizações Internacionais

Nas diversas crises políticas que se vê nos dias recentes no cenário internacional, constata-se os seguintes fenômenos: a ineficiência e a incapacidade das organizações internacionais de resolve-las e principalmente uma tendência das mesmas de serem coniventes e fecharem os olhos para com Estados violadores das leis internacionais, totalitários e apoiadores do terrorismo. No fim, todas as medidas adotadas pelas organizações internacionais acabam por beneficiar os Estados ou grupos promotores do totalitarismo e do terrorismo em detrimento dos Estados democráticos. Esse fato é explicado pelos princípios gerais que norteiam essas organizações internacionais, principalmente pelo fato de elas adotarem a tese de que elas devem focalizar o sistema internacional de Estados, o entendimento e o diálogo entre Estados, mas não as fontes que de fato tem gerado o desentendimento entre Estados. O mais importante para as organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos, a Liga Árabe e a União Africana é manter o diálogo, o bom entendimento e as relações diplomáticas entre dois Estados em litígio, mas não resolver efetivamente o litígio e suas origens. A seguir serão apresentados alguns exemplos que ilustram claramente a conivência das organizações internacionais para com o totalitarismo e o terrorismo. Na crise entre Colômbia e Venezuela, o governo colombiano acusa e apresenta dados que provam que a Venezuela abriga, apóia e sustenta as FARC. Diante do impasse, a OEA intervém no conflito e após promover o dialogo, o bom entendimento e o restabelecimento das relações diplomáticas entre eles se dão por satisfeitas, esquecendo que é a Venezuela que é a origem do conflito ao dar suporte as FARC e que a Colômbia se desentendeu com o vizinho por se sentir ameaçada e por legitima defesa, fazendo com que a crise se repita no futuro. Na crise entre Israel e Líbano e na crise da Faixa de Gaza, a ONU interviu para se acabar com a violência na região e se deu por satisfeita, esquecendo-se que a violência é provocada pelo Hamas e Hesbolah, que com seus ataques obrigam Israel a se desentender e a usar a violência como legitima defesa. Na crise do Irã, a ONU busca apenas o fim das tensões e das hostilidades entre EUA e Irã, mas não o desarmamento nuclear do Irã e o fim do apoio iraniano ao terrorismo, medidas que de fato poriam fim as hostilidades e que são as causas das tensões. Assim, diante desta falha das organizações internacionais só resta aos Estados democráticos agirem por conta própria e ignorá-las para se defender.

Opinião Política - Crise do PSDB

Embora não se saiba ainda o resultado das eleições presidenciais deste ano e seja difícil fazer uma previsão sobre o vencedor do pleito, se José Serra ou Dilma Roussef, uma coisa não se pode negar: o PSDB, desde 2002, vive uma crise interna e de identidade ideológica, que se evidencia em diversos fatos, em especial, durante o governo Lula e nesta campanha eleitoral e tem diversas explicações. Após a crise que se abateu sobre o governo Fernando Henrique Cardoso, no fim de seu governo depois de anos de avanços decorrentes do Plano Real e da política de privatizações, tem sido comum no partido, os caciques buscarem se desvincularem de seu nome. Assim, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves tentam se diferenciar de Fernando Henrique Cardoso e seu legado. Com a vitória e a chegada ao poder de Luís Inácio Lula da Silva e do PT, este soube fazer uma habilidosa articulação política na qual se apropriou do discurso tucano da estabilidade econômica e juntou com o discurso petista das políticas sociais, criando um discurso imbatível e que faz Lula ser bem visto pelo empresariado e a população de baixa renda, gerando recordes na sua taxa de aprovação e alta popularidade, esvaziando o discurso do PSDB. O controle da máquina do governo pelo PT e as dificuldades decorrentes de um partido de oposição, com poucos recursos, em enfrentar um partido governista dotado de alta popularidade e detentor de muitos recursos e de uma máquina publicitária agrava a situação. Nesta campanha eleitoral, a individualidade, a divisão e os interesses particulares dos caciques tucanos tem prevalecido sobre os interesses partidários, não está havendo uma articulação política conjunta, fundamental numa campanha política, haja visto o desenrolar da questão da escolha do vice de José Serra, a forma como foi conduzida esta escolha, a recusa de Aécio Neves em se-lo e o fraco empenho nesta campanha eleitoral de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso a favor da candidatura de José Serra. O PSDB tem sofrido acusações por parte do DEM, seu aliado tradicional, de arrogância e atropelo aos aliados onde os dois partidos governam coligados e na tomada de decisões, como ficou evidente na crise causada pela escolha do senador Álvaro Dias para compor a chapa de José Serra, fato que quase levou ao rompimento da tradicional aliança entre PSDB e DEM. Por fim, a crise se dá no campo das ideologias políticas, uma vez que com o governo Lula houve uma maior aproximação ideológica entre o PT e o PSDB, onde o PT se aproximou do Centro e o PSDB por ser social democrata se define como de Centro-esquerda, mesma denominação feita ao PT, fazendo com que os programas de governo do PT e do PSDB sejam semelhantes, tornando o discurso do PSDB vazio, uma vez que os dois partidos tem mesmo pensamento político, não havendo a necessidade de se mudar o partido governista. Enfim, o PSDB aos poucos tem perdido a sua identidade política e seu discurso diferenciador, está havendo uma aproximação entre o PT e o PSDB, e uma vez que eles se aproximam cada vez mais e são denominados de centro-esquerda, constata-se uma vez mais que está faltando espaço para a Direita no cenário político brasileiro, uma força capaz de evitar essa união tucano petista, união essa que pode por fim as discussões políticas no Brasil.

sábado, 7 de agosto de 2010

Opinião Política - Nova Guerra Fria

Hoje, no mundo, vive-se uma espécie de nova Guerra Fria, na qual se encontram de um lado os Estados Unidos e de outro a Rússia e a China, cada lado adotando políticas diferentes, concorrentes e rivais. Politicamente, os Estados Unidos são uma democracia, tem eleições livres, há alternância de poder, os direitos humanos são respeitados, há liberdade de expressão, de pensamento, de internet e de imprensa, há oposição e não há perseguição política. Já na Rússia e na China, não há democracia, praticamente não há eleições livres, nem alternância de poder, a internet, a imprensa, os meios de comunicação são controlados pelo governo, as oposições e minorias são duramente perseguidas e reprimidas, e não há democracia. Em termos econômicos, nos Estados Unidos, a economia de mercado funciona normalmente. Já na Rússia e na China, o Estado tem forte presença na economia, as estatais tem grande força e medidas estatizantes tem sido adotadas recentemente. No cenário internacional, são inúmeros os exemplos de conflitos entre estes atores. Nas crises da Coréia do Norte, do Irã, do Sudão e do Oriente Médio, enquanto os Estados Unidos defendem medidas duras contra esses países, Rússia e China são favoráveis a medidas brandas, visto que os apóiam, dão suporte e até sustentam esses países e suas políticas. No Conselho de Segurança da ONU, esse conflito decorre do fato de Estados Unidos, Rússia e China serem membros permanentes e deterem o poder de veto, havendo na prática a anulação das medidas a serem tomadas pelo órgão. Nas discussões sobre democracia, intervenção e direitos humanos, Estados Unidos defendem a tese da universalidade desses valores para justificar uma possível intervenção no país em discussão e a imposição de valores ocidentais, enquanto Rússia e China, por também serem totalitários, defendem a tese da soberania, da cultura e das particularidades de cada nação para condenarem a intervenção e a imposição de valores. Na Ásia Central, tem havido conflitos crescentes entre Estados Unidos e Rússia na região, em busca de influencia política, bases aéreas, rotas e os ricos poços de petróleo, como ilustram os conflitos na Geórgia, Quirguistão, Ucrania e Chechenia. A expansão da OTAN e da União Européia, no Leste Europeu, área que viveu décadas sob o guarda-chuva da ex-União Soviética e do comunismo, incomoda Moscou. Estados Unidos e Rússia competem em relação a armas nucleares e ao escudo anti-mísseis. Já com a China, a questão de Taiwan, a questão do Tibete e a política industrial e de meio ambiente são assuntos polêmicos. Além dessa lógica clássica de rivalidade, existe a rivalidade regional, na qual uma potencia totalitária de cada região apoiada por Rússia e China, ou elas mesmas, compete com os Estados Unidos e uma potencia democrática da mesma região, em busca de influência política. Assim, na América Latina existe a tensão entre Venezuela e Estados Unidos e Colômbia, na África a tensão entre Zimbábue e África do Sul e Estados Unidos, no Oriente Médio a tensão entre Irã e Israel e Estados Unidos, na Ásia a tensão entre a China e Japão e Estados Unidos e na Europa a tensão entre Rússia e Reino Unido e Estados Unidos. Essa lógica que nos remete aos tempos da Guerra Fria, tem sido nos últimos anos a base das Relações Internacionais.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Opinião Política - Totalitarismo: o Maior dos Males

A História e a Teoria Política provam que o totalitarismo é a pior coisa que existe no mundo, um mal que deve ser evitado ao máximo e combatido a qualquer custo. No regime totalitário não há eleições livres, nem alternância de poder, o partido único prevalece, as oposições são fortemente reprimidas, perseguidas e torturadas, não há liberdade política, religiosa, de expressão e de pensamento, a mídia, a internet e a imprensa são controlados pelo governo, as escolas, os grupos organizados e a mídia não educam e nem informam, mas fazem lavagem cerebral e formam militantes e terroristas, a polícia é política, a sociedade é controlada e nada escapa aos olhos do governo. O totalitarismo é um caminho sem volta ou de difícil retorno uma vez que busca controlar a massa pobre, analfabeta, ignorante e menos favorecida usando-a como massa de manobra e quando já conquistou todo o aparato estatal e a máquina do governo, passa a fazer o aparelhamento do Estado, usando todas as suas instituições como arma política contra as oposições e a favor do grupo que se encontra no poder, tornando árduas a luta e a resistência política. Além disso, o totalitarismo é expansionista, não se contenta em se instalar em apenas um único país, ao se consolidar num país, ele busca interferir nos demais para instalar um regime semelhante e satélite, seja por invasão, apoio as oposições e grupos dissidentes, financiando golpes de Estado, promovendo ajuda econômica, internacionalizando empresas e até via terrorismo, por isso a relevância dada ao incremento bélico. No cenário internacional, quando se discute sobre um país totalitário, há sempre a discussão sobre a pertinência de se haver nele uma intervenção ou não dos Estados Unidos ou da comunidade internacional para mudar o regime. Rússia e China, por também serem totalitários, e os maiores advogados do totalitarismo, sempre advogam a tese da soberania de cada país, na qual cada país tem uma cultura particular, adota o regime político mais adaptado a essa cultura particular e que uma intervenção representa uma violação da soberania, sendo isso um desrespeito as leis do Direito Internacional. Os Estados Unidos, sob o governo do Partido Republicano, e tendo em vista a nulidade do poder de intervenção da comunidade internacional, sempre pregam a intervenção militar para levar a democracia ao país totalitário e derrubar seu governo, uma vez que para os norte-americanos o totalitarismo representa um mal maior que a perda da soberania. A História mostra que todos os países totalitários que sofreram uma intervenção militar dos Estados Unidos, se tornaram democracias prósperas e estáveis em termos políticos e econômicos, tendo valido a pena, após duras e longas batalhas, como ilustram os casos da Alemanha nazista e do Japão pós Segunda Guerra Mundial. É certo que os Estados Unidos apóiam e sustentam alguns regimes totalitários para defender seus interesses, mas onde eles fizeram uma intervenção militar e implantaram a democracia, o resultado foi positivo. Diante dessa tendência, pode-se afirmar que apesar da polêmica e das imensas dificuldades enfrentadas pelos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, a continuidade dessas operações, após dura e longa batalha, deve levar o desenvolvimento, a democracia e o bem-estar a esses países que viveram muitos anos sob o totalitarismo de Saddam Hussein e do Talibã respectivamente, a pior coisa da Política.

Opinião Política - A Favor de Israel

No conflito e tensão entre Israel e Palestina e os países árabes que assola há muitos anos o Oriente Médio, Israel é a maior vítima. Comparando-se os regimes de Israel, Palestina e países árabes podemos fazer muitas constatações. Politicamente, Israel é uma democracia, tem liberdade de expressão, de opinião, de pensamento e de imprensa, os direitos humanos são respeitados, tem parlamento, eleições livres e oposição, não há perseguição política, religiosa e nem às minorias inclusive de origem muçulmana, árabe e palestina, que em Israel e apesar do conflito tem garantidos o acesso a saúde, emprego, educação e demais serviços básicos, inclusive representação no parlamento, como qualquer cidadão israelense, desde que não tenham vínculos com o terrorismo, a religião não interfere no Estado, não tem o fundamentalismo, o islamismo pode ser exercido livremente e tem apoio dos Estados Unidos. Já na Palestina e nos países árabes, os líderes não são eleitos pelo povo, não há o costume de se exercer a democracia, as mulheres não têm liberdade, há perseguição às minorias especialmente judeus e israelenses, a repressão é violenta, grupos terroristas são tolerados e até apoiados pelo governo como o Hamas e o Hesbolah, o fundamentalismo islâmico molda a sociedade e o Estado, a imprensa é fortemente controlada e têm o apoio da China e da Rússia. As condições socioeconômicas de Israel são de Primeiro Mundo, com educação e saúde de qualidade e boas universidades, Israel possui um ótimo sistema de inteligência e segurança, aperfeiçoados pelos atentados terroristas, e a tecnologia israelense é de ponta, isso tudo apesar de ser um país pequeno e localizado no deserto, de onde nasceu uma rica agricultura com a implantação de um sistema de irrigação. Já nos países árabes, apesar de serem os maiores produtores de petróleo e de possuírem grandes castelos e califados ornados de ouro e muito luxo, essa riqueza se restringe apenas aos reis, sultões e suas famílias, a população convive com a pobreza, a destruição, o analfabetismo, o subdesenvolvimento, a tirania, a corrupção, a fome e a miséria, tornando-os redutos de grupos terroristas e escolas fundamentalistas islâmicas, que recrutam seus militantes da população para servirem de exército e homem-bomba. Em relação a História, sempre prevaleceu a lógica de os países árabes atacarem primeiro Israel para depois este responder de forma desproporcional cometendo a morte de milhares e anexando territórios dos árabes, expandindo sua extensão territorial, mas sempre depois de serem atacados e provocados e sofrerem um atentado terrorista, em legítima defesa. Lógica que prevalece nos dias atuais, onde Israel revida os ataques do Hamas e do Hesbolah com bombardeios e ataques aéreos violentos. Existe no mundo hoje uma tendência mundial da mídia, da imprensa, da intelectualidade e das organizações internacionais de se criticar Israel e ignorar seu lado e sempre colocar os árabes como vítimas. Acusam Israel de crimes de guerra, crise humanitária, genocídio, desrespeito aos direitos humanos e condenam o muro israelense para conter o terrorismo, mas escondem as atrocidades cometidas pelos países árabes entre eles e contra o próprio povo, esquecendo por exemplo do massacre dos curdos pelo regime de Saddam Hussein no Iraque e dos conflitos sociais decorrentes da crise dos refugiados palestinos na Jordânia. A História e os fatos comprovam que a razão está com Israel.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Opinião Política - Irã: um Perigo

Uma das maiores ameaças mundiais atualmente consiste na obtenção de armas nucleares pelo Irã e suas possíveis conseqüências, que são incalculáveis. Como se sabe, o Irã é uma teocracia, é um regime anti-democrático, lá há perseguição política e religiosa, a oposição e as minorias são reprimidas, não há respeito aos direitos humanos, o fundamentalismo religioso prevalece, a religião molda toda a sociedade, as eleições são de fachada e fraudulentas e moldadas pelos interesses dos aiatolás, como a que reelegeu Ahmajinejad, está se tornando uma potência regional no Oriente Médio, tem apoiado e financiado grupos terroristas como o Hamas, o Hesbolah, interfere internamente nos países da região para aumentar sua influência, como no Iraque, na Síria e no Líbano, tem laços com a Venezuela, Bolívia e Equador, recebe apoio e proteção da Rússia e da China, não respeita as decisões da ONU, vive constantemente em atrito com Israel, Estados Unidos e o Ocidente, seu presidente Mahmoud Ahmajinejad é um líder radical e populista, defendeu em discurso a destruição e eliminação do Estado de Israel, negou o Holocausto e faz discursos polêmicos incitando o ódio e a intolerância. Diante de um regime nebuloso e obscuro que apóia grupos terroristas e de um presidente que faz apologia ao ódio contra Israel, é fácil de imaginar o que pode acontecer se este venha a adquirir a capacidade de produzir armas nucleares gerando um futuro de muitas incertezas no mundo.

Entender Política - Esquerda e Direita

Para o bom entendimento básico da Política, existe a divisão básica entre Esquerda e Direita, que uns a aceitam e outros a consideram ultrapassada diante das grandes transformações sociais dos últimos anos. Mesmo assim, essa divisão tem importância uma vez que sem ela torna-se difícil para se compreender os assuntos políticos. É necessário ter em mente que estes dois conceitos assumem diversas formas, umas mais radicais e outras mais moderadas, com mistura entre seus pressupostos, sendo que a seguir será apresentada uma idéia geral destes conceitos. A Esquerda corresponde aos defensores de idéias de tendências socialistas, tais como o igualitarismo, a distribuição de renda, a justiça social, a intervenção do Estado na economia, o fim ou a atenuação das diferenças entre as classes sociais, a defesa da tese de que os problemas sociais levam a um aumento da criminalidade e que a assistência social seria a forma de combatê-la, o protecionismo, a defesa da greve e da guerrilha como meios de se combater as injustiças sociais se necessário, a reforma agrária, a nacionalização e estatização das empresas estrangeiras, o aumento de impostos para as classes mais abastadas, os programas sociais, a socialização da economia e dos meios de produção e o sindicalismo. Tem como base a ex-União Soviética, a China, o Estado, o comunismo, os trabalhadores e os sindicatos. A Direita defende idéias de tendência liberal e conservadora, tais como a propriedade privada, a manutenção da ordem, a tese de que o caráter das pessoas é a causa da criminalidade sendo a polícia o instrumento para combatê-la, a iniciativa privada, a redução da interferência do Estado na economia, as privatizações, a redução de impostos, a economia de mercado, o trabalho como forma de diminuição das diferenças sociais, a tese de que as diferenças de classes sociais sempre existiu no mundo, a família, a religião, a política anti-imigratória. Tem como base os Estados Unidos, a iniciativa privada, o capitalismo, os empresários e as empresas. De maneira simplista, a divisão entre Esquerda e Direita assume a forma descrita acima, a partir dela se desenvolve uma enormidade de variedades de conceitos, como a social democracia, o centro, a democracia cristã, a centro-esquerda, a centro-direita, a extrema-esquerda, a extrema-direita, todas elas baseadas nos conceitos Esquerda e Direita.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Acessibilidade - Breve História dos Deficientes Físicos

Com o passar dos anos a vida do deficiente físico tem se tornado cada vez melhor, mas para isso a luta, a persistência, a coragem, a resistência, a busca constante de seus direitos e a força de vontade são fatores vitais e se houve avanços, há ainda muitos desafios a enfrentar. Antigamente, quando uma família tinha um filho deficiente físico, este era entregue a uma igreja ou abandonado nas ruas. Ter um filho deficiente físico era motivo de vergonha, incômodo, estorvo, aberração e maldição e muitas famílias simplesmente o rejeitava. Era comum as famílias o esconderem, pô-lo num quarto escondido ao receberem visitas em casa, trancarem-no em casa e impedi-lo de sair de casa, seja por puro preconceito ou como forma de protegê-lo. Muitos pais tinham vergonha de aparecer em público com o filho deficiente físico. Com o tempo, eles passaram a poder sair de casa, mas a dificuldade das pessoas de se relacionar, de saber o modo de tratar ou o simples preconceito para com o deficiente físico e a falta de uma infra-estrutura adaptada para essa população passaram a ser os desafios, após a aceitação da família. É comum as pessoas chamarem os deficientes físicos de ‘’Aleijados’’, discriminá-los, negar ajuda e nos lugares não haver ruas, calçadas, rampas e banheiros adaptados. Esse desafio tem sido superado aos poucos. A busca de emprego pelos deficientes físicos tem sido o desafio atual. As empresas simplesmente não os contratam alegando os custos empresariais e econômicos, o que tornou necessário a imposição de cotas por parte do governo às empresas para os contratar. Muitas empresas ainda não cumprem a lei de cotas, seja por desconhecimento, por estarem em processo de adaptação ou simplesmente pelos custos acarretados. Hoje, há deficientes físicos atuando na atividade política, nas empresas, nas faculdades, eles saem mais, o uso de novas tecnologias, do computador e da internet tem facilitado suas vidas, já existem legislações e cartilhas sobre essa população e foram criadas secretarias de governo especializadas. Eles conquistam seu espaço, participam ativamente da sociedade e enfrentam as dificuldades de frente. Muitas barreiras foram superadas pelos deficientes físicos, há muitas outras que precisam ser superadas, mas para isso é necessário muita luta na busca de seus direitos e pela sua inclusão social.

Opinião Política - A Importância de Obama e da Copa

A eleição de Barack Obama a presidente dos Estados Unidos e o sucesso da realização da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul foram eventos importantes para o movimento negro e significaram grandes avanços para a sociedade. Os Estados Unidos é a maior potência mundial, aquele que se torna o presidente desta nação assume o papel do homem mais poderoso do planeta, todos os presidentes norte-americanos até então foram de origem branca, houve durante sua história exploração e escravidão da mão-de-obra negra e perseguição e negação de direitos aos negros, inclusive com a existência de um grupo racista e violento o Ku Klux Klan que visava o extermínio da população negra, e foi preciso o engajamento do movimento negro e de seu principal ícone Marthin Luter King para haver maior reconhecimento desta população. Diante disso tudo, apenas a vitória de Barack Obama tem significado especial, embora não se possa fazer ainda uma avaliação precisa de seu governo. Em relação a Copa da África do Sul, houve no início muitas dúvidas sobre a capacidade e viabilidade de se realizar um evento dessa magnitude em um país do continente africano. Como se sabe a África do Sul sofreu a colonização européia, é um país de um continente onde a pobreza extrema prevalece e viveu muitos anos sob o regime brutal de segregação racial do apartheid no qual a luta e a resistência de Nelson Mandela foi fundamental para pôr fim a essa tirania. Para uma população que sofreu durante toda a sua história de escravidão, colonização, exploração, preconceito, perseguição, segregação, pobreza, subdesenvolvimento, ditaduras e negação de direitos, a eleição de um negro para presidente dos Estados Unidos e a realização com sucesso de uma Copa do Mundo na África representam uma ponta de esperança para um povo tão sofrido.

Graduação

Abaixo você pode observar momentos especiais de minha Graduação.





Resumo da Monografia

Foi adotado como tema de monografia Os Contenciosos Diplomáticos Atuais Entre Estados Unidos e Venezuela na América Latina. De início, houve um breve histórico da Venezuela. Simón Bolívar fora sido o principal responsável pela independência venezuelana. Com a descoberta e exploração dos primeiros poços de petróleo houve inúmeras transformações no país como a urbanização de cidades. A maior parte das riquezas geradas pelo petróleo sustentava ditaduras e as elites e não se destinava em sua totalidade para a população mais pobre, apesar de melhorar de modo geral suas condições socioeconômicas. Em seguida, foi analisada as causas que levaram a ascensão de Hugo Chávez na Venezuela. Com a choque do petróleo, a inflação e a crise da dívida externa, houve profunda crise social no país e na América Latina. Para conter a crise, foi elaborado por Ronald Reagan e Margareth Tatcher e recomendado que os países latino-americanos adotassem o Consenso de Washington e o neoliberalismo, um pacote de medidas que incluía a liberação do comércio internacional, as privatizações de empresas estatais, a quebra dos monopólios estatais, a redução do Estado da economia, o fim do protecionismo, a flexibilização das leis trabalhistas, a desvalorização da moeda, a repressão aos sindicatos e a desregulação do sistema financeiro. Alguns países adotaram as medidas de forma moderada e outros de forma radical. No entanto, as medidas adotadas não deram certo, aprofundando ainda mais a crise social gerando o aumento da pobreza, o desmonte dos serviços públicos, o desequilíbrios na balança comercial, manifestações violentas e a queda de presidentes. Neste contexto, Chávez assume o poder e vai implantando políticas estatizantes, autoritárias e anti-democráticas, tais como as nacionalizações de empresas, a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, o fechamento de emissoras de televisão e a intervenção do Estado na economia. Diante da crise e com a interferência de Chávez, foram eleitos governos esquerdistas na região, onde houve a adoção do neoliberalismo de forma moderada a centro-esquerda assumiu o poder, já onde foi adotado o neoliberalismo radical a esquerda venceu. A partir disso, Chávez se tornou na maior liderança da América Latina e passa a rivalizar com os Estados Unidos no exercício de influência na região. Passa a haver um paralelismo, no qual quando os Estados Unidos lançam uma iniciativa na região, Chávez lança uma iniciativa rival. Assim, Chávez cria a ALBA para contrapor a ALCA dos Estados Unidos e isso se repete nos demais temas. O conflito atinge o auge durante o governo de George W. Bush e se distende no governo de Barack Obama.

Discurso de Agradecimento

Dia 4 de dezembro pude finalmente realizar o sonho de terminar a faculdade. Apesar de enfrentar diversas barreiras como as dificuldades geradas pela distrofia muscular, alguns problemas relacionados ao transporte, a falta de acessibilidade para deficientes físicos em certos lugares, alguns momentos de desânimo e desesperança e alguns preconceitos pude realizar essa conquista. Mas para isso tive que contar com o apoio de muitas pessoas. Gostaria de agradecer a todos que me apoiaram, em especial a minha mãe Ayaka por ter me dado todo suporte necessário para a realização dessa conquista, sem ela isso não se concretizaria. Aliás, ela mereceria receber um diploma, pois sempre me acompanhou diariamente nesses quatro anos, chegando até a abdicar de uma parte de sua vida em favor desse meu sonho. E por fim gostaria de passar uma mensagem a todos: que ainda são muitas as barreiras encontradas na sociedade para que um deficiente físico realize seus sonhos, mas que com perseverança e com a ajuda e o apoio de todos eles podem se realizar. Obrigado.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Opinião Política - Risco Dilma

A eleição de Dilma Rousseff para presidente da República representa um retrocesso para a democracia brasileira. O Plano Nacional de Direitos Humanos lançado pelo governo Lula gera temores de autoritarismo haja vista algumas regras contidas nele, tais como a que obriga os fazendeiros que tenham suas terras invadidas a sentarem em mesa de negociação com os invasores antes de se recorrer a polícia, a que exige maior controle governamental do conteúdo transmitido por jornais e emissoras de televisão, a revisão da Lei de Anistia, a que aumenta fortemente a presença do Estado na economia e demais regras que de certa forma controla a sociedade. A política externa brasileira segue rumos obscuros, com a aliança com o Irã, a Venezuela, a Bolívia e Cuba e o apoio as FARC. O governo Lula tem planos de criar novas estatais nas áreas de seguros, banda larga e pré-sal, representando um retrocesso histórico, a volta das estatizações e ameaça aos empresários dos setores. O governo Lula tem usado os recursos dos fundos de pensão para politizar e apoiar companheiros no mercado de aquisição de empresas, ameaçando o livre mercado. O PT tem ligações históricas com o MST, as FARC, a CUT e guerrilhas, organizações que promovem baderna e terrorismo. Dilma Roussef nunca exerceu um cargo executivo, não tem experiência e é uma candidata inventada por Lula. O governo Lula tem criado inúmeros cargos e empregos para servir de cabide de emprego, no qual apenas critérios políticos e partidários são levados em conta. As instituições públicas têm sido usadas para promover perseguição política de adversários do governo, como mostram os casos dos dossiês, do mensalão e quebras dos sigilos de certos órgãos. Sendo o PT o primeiro partido político a adquirir três mandatos consecutivos, obtendo maioria nas duas casas legislativas e analisando seu passado histórico, seria forte a tentação de se propor a realização de uma Assembléia Nacional Constituinte para exercer o controle absoluto da sociedade brasileira tal como ocorreu na Venezuela e que não tem volta.

Opinião Política - Política Externa Bizarra

A política externa do governo Lula se tornou um grande fiasco neste seu último ano de mandato. Nos anos anteriores havia uma ligeira simpatia de Lula para com a Venezuela e seus aliados, o continente africano e as potências emergentes como a China foram escolhidos como aliados de política externa e apesar destes dois fatores, foi mantida uma relação cordial com os Estados Unidos e as grandes potências. No último ano, no entanto, houve enormes erros e equívocos que tornaram a política externa de Lula bizarra e que suscitam dúvidas e incertezas no assunto caso Dilma Roussef seja eleita a nova presidente da República. As declarações recentes de Lula comparando os presos políticos de Cuba a bandidos comuns, a intervenção de Lula na busca de um acordo nuclear fajuto com o Irã, o apoio muitas vezes isolados do Brasil dado ao Irã, a Coréia do Norte, ao Zimbábue e a Venezuela, a miopia do governo brasileiro em relação as FARC durante as tensões entre Colômbia e Venezuela, a abstenção beirando quase a apoio as eleições fraudulentas e violentas do Irã que reelegeu Mahmoud Ahmajinejad, o silencio inicial relacionado ao golpe de Honduras e em seguida o abrigo dado a Manuel Zelaya na embaixada brasileira em meio ao desenrolar da crise política hondurenha, a postura de condenação de Israel apenas durante conflito com Hamas na Faixa de Gaza e a aliança de Lula com Chávez, Morales e Ahmajinejad são exemplos destes equívocos. Diante deste quadro, no que pode se transformar a política externa brasileira num eventual governo Dilma Roussef? Seria um prato cheio para os setores mais radicais do Partido dos Trabalhadores interferirem na política externa brasileira e transformá-la numa coisa bizarra.

Deputado Federal Walter Ihoshi (PSD) e André Hidemi Suegama

William Woo (PPS) e André Hidemi Suegama (PSDB)

Deputado Estadual Jooji Hato (PMDB) e André Hidemi Suegama (PSDB)